domingo, 30 de dezembro de 2018
Feliz Ano Novo! Happy New Year!
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
Pinturas com bancos e duas figuras de Édouard Manet e Claude Monet
Pinturas com bancos e duas figuras de Édouard Manet e Claude
Monet
Veja aqui abaixo as pinturas, suas histórias e biografias dos seus artistas.
Édouard
Manet – In the Conservatory, 1878-1879 – óleo sobre tela – 115 x 150 cm - Alte
Nationalgalerie, Berlin
Aqui, despojada de artifício, uma mulher medita enquanto é
intensamente observada. Essa pintura é uma das obras mais encantadoras de
Manet. Ele retrata uma cena da vida da sociedade de Paris. Manet gostava de
fazer composições com duas figuras, porque isso proporcionava um diálogo
interessante entre os personagens, algumas vezes com cenas dramáticas e
situações psicológicas intrigantes.
A interação de linhas define o trabalho. A mulher tem uma
postura ereta ecoada pelas ripas verticais do banco, e o homem, embora
inclinado para a frente, não quebra essa vertical. O banco continua do lado
direito, reforçando a horizontal e a separação do primeiro plano e o plano de
fundo. As dobras diagonais no vestido da mulher proporcionam algum alívio da
linearidade da composição. "Desenhar não é forma", disse Manet,
"mas o modo como as formas são vistas" e "Mesmo com a natureza,
a composição é necessária". Essas máximas especificam a divergência de
Manet em relação à doutrina impressionista da fidelidade à natureza.
Édouard Manet (Paris, 23 de janeiro de 1832 — Paris, 30 de
abril de 1883) foi um pintor e artista gráfico francês e uma das figuras mais
importantes da arte do século XIX. Manet era filho de pais ricos. Ele estudou
com Thomas Couture. Sua obra foi fundada sobre a oposição de luz e sombra, uma
paleta restrita em que o preto era muito importante, e em pintar diretamente do
modelo. O trabalho do espanhol Velázquez influenciou diretamente a sua adoção
deste estilo. Manet nunca participou nas exposições dos Impressionistas, mas
continuou a competir nos Salões de Paris. Seus temas não convencionais tirados
da vida moderna, e sua preocupação com a liberdade do artista em lidar com
tinta fez dele um importante precursor do Impressionismo. A obra de Manet se
tornou famosa no Salon des Refusés, a exposição de pinturas rejeitadas pelo
Salon oficial. Em 1863 e 1867, ele realizou exposições individuais. Na década
de 1870, sob a influência de Monet e Renoir, ele produziu paisagens e cenas de
rua inspiradas diretamente pelo impressionismo. Ele permaneceu relutante em
expor com os Impressionistas, e procurou a aprovação do Salão de toda a sua
vida.
Esse blog possui mais artigos sobre Édouard Manet. Clique
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Claude
Monet - Camille Monet on a Garden Bench, 1873 – óleo sobre tela – 60,6 x 80,3
cm – Metropolitan Museum of Art, New York
A arte de Monet dependia da observação de seu ambiente e é
sempre autobiográfica. Em suas pinturas, pode-se identificar as estações, o
clima ou, como aqui, a aparência da moda feminina em 1873. A esposa de Monet,
Camille Doncieux, é facilmente reconhecível, assim como seu traje de veludo e
damasco, que lembra muito o visual da primavera de 1873, como publicado na
edição de março do periódico de moda La Mode Illustré.
Camille Monet em um Banco de Jardim é a mais enigmática das
raras pinturas de gênero de Monet. Numerosas interpretações foram geradas. A
pista mais reveladora pode ser biográfica: a morte do pai de Camille em
setembro de 1873. Camille era uma modelo impassível, mas aqui ela transparece a
tristeza, enquanto segura um bilhete em sua mão enluvada. Mais tarde, Monet
identificou o cavalheiro como um vizinho, talvez alguém que veio para oferecer
suas condolências e um buquê consolador. É interessante observar que a pintura
tem um fundo luminoso, com cores ensolaradas, enquanto a área do banco com
Camille está mais escuro, sombreado, talvez assim evidenciando o contraste
entre a vida das outras pessoas e o estado emocional de Camille.
Claude Monet (Paris, 14 de novembro de 1840 — Giverny, 5 de
dezembro de 1926) foi em quase todos os sentidos o fundador da pintura
impressionista francesa, o próprio termo vindo de uma de suas pinturas,
“Impressão, Sol Nascente”. Aos 11 anos, ele entrou na escola secundária das
artes Le Havre. Cinco anos mais tarde, ele conheceu o artista Eugène Boudin,
que lhe ensinou as técnicas de pintura "plein air" e tornou-se seu
mentor. Aos 16 anos, Monet deixou a escola, indo para Paris, onde em vez de
estudar as obras de arte dos grandes mestres, sentava-se à janela e pintava o
que via fora. Aos 28 anos, depois de sair do exército e da guerra na Algéria,
de volta em Paris, estudou os métodos "en plein air", juntamente com
Pierre-Auguste Renoir, Frederic Bazille e Alfred Sisley, e desenvolveu o estilo
de pintura que logo seria conhecido como Impressionismo. Ele exibiu muitas de
suas obras em 1874, na primeira exposição impressionista. A ambição de Monet de
documentar a paisagem francesa o levou a adotar um método de pintar a mesma
cena muitas vezes para capturar a mudança de luz e o passar das estações.
