terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Feliz 2016 a todos!



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domingo, 27 de dezembro de 2015

Balé em Pinturas, com vídeos

Dame Laura Knight (Long Eaton, Derbyshire, England, 4 de Agosto de 1877 – London, 7 de Julho de 1970) - Ballet, 1936


Balé em Pinturas, com vídeos 



Henri Matisse - The Ballet Dancer, c. 1927 - Hermitage Museum, St. Petersburg, Russia


Henri de Toulouse-Lautrec - Ballet Dancers, 1885 – óleo sobre tela - Art Institute of Chicago, Chicago, IL, USA


Pablo Picasso – desenho para fantasia do ballet “Le Tricorne”, 1917


"El Sombrero de Tres Picos" (O Chapéu de Três Pontas ou Le Tricorne) é um balé em dois atos, coreografado por Léonide Massine, com música de Manuel de Falla e encomendado por Sergei Diaghilev. Estreou completo em 1919. Não só é um balé com cenário espanhol, mas também emprega as técnicas de dança espanhola (adaptadas e um tanto simplificadas) em vez de balé clássico. A história (um juiz apaixonado pela fiel esposa de um moleiro – dono ou operador de um moinho de vento - tenta seduzi-la) deriva de uma novela de Pedro Antonio de Alarcón (nascido em Granada). O balé foi encenado pela primeira vez em Londres, no Teatro Alhambra, em 22 de Julho de 1919. Os cenários e figurinos foram criados por Pablo Picasso.

Assista uma cena do balé:




Leia e veja mais sobre a relação de Picasso com balé, clicando sobre o link:


Édouard Manet - The Spanish Ballet, 1862 – óleo sobre tela - Philips Collection, Washington DC, USA

Willard Metcalf (Lowell, Massachusetts , 1 de Julho de 1858 – New York City, 9 de Março de1925) - The Ballet Dancers - The Dressing Room, 1885



Konstantin Somov (São Petersburgo, 30 de Novembro de 1869 — Paris, 6 de maio de 1939) – Russian Ballet, 1930



Marc Chagall - Finale of the Ballet "Aleko", 1942 – guache sobre papel - Museum of Modern Art, New York, USA

Leia sobre Marc Chagall e o balé Aleko e veja mais obras, clicando sobre o link:


Zinaida Serebriakova - Girls Sylphides (Ballet Chopiniana), 1924 - The State Tretyakov Gallery, Moscow


Les Sylphides é um balé baseado em obras do músico Frédéric Chopin, coreografado por Mikhail Fokine, com costumes de Alexandre Benois e com orquestração de Alexander Glazunov. Como "Chopiniana" a estréia se deu no dia 19 de fevereiro de 1909 no teatro Maryinsky em São Petersburgo. Os bailarinos desta apresentação foram Tamara Karsavina, Nijinsky, Anna Pavlova e Alexandra Baldina. Como "Les Sylphides" a estréia se deu em 2 de junho de 1909 no Teatro de Châtelet em Paris, produzida por Serguei Diaghilev para os Ballets Russes. Os bailarinos desta apresentação foram os mesmos da apresentação da Chopiniana. Os costumes e cenários foram também de Alexandre Benois. "Les Sylphides" alguma vezes é confundido com outro balé denominado "La Sylphide" . De nome parecido e com o mesmo tema que é a invocação das figuras mitológicas das sílfides, a semelhança para por aí. São balés bem distintos, com músicas, coreografias, cenário e criação realizadas por pessoas diferentes. Durante três anos, a artista Zinaida Serebriakova (1884-1967) assistiu aos ensaios do balé do Teatro Mariinsky.

Assista um trecho do balé:




As bailarinas de Degas:


Ópera e balé eram uma parte elegante da vida cultural parisiense, e Edgar Degas (Paris, 19 de julho de 1834 — Paris, 27 de Setembro, 1917) era frequentador da platéia muito antes de começar a pintar as bailarinas. No balé, Degas encontrou um mundo que empolgava o seu gosto pela beleza clássica e seu olho para o realismo moderno. Ele ia para os bastidores e salas de aula do magnífico Palais Garnier, a casa da Ópera de Paris e seu Ballet, onde algumas das garotas mais pobres da cidade se esforçavam para se tornarem as fadas, ninfas e rainhas do palco. Quando ele passou a fazer parte desse mundo rosa e branco, tão cheio de tradição, ele inventou novas técnicas para desenhar e pintar. Ele cortava seus enquadramentos como um fotógrafo faria (e também se tornou um). Ele desafiava a composição tradicional, optando por assimetria e pontos de vista radicais, criando efeitos dramáticos. No entanto, ele sempre conseguiu manter um olho sobre os grandes mestres do passado. As bailarinas que Degas nos legou permanecem entre as imagens mais populares da arte do século 19.  



Edgar Degas – Bailarinas Subindo Escada, 1886-1890 – óleo sobre tela - Musée D´Orsay, Paris


Edgar Degas - Ballet Class, The Dance Hall, 1880 – óleo sobre tela - Philadelphia Museum of Art, Philadelphia, PA, USA


Edgar Degas – The Dance Class, 1873 – óleo sobre tela – Corcoran Gallery of Art, Washington, DC


Edgar Degas - The Ballet Class, 1871 – 1874 – óleo sobre tela - Musée d'Orsay, Paris, France


Edgar Degas – O Ensaio do Balé no Palco, c. 1874 – pastel sobre papel - Metropolitan Museum of Art, New York City


 Edgar Degas - Dancer with a Bouquet of Flowers (The Star of the Ballet), 1878 - 81 x 66 cm - pastel e gouache sobre papel - The Getty Center,Los Angeles, California


Edgar Degas - At the Ballet, c. 1880 – 81 – pastel sobre papel


Veja e leia sobre mais duas pinturas de Edgar Degas sobre balé, clicando sobre o link:

http://www.arteeblog.com/2015/05/edgar-degas-musicos-na-orquestra-e.html


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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Feliz Natal! Paz para a humanidade!

Alphonse Mucha – Noël