Após a morte de sua esposa Camille por tuberculose depois do
nascimento de seu segundo filho, Monet resolveu nunca mais viver na pobreza
novamente, e estava determinado a criar algumas das melhores obras de arte do
século XIX. Em 1890, ele estava próspero o suficiente para comprar uma casa
grande com jardim em Giverny, onde começou um vasto projeto de paisagismo que
incluiu lagoas com lírios, e que se tornariam o tema de suas obras mais
conhecidas. Em 1899 ele começou a pintar os nenúfares, primeiro em vistas
verticais com uma ponte japonesa como um elemento central, e mais tarde numa
série de pinturas em larga escala que iria ocupá-lo continuamente pelos
próximos 20 anos de sua vida.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Análise da pintura de Edvard Munch – “The Brooch. Eva Mudocci”
Edvard Munch
– The Brooch. Eva Mudocci, 1903 – litogravura - 76 × 53.2 cm – Munch Museum,
Oslo
Análise da pintura de Edvard Munch – “The Brooch. Eva
Mudocci”
Eva Mudocci (Rose Lynton, 1883 a 1953) era uma jovem e
talentosa violinista britânica que Munch conheceu em 1902. Juntamente com a
pianista Bella Edwards, ela excursionou pela Europa dando concertos que lhe
trouxeram renome e aclamação. Edward Munch a conheceu em Paris em 1903. Eva
Mudocci foi apresentada a Munch por seu amigo compositor Frederick Delius.
Munch ficou tão inspirado por ela que fez essa famosa litografia.
Os dois se tornaram amigos íntimos. Inicialmente, o
relacionamento era de natureza erótica, mas com o tempo se tornou mais parecido
com um relacionamento fraternal. De 1902 a 1908, ela foi uma das confidentes
mais próximas de Munch. Mudocci tornou-se uma figura ideal e uma musa para o
artista, e este retrato, com sua atmosfera lírica e ritmos musicais, é sem
dúvida um dos melhores retratos femininos de Munch.
Na litografia, Mudocci está retratada a partir de um ângulo
baixo. Seu cabelo solto e escuro flui livremente em torno de seu rosto pálido.
Seu olhar é baixo e virado para um lado, para algo além da moldura e invisível
para o espectador. O ponto focal para a imagem é o seu broche, que cria um bom
equilíbrio na composição e realça o seu olhar enigmático. O broche foi um
presente do historiador de arte norueguês Jens Thiis em 1901. Mudocci aparece
em outros dois trabalhos que Munch finalizou no mesmo ano: Violin Concert e
Salome.
Eva Mudocci declarou sobre essa litografia: "Ele queria
fazer um retrato perfeito de mim, mas cada vez que ele começava uma pintura a
óleo, ele a destruía, porque ele não estava feliz com ela. Ele teve mais
sucesso com as litografias, e as pedras que ele usou foram enviadas para o
nosso quarto no Hotel Sans Souci em Berlim acompanhadas por uma nota que dizia:
"Aqui está a pedra que caiu do meu coração".
Eva Mudocci com seu violino Stradivarius: “The Emiliani”,
que hoje é propriedade de outra famosa violinista: Anne Sophie Mutter!
Esse blog possui um artigo sobre gravuras, incluindo
litografias. Clique sobre esse link abaixo para ver:
http://www.arteeblog.com/2015/06/gravuras-o-que-sao-os-tipos-e-exemplos_2.html
Edvard Munch (Løten, 12 de Dezembro de 1863 — Ekely, 23 de
Janeiro de 1944) foi um pintor e gravurista norueguês, cujo tratamento intensamente
evocativo de temas psicológicos foram construídos sobre alguns dos principais
dogmas do Simbolismo do final do século 19, e exerceu grande influência no
expressionismo alemão do início do século 20. Munch perdeu sua mãe e irmã
favorita por tuberculose antes de seu décimo quarto aniversário. Tendo
abandonado o estudo de engenharia devido a doenças frequentes, Munch decidiu se
tornar um artista. Seus primeiros trabalhos revelaram a influência dos pintores
plein-ar, como Monet e Renoir. Em 1889, Munch começou a passar longos períodos
em Paris. Exposto ao trabalho de Gauguin e outros simbolistas franceses, Munch
desenvolveu uma linguagem simplificada de cores ousadas e linha sinuosa para
expressar sua visão do sofrimento humano, como a doença e a morte, depressão e
alienação.
Como muitos artistas que amadureceram na esteira do
impressionismo, Edvard Munch começou sua carreira pintando cenas estreitamente
observadas do mundo em torno dele. Mas a obra de Munch assumiu uma ênfase cada
vez mais profunda na subjetividade e uma rejeição ativa da realidade visível. O
estilo único e altamente pessoal que ele desenvolveu para transmitir humor,
emoção, ou memória influenciou fortemente o curso da arte do século XX e, em
particular, o desenvolvimento do Expressionismo. Sobre sua arte, dizia:
"Minha arte é realmente uma confissão voluntária e uma tentativa de
explicar a mim mesmo minha relação com a vida. É, portanto, na verdade, uma
espécie de egoísmo, mas eu constantemente espero que através desta, eu possa
ajudar os outros a alcançar a clareza".
Esse blog possui mais artigos sobre Edvard Munch. Clique
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http://www.arteeblog.com/2017/10/analise-de-scream-o-grito-de-edvard.html
http://www.arteeblog.com/2015/09/a-historia-inspiracao-e-o-local-da.html
http://www.arteeblog.com/2016/06/serie-edvard-munch-estudio-em-ekely.html
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Análise da pintura de Georges Seurat – Bathers at Asnières
Georges
Seurat - Bathers at Asnières, 1884 – óleo sobre tela – 201 x 300 cm – National Gallery
of Art, London
Análise da pintura de Georges Seurat – Bathers at Asnières
Essa foi a primeira das composições em grande escala de
Seurat e é sua tentativa inicial de conciliar o classicismo com abordagens
modernas e quase científicas de cor e forma. Retrata uma área no rio Sena perto
de Paris, perto das fábricas de Clichy que se pode ver à distância. Asnières é
um subúrbio industrial a noroeste de Paris, no rio Sena. Essa pintura mostra um
grupo de jovens trabalhadores aproveitando seu tempo de lazer, no seu dia de
folga, junto ao rio. Os chapéus de palha e coco são pistas para o status desses
homens, assim como suas poses casuais e postura relaxada. Bathers at Asnières
possui um tamanho geralmente reservado para pinturas históricas, que retratam
um momento crucial em eventos mundiais. Usando uma tela tão grande para
retratar homens anônimos, Seurat rompeu com as convenções de uma maneira que
confundiu os críticos.
A paleta de Seurat é um pouco impressionista em seu brilho,
mas sua abordagem meticulosa está muito distante desse estilo. As figuras da
classe trabalhadora que povoam essa cena marcam um contraste agudo com os tipos
burgueses ociosos retratados por artistas como Monet e Renoir na década de
1870. Embora a pintura não tenha sido executada usando a técnica pontilhista de
Seurat, que ele ainda não havia inventado, o artista depois retrabalhou áreas
dessa imagem usando pontos de cores contrastantes para criar um efeito vibrante
e luminoso. Por exemplo, pontos de laranja e azul foram adicionados ao chapéu
do menino.
Seurat fez estudos em crayon para as figuras individuais,
usando modelos vivos e também fez pequenos esboços a óleo no local, para ajudar
a projetar a composição e registrar os efeitos da luz e da atmosfera. Cerca de
14 esboços a óleo e 10 desenhos sobrevivem. A composição final, pintada no
estúdio, combina informações de ambas mídias.
Bathers at Asnières retrata a classe trabalhadora na margem
esquerda do rio Sena. Seurat realizou outra pintura, que hoje é uma das mais
famosas do mundo, “A Sunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte” em
seguida dessa, em que retrata pessoas da classe média desfrutando uma tarde de
lazer na margem direita do rio Sena. Talvez Seurat quis destacar o contraste
entre os dois grupos de pessoas, fazendo algum tipo de manifesto social.
Georges
Seurat - A Sunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte, 1884-86 – óleo
sobre tela - 207.5 x 308.1 cm – Art Institute of Chicago, Chicago, USA
Esse blog
possui um artigo sobre a pintura de Georges Seurat - A Sunday Afternoon on the
Island of La Grande Jatte. Clique sobre o link abaixo para ver:
Georges-Pierre Seurat (2 de dezembro de 1859 - 29 de março
de 1891) foi um pintor e desenhista francês, pós-impressionista. Ele é reconhecido
principalmente como o pioneiro da técnica Neoimpressionista comumente conhecida
como Divisionismo, ou Pontilhismo. Georges Seurat registrou paisagens e outros
temas calmos, simplificando-os em formas geométricas e convertendo todas as
cores e formas em pequenos pontos. Isso foi radical, para o desenvolvimento da
arte moderna e abstrata. O uso por Seurat desta técnica altamente sistemática e
"científica", posteriormente chamada pontilhismo, distinguiu sua arte
da abordagem mais intuitiva à pintura usada pelos impressionistas. Embora
Seurat abraçasse o tema da vida moderna, preferido por artistas como Claude
Monet e Pierre-Auguste Renoir, ele foi além de sua preocupação em capturar as
qualidades acidentais e instantâneas da luz na natureza.
Inspirado pelos efeitos ópticos e pela percepção inerentes
às teorias da cor de Michel Eugène Chevreul, Ogden Rood e outros, Seurat
adaptou esta pesquisa científica à sua pintura. Seurat contrastava pontos em
miniatura ou pequenas pinceladas de cores que, quando unificadas opticamente no
olho humano, eram percebidas como uma única sombra ou tonalidade. Ele
acreditava que essa forma de pintura, chamada divisionismo na época, mas agora
conhecida como pontilhismo, tornaria as cores mais brilhantes e poderosas do
que pinceladas padrão. O uso de pontos de tamanho quase uniforme veio no segundo
ano de seu trabalho na pintura, 1885-86.
Seu sucesso o levou rapidamente à frente da avant-garde
parisiense. Seu triunfo foi de curta duração, uma vez que após apenas uma década
de trabalho maduro ele faleceu com apenas 31 anos. Mas suas inovações seriam
altamente influentes, moldando o trabalho de artistas tão diversos como Vincent
Van Gogh e os Futuristas italianos.
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quinta-feira, 29 de novembro de 2018
A história da pintura “Lune rousse au Cap d'Antibes” de Marc Chagall
Marc Chagall - Lune rousse au Cap d'Antibes (Lua vermelha em
Cap d'Antibes), 1969 – óleo, crayon e aquarela sobre papel - 61.4 x 49.3 cm –
coleção particular
A história da pintura “Lune rousse au Cap d'Antibes” de Marc
Chagall
Para Chagall, a pintura sempre foi um meio para expressar o
mundo interno de sua imaginação, gravando suas memórias, paixões e emoções em
tela de uma maneira fantástica. “Lune rousse au Cap d'Antibes” expressa a
felicidade e o contentamento que o artista sentiu ao morar no sul da França com
sua segunda esposa, Valentina (Vava) Brodsky. Quando Chagall fez essa pintura,
ele estava desfrutando um prolongado período de felicidade conjugal com Vava.
Foi a filha dele, Ida, quem a apresentou a ele em 1952 e, após um curto
romance, Chagall e Vava se casaram. O sentimento de estabilidade e paz que o
artista sentiu com Vava se traduziu diretamente em sua arte, e durante as três
décadas que passaram juntos, ela foi uma fonte de inspiração para ele. Lune
rousse au Cap d'Antibes pode ser vista como uma celebração direta do seu amor,
com o tema do romance claramente incorporado nos amantes reclinados sob um
buquê de grandes dimensões. Chagall costumava usar flores como símbolo do amor
romântico em suas pinturas.
Chagall ficou encantado com a paisagem da Côte d'Azur no
início da década de 1950, quando o céu, o mar e a flora da região o convenceram
a se mudar para lá, para o benefício de sua arte. A Riviera Francesa tornou-se
um próspero centro artístico após a Segunda Guerra Mundial, com vários artistas
(incluindo Henri Matisse e Pablo Picasso) se instalando lá. Chagall comprou a
vila, Les Collines, situada na encosta do Baou des Blancs, a poucos quilômetros
ao norte de Antibes. Inspirado pela luz, a atmosfera e os jardins verdejantes
que rodeavam a casa, ele passou seus dias absorvido na criação de novas e
alegres obras de arte. Chagall usou inúmeras aldeias próximas como cenário para
as obras que ele criou enquanto morou lá. O Port Vauban Antibes está presente
nessa pintura, com a silhueta de seu Fort Carré, sob o clarão da lua vermelha.
Esse blog possui mais artigos sobre Chagall. Clique sobre os
links abaixo para ver:
http://www.arteeblog.com/2018/08/the-chagall-windows-os-vitrais-de.html
http://www.arteeblog.com/2017/02/pinturas-sobre-o-amor-por-marc-chagall.html
http://www.arteeblog.com/2016/07/analise-de-autorretrato-com-sete-dedos.html
http://www.arteeblog.com/2016/02/analise-da-pintura-promenade-de-marc.html
http://www.arteeblog.com/2015/07/curiosidades-sobre-o-teto-da-opera.html
http://www.arteeblog.com/2015/04/serie-chagall-musica.html
http://www.arteeblog.com/2015/01/a-historia-da-obra-lovers-in-lilacs.html
http://www.arteeblog.com/2014/10/ballet-e-arte-marc-chagall-aleko-and.html
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http://www.arteeblog.com/2016/07/analise-de-autorretrato-com-sete-dedos.html
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http://www.arteeblog.com/2015/04/serie-chagall-musica.html
http://www.arteeblog.com/2015/01/a-historia-da-obra-lovers-in-lilacs.html
http://www.arteeblog.com/2014/10/ballet-e-arte-marc-chagall-aleko-and.html
Marc Chagall (Vitebsk 1887–1985 Saint-Paul-de-Vence) foi um
artista prolífico, cuja carreira se estendeu por muitas décadas. Ele trabalhou
em muitos tipos de mídias: desenho, pintura, mídia impressa e vitrais. Chagall
participou dos movimentos modernos do pós-impressionismo incluindo surrealismo
e expressionismo. Nascido perto da aldeia de Vitebsk, na atual Bielorrússia,
Chagall se mudou para Paris em 1910 permanecendo lá até 1914 para desenvolver seu
estilo artístico, retornando à Russia por sentir saudades de sua noiva Bella,
com quem se casou. Em 1923 mudaram-se novamente para a França, para escapar das
dificuldades da vida soviética que se seguiram à I Guerra Mundial e à Revolução
de Outubro. Em 1941, se mudou para os Estados Unidos, escapando da Segunda Guerra
Mundial e ali permaneceu até 1948, retornando para a França.
O início da vida de Chagall deixou-o com uma memória visual
poderosa e uma inteligência pictórica. Depois de viver na França e experimentar
a atmosfera de liberdade artística, ele criou uma nova realidade, que se baseou
em ambos os mundos internos e externos. Mas foram as imagens e memórias de seus
primeiros anos em Belarus, na Russia, que sustentaram a sua arte por mais de 70
anos. Há certos elementos em sua arte que se mantiveram permanentes e são
vistos ao longo de sua carreira. Um deles foi a sua escolha dos temas e a forma
como eles foram retratados. O elemento mais constante, obviamente, é o seu dom
para a felicidade e sua compaixão instintiva, que mesmo nos assuntos mais
sérios o impediam de dramatizar.
Uma dimensão simbólica sempre esteve presente nos temas de
Chagall. Sem dúvida, esta abordagem ajudou Chagall a atingir a popularidade que
seu trabalho desfrutava na época, mas ao mesmo tempo o desejo de ser
compreensível emprestou às pinturas um toque de romantismo que parecia um pouco
fora de época. Através de sua linguagem poética altamente original ele foi
capaz de criar um novo universo a partir das três culturas diferentes que ele
havia assimilado. Flores e animais são uma presença constante em suas pinturas,
habilitando-o por um lado a superar a interdição judaica de representação
humana, enquanto por outro lado formando metáforas para um mundo possível, em
que todos os seres vivos possam viver em paz como na cultura medieval russa.
Sua arte constitui uma espécie de mixagem entre culturas e tradições. A chave
fundamental para sua modernidade reside no seu desejo de transformar uma obra
de arte em uma linguagem capaz de fazer perguntas que não foram ainda
respondidas pela humanidade.
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sábado, 24 de novembro de 2018
Cartazes de Henri de Toulouse-Lautrec
Henri de Toulouse-Lautrec -, Jane Avril, 1893 – litogravura
colorida – 129,1 x 93,5 cm
Jane Avril, uma grande amiga do artista, encomendou esta
gravura para anunciar seu show de cabaré no Jardin de Paris em 1893. A
composição ousada de Lautrec é caracterizada por uma perspectiva radicalmente
distorcida, cortes severos, formas achatadas e linhas sinuosas, como as do
traje de Avril. O chute de cancã, da perna de Avril, encontra um eco formal no
impulso vertical do contrabaixo, empunhado por um músico invisível. Para criar
essa impressão, Lautrec usou várias pedras litográficas, uma para cada cor -
preto-tinta, laranja-ácido, amarelo e verde.
Cartazes de Henri de Toulouse-Lautrec
Henri de Toulouse-Lautrec foi um importante artista da belle
époque de Paris, trazendo a linguagem da vanguarda do final do século XIX a um
público amplo por meio de seus famosos cartazes, gravuras e ilustrações para
jornais e revistas. Ele conectou artistas, autores, intelectuais e figuras da
sociedade de seus dias, criando uma ponte entre os bordéis e os salões da
sociedade do momento. Em sua carreira de menos de 20 anos, Toulouse-Lautrec
criou mais de 350 gravuras e 30 cartazes, bem como programas de teatro
litografados e capas de livros e partituras, tudo isso trazendo sua linguagem
visual de vanguarda para uma ampla arena pública.
Henri de
Toulouse-Lautrec - Jardin de Paris, May Belfort, Plakat, 1883 - Yale University
Art Gallery (Yale University), New Haven, CT, US
O Divan Japonais foi um dos muitos cafés-concertos da Paris
do final do século XIX frequentado por Toulouse-Lautrec. Seu pôster que anuncia
a boate apresenta duas de suas estrelas favoritas de Montmartre, Yvette
Guilbert e Jane Avril. Aqui, Avril é uma espectadora, não uma intérprete, sentada
em primeiro plano com Édouard Dujardin, um dândi escritor e habitué de boate.
No canto superior esquerdo, no palco, está o corpo sem cabeça de Guilbert,
reconhecível por suas longas luvas pretas e seu físico esquelético.
Henri de Toulouse-Lautrec - Aristide Bruant, at His Cabaret,
1893 - litogravura colorida – 138 x 99 cm
Aristide Bruant foi um cantor, compositor e empresário de
sucesso que dirigiu um cabaré no bairro de Montmartre, em Paris. Quando ele
começou a se apresentar em grandes café-concertos nos Champs-Élysées, ele
imediatamente encarregou Toulouse-Lautrec para divulgar sua personalidade de
rua áspera de uma maneira que atraísse uma audiência burguesa. Aproveitando o
personagem fantasioso característico de Bruant, com um chapéu de abas largas,
capa e lenço vermelho, Lautrec projetou uma imagem esparsa, mas icônica, que
promoveu tanto a carreira do intérprete quanto a dele.
Henri de Toulouse-Lautrec - La Vache Enragée, 1896 -
litogravura colorida
Henri de Toulouse-Lautrec - Confetti, 1894 – litogravura colorida
– 57,4 x 39,7 cm
Henri de
Toulouse-Lautrec - Moulin Rouge: La Goulue, 1891 – litogravura colorida – 190 x
116,5 cm
Quando o salão de dança e o jardim do Moulin Rouge foram
abertos no Boulevard de Clichy, em 1889, uma das pinturas de Lautrec foi
exposta perto da entrada. Ele próprio tornou-se um destaque notável do local e
foi encarregado de criar o anúncio de um metro e oitenta de altura que iniciou
sua carreira na produção de pôsteres e o tornou famoso da noite para o dia. Ele
chamou atenção para a pista de dança lotada da boate e seus artistas de
destaque, o acrobata "desossado" Valentin le Désossé e La Goulue,
"a glutona", cujas saias de cancã eram erguidas no final da
apresentação.
Henri de Toulouse-Lautrec - La Troupe de Mademoiselle
Églantine, 1896 - litogravura colorida – 61,2 x 79,4 cm
Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa (24 de
Novembro de 1864 - 9 de Setembro de 1901) foi um pintor pós-impressionista e
litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boêmia de Paris do final do
século XIX. Sendo ele mesmo um boêmio, faleceu precocemente aos 36 anos.
Trabalhou por menos de vinte anos mas deixou um legado artístico
importantíssimo, tanto no que se refere à qualidade e quantidade de suas obras,
como também no que se refere à popularização e comercialização da arte.
Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários,
ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art
Nouveau. Filho mais velho do Conde Toulouse-Lautrec-Monfa, de quem deveria
herdar o título, faleceu antes do pai. Toulouse-Lautrec está entre os pintores
mais famosos do período pós-impressionista.
Esse blog possui mais artigos sobre Henri de
Toulouse-Lautrec. Clique sobre os links abaixo para ver:
http://www.arteeblog.com/2017/11/a-historia-do-retrato-de-vincent-van.html
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quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Feliz Dia de Ação de Graças (Happy Thanksgiving)!
The First
Thanksgiving at Plymouth - Jennie Augusta Brownscombe – 1914 – óleo sobre tela
–
76,2 x 99,4 cm - Pilgrim Hall Museum, Plymouth, Massachusetts
76,2 x 99,4 cm - Pilgrim Hall Museum, Plymouth, Massachusetts
Feliz Dia de Ação de Graças (Happy Thanksgiving)!
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Thanksgiving, ou dia de Ação de Graças, é um feriado
comemorado nos Estados Unidos na quarta quinta-feira de novembro. Tem sido
celebrado como um feriado federal a cada ano desde 1863, quando, durante a
Guerra Civil, o presidente Abraham Lincoln proclamou um dia nacional de
"Ação de graças e de louvor ao nosso Pai beneficente que habita nos
céus", a ser comemorado na última quinta-feira de Novembro.
O evento que os americanos comumente chamam de
"primeira ação de graças" foi comemorado pelos peregrinos após a sua
primeira colheita no Novo Mundo em 1621. Esta festa durou três dias, e teve a
participação de 90 nativos americanos (como contabilizados pelo participante
Edward Winslow) e 53 peregrinos.
The First
Thanksgiving 1621 – Jean Leon Gerome Ferris – 1899 – óleo sobre tela – 63,5 x
88,9 cm – coleção particular
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terça-feira, 20 de novembro de 2018
Análise da pintura de René Magritte – The Lovers (Os Amantes)
René
Magritte – The Lovers, 1928 – óleo sobre tela – 54 x 73,4 cm – Museum of Modern
Art (MoMA), New York, USA
Análise da pintura de René Magritte – The Lovers (Os
Amantes)
Esta pintura mostra uma figura masculina de terno preto,
abraçado com uma mulher vestida de vermelho. As figuras estão se beijando, mas,
curiosamente, através dos véus. E é isso que faz a pintura ser provocadora. Há várias
interpretações possíveis para as pinturas de Magritte. Desejos frustrados são
um tema comum no trabalho dele. Aqui, uma barreira de tecido impede o abraço
íntimo entre dois amantes, transformando um ato de paixão em isolamento e
frustração. Uma possível interpretação para essa pintura, é a representação de
nossa incapacidade de revelar totalmente a verdadeira natureza de nossos
companheiros mais íntimos.
René François Ghislain Magritte (Lessines, 21 de Novembro de
1898 ― Bruxelas, 15 de Agosto de 1967) foi um dos principais artistas
surrealistas belgas. Em 1912 sua mãe, Régina, cometeu suicídio por afogamento
no rio Sambre. Magritte estava presente quando o corpo de sua mãe foi retirado
das águas do rio. Em 1916, ingressou na Académie Royale des Beaux-Arts, em
Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi durante esse período que ele conheceu
Georgette Berger, com quem se casou em 1922. René Magritte praticava o
surrealismo realista, ou “realismo mágico”. Começou imitando a vanguarda, mas
precisava realmente de uma linguagem mais poética e viu-se influenciado pela
pintura metafísica de Giorgio de Chirico.
Sua arte caracteriza o amor surrealista aos paradoxos
visuais: embora as coisas possam dar a impressão de serem normais, existem
anomalias por toda a parte, e o surrealismo atrai justamente porque explora
nossa compreensão oculta da esquisitice terrena. Pintor de imagens insólitas,
às quais deu tratamento rigorosamente realista, utilizou processos
ilusionistas, sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos
objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos. Suas obras são metáforas que se
apresentam como representações realistas, através da justaposição de objetos
comuns, e símbolos recorrentes em sua obra, tais como o torso feminino, o
chapéu coco, o castelo, a rocha e a janela, entre outros, porém de um modo
impossível de ser encontrado na vida real.
Magritte fez pinturas de objetos comuns em contextos
incomuns, e assim criou sua própria forma de poesia para expressar seu
inconsciente, de uma forma filosófica e conceitual. O artista, ao contrário dos
outros surrealistas, era uma pessoa perturbadoramente comum, sempre vestindo um
sobretudo, terno e gravata. Para Magritte suas pinturas não tinham qualquer
significado, porque o mistério não tem significado. Ficamos apenas com o
mistério e a incerteza, o que torna o trabalho dele mais misterioso e mais
atraente.
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sábado, 17 de novembro de 2018
Diana Krall - Quiet Nights of Quiet Stars (Corcovado)
Diana Krall
- Quiet Nights of Quiet Stars (Corcovado)
"Corcovado" é uma canção da bossa nova escrita por
Antônio Carlos Jobim em 1960. Uma letra em inglês foi posteriormente escrita
por Gene Lees. O título Português refere-se à montanha do Corcovado no Rio de
Janeiro. Ela é considerada como uma “jazz standard”, tendo sido gravada entre
outros, por: João Gilberto, Sergio Mendes, Miles Davis, Stan Getz com Tom Jobim,
Andy Williams, Doris Day, Henry Mancini, Frank Sinatra, Elis Regina, Ella
Fitzgerald, Astrud Gilberto, Stacey Kent, Art Garfunkel, Andrea Bocelli, Diana
Krall.
Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro,
25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido
pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista,
cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de
todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone e um
dos criadores e principais forças do movimento da Bossa Nova. Suas canções
foram interpretadas por muitos cantores e instrumentistas no Brasil e
internacionalmente. Em 1965 o álbum Getz / Gilberto (tendo Tom Jobim como
compositor e pianista) foi o primeiro álbum de jazz a ganhar o Grammy Award
para Álbum do Ano. A canção "Garota de Ipanema" foi gravada mais de
240 vezes por outros artistas, sendo uma das músicas mais gravadas de todos os
tempos. Seu álbum de 1967 com Frank Sinatra, “Francis Albert Sinatra &
Antônio Carlos Jobim”, foi nomeado para Álbum do Ano em 1968. Jobim deixou um
grande número de canções que agora estão incluídas nos repertórios standard de
Jazz e pop.
Diana Jean Krall (Nanaimo, Canada, 16 de Novembro de 1964) é uma
popular cantora e pianista canadense de jazz. Até o momento, ela ganhou cinco
prêmios Grammy e oito Juno Awards. Ela também ganhou nove discos de ouro, três
de platina e sete de multi-platina. Ela é casada com o músico Elvis Costello
com quem tem filhos gêmeos.
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quinta-feira, 15 de novembro de 2018
A história da pintura de Claude Monet - O Jardim em Sainte-Adresse
Claude Monet - "O Jardim em Sainte-Adresse (Jardin à
Sainte-Adresse)" – 1867 – óleo sobre tela – 98 x 130 cm – Metropolitan
Museum of Art, New York
A história da pintura de Claude Monet - O Jardim em
Sainte-Adresse
Monet passou o verão de 1867 no balneário de Sainte-Adresse
no Canal Inglês, perto de Le Havre (França). Foi lá, em um jardim com vista
para Honfleur no horizonte, que pintou esta imagem, que combina áreas suaves,
tradicionalmente pintadas com passagens brilhantes de pinceladas rápidas e
separadas e com manchas de cor pura.
Os modelos foram provavelmente: o pai de Monet, Adolphe,
sentado em primeiro plano, a prima de Monet, Jeanne Marguérite Lecadre, Dr.
Adolphe Lecadre (o pai dela) e talvez, outra filha de Lecadre, Sophie, a mulher
sentada, de costas para o espectador. Os dois homens carregam bengalas. Este
quarteto é cercado por vegetação pontuada por flores em tons de vermelho e
amarelo e brancos que ecoam os vestidos brancos. O tricolor francês (a bandeira
vermelha, branca e azul tricolor da França) voa alto à direita, enquanto à
esquerda há uma bandeira vermelha e amarela, talvez as cores de um clube de
vela local ou, possivelmente, as cores da bandeira espanhola para homenagear
Maria Cristina de Borbón, a viúva de Fernando VII de Espanha que morava então
em uma vila próxima. Embora a cena projete
uma cena doméstica, não é um retrato de família. A relação de Monet com seu pai
estava tensa naquele verão, devido à desaprovação familiar da ligação do jovem
artista com sua companheira e noiva, Camille Doncieux.
Monet descreveu este trabalho em suas correspondências como
"a pintura chinesa em que há bandeiras". Seu amigo Renoir se referiu
a ele como "a pintura japonesa". Na década de 1860, as faixas
horizontais planas da composição de cor lembravam a sofisticação das coloridas
xilogravuras japonesas, que foram avidamente coletadas por Monet, Manet,
Renoir, Whistler e outros em seu círculo. A gravura do artista japonês Hokusai
que pode ter inspirado esta imagem, "Salão Thrban-shell do Templo dos
Quinhentos Rakan" (1830), continua hoje em na casa-museu de Monet em
Giverny.
Katsushika Hokusai (1760-1849) - "Salão Thrban-shell do
Templo dos Quinhentos Rakan" – 1830-5 - xilogravura - National Gallery of
Australia, Canberra - parte da série: 36
Vistas do Monte Fuji
O vantajoso ponto de vista elevado e relativamente até mesmo
o tamanho das áreas horizontais enfatizam a bidimensionalidade da pintura. As
três zonas horizontais da composição parecem se elevar em paralelo ao plano de
imagem em vez de recuar para o espaço. A tensão sutil resultante da combinação
de ilusionismo e a bidimensionalidade da superfície manteve-se uma
característica importante do estilo de Monet.
Claude Monet (Paris, 14 de novembro de 1840 — Giverny,
5 de dezembro de 1926) foi em quase todos os sentidos o fundador da pintura
impressionista francesa, o próprio termo vindo de uma de suas pinturas,
“Impressão, Sol Nascente”. Aos 11 anos, ele entrou na escola secundária das
artes Le Havre. Cinco anos mais tarde, ele conheceu o artista Eugène Boudin,
que lhe ensinou as técnicas de pintura "plein air" e tornou-se seu
mentor. Aos 16 anos, Monet deixou a escola, indo para Paris, onde em vez de
estudar as obras de arte dos grandes mestres, sentava-se à janela e pintava o
que via fora. Aos 28 anos, depois de sair do exército e da guerra na Algéria,
de volta em Paris, estudou os métodos "en plein air", juntamente com
Pierre-Auguste Renoir, Frederic Bazille e Alfred Sisley, e desenvolveu o estilo
de pintura que logo seria conhecido como Impressionismo. Ele exibiu muitas de
suas obras em 1874, na primeira exposição impressionista. A ambição de Monet de
documentar a paisagem francesa o levou a adotar um método de pintar a mesma
cena muitas vezes para capturar a mudança de luz e o passar das estações.
Após a morte de sua esposa Camille por tuberculose depois do
nascimento de seu segundo filho, Monet resolveu nunca mais viver na pobreza
novamente, e estava determinado a criar algumas das melhores obras de arte do
século XIX. Em 1890, ele estava próspero o suficiente para comprar uma casa
grande com jardim em Giverny, onde começou um vasto projeto de paisagismo que
incluiu lagoas com lírios, e que se tornariam o tema de suas obras mais
conhecidas. Em 1899 ele começou a pintar os nenúfares, primeiro em vistas
verticais com uma ponte japonesa como um elemento central, e mais tarde numa
série de pinturas em larga escala que iria ocupá-lo continuamente pelos
próximos 20 anos de sua vida.
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domingo, 11 de novembro de 2018
Pinturas do “Dia do Armistício” em comemoração do final da Primeira Guerra Mundial em 11 de Novembro de 1918
George
Lucks – Armistice Night, 1918 – óleo sobre tela – 94 x 173,7 cm - Whitney Museum
of American Art, New York
Pinturas do “Dia do Armistício” em comemoração do final da
Primeira Guerra Mundial em 11 de Novembro de 1918
Sir John Lavery, R.A., R.H.A., R.S.A. - Armistice Day,
November 11, Grosvenor Place, London, 1918 – óleo sobre tela – 76 x 64 cm –
coleção particular
No dia 11 de novembro de 1918, Lavery olhou por cima do Hyde
Park Corner e do Constitution Hill a partir de uma janela no andar de cima do
St George’s Hospital, e esta, a imagem atual, foi o que ele viu. Multidões
estavam se aproximando do Wellington Arch e esquivando-se do tráfego. Havia um
ar festivo. Numerosos relatos da imprensa do dia nos dizem que começou com a
notícia telegrafada do general Foch de que o inimigo havia assinado o documento
de rendição, e o Kaiser Wilhelm II havia abdicado. O primeiro-ministro, David
Lloyd George, fez o anúncio oficial às 11h00, quando já havia multidões no
centro de Londres. Tal foi a multidão no Mall e ao redor do Palácio de
Buckingham que o Rei George V, a Rainha Mary e membros da Família Real
apareceram na varanda do palácio às 13h, onde sua majestade fez um discurso
agradecendo ao povo e elogiando as forças vitoriosas do Império Britânico e
seus aliados. Suas majestades então atravessaram a cidade para acenar para as
multidões. Lloyd George aconselhava as pessoas a gritar e aplaudir, e podemos
imaginar muito som de buzinas. Alguns ônibus foram até comandados por foliões que
fizeram suas próprias turnês de vitória na cidade. As festividades em Londres
continuaram por mais dois dias. O Strand estava fechado enquanto as pessoas
dançavam na rua, e as multidões paralisaram o tráfego no Admiralty e em frente
ao Banco da Inglaterra.
Frank Myers
Boggs - Armistice Day, Paris, 1918 - aquarela e giz sobre papel – 33,3 x 46, 5
cm – The Metropolitan Museum of Art, New York
Um tiro disparado do Mont Valerin na manhã de segunda-feira,
11 de novembro de 1918, indicou a Paris que os alemães e aliados tinham
assinado o acordo de armistício que terminou com a Primeira Guerra Mundial.
Boggs, um pintor expatriado cujos trabalhos se popularizaram na França,
capturou a demonstração de entusiasmo público e excitação que ocorreu naquele
dia na Place de la Concorde.
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quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Pinturas com espelho
Norman
Rockwell – Girl at a Mirror, 1954 – óleo sobre tela – 80 x 75 cm – Norman
Rockwell Museum, Stockbridge, MA
Pinturas
com espelho
Édouard
Manet - A Bar at the Folies-Bergère – 1882 – óleo sobre tela - 96 x 130 cm -
Courtauld Institute of Art, London, UK
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Salvador Dali – “Dali de Trás Pintando Gala de Trás
Eternizada por Seis Córneas Virtuais Provisoriamente Refletidas por Seis
Espelhos Reais” – 1973 – óleo sobre tela – 60,5 x 60,5 cm - © Salvador Dalí,
Fundació Gala-Salvador Dalí, Figueres
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Jan van
Eyck - The Arnolfini Portrait, 1434 – óleo sobre madeira – 82,2 x 60 cm –
National Gallery, London
"Laura
and Paul Jewill Hill" - Harold Harvey – 1915 – óleo sobre tela – 48 x 43
cm - © Penlee House Gallery and Gallery, Penzance, Cornwall, England
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Raoul Dufy
– Window at Nice, c. 1929 – óleo sobre tela – 54,9 x 46 cm – The Museum of
Modern Art, New York
Diego Velazquez – Las Meninas, 1656 – óleo sobre tela – 276
x 318 cm - Museo del Prado, Madrid, Spain
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René
Magritte - Time Transfixed (La Durée Poignardée), 1938 – óleo sobre tela – 147
x 98,7 cm – The Art Institute of Chicago, USA
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Émile Galle
(1846 - 1904) - In Front of the Swing Mirror - óleo sobre tela – coleção
particular
Pablo Picasso – Garota em frente ao espelho, 1932 – óleo
sobre tela - 162.3 x 130.2 cm – Museum of Modern Art, New York
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Auguste Toulmouche - Vanity, 1889 – óleo sobre tela – 72 x
48 cm – coleção particular
Dante
Gabriel Rossetti – Lady Lilith, 1867 – aquarela e guache – 51,3 x 44 cm – The
Metropolitan Museum of Art, New York
Robert Reid
- The Mirror, c. 1910 – óleo sobre tela – 95 x 77,2 cm - Smithsonian American
Art Museum, Washington, DC, USA
Charles
Martin Hardie – The Studio Mirror, c. 1916 – óleo sobre tela – 72 x 59,5 cm –
coleção particular
Zinaida Serebriakova - Tata and Katia
in the Mirror, 1917 – óleo sobre tela – coleção particular
Norman
Rockwell – Prom Dress, 1949 – ilustração para o Saturday Evening Post
Diego
Velazquez - The Toilet of Venus (The Rokeby Venus) – 1647-51 – óleo sobre tela
– 122 x 177 cm - National Gallery, London
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William
Orpen - The Signing of Peace in the Hall of Mirrors, Versailles, 28 June 1919 –
óleo sobre tela – 152,4 x 127 cm – Imperial War Museum, London, UK
Frederick
Carl Frieseke - Girl in Blue Arranging
Flowers, 1915 – óleo sobre tela – 81 x 81,5 cm - Museum of Fine Arts, Houston,
TX, USA
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Alfred Stevens – La Boulle de Verre – óleo sobre tela – 92,7
x 64,8 cm – coleção particular
Berthe
Morisot - Woman at Her Toilette, 1875-1880 – óleo sobre tela – 60,3 x 80,4 cm –
The Art Institute of Chicago, Chicago, IL
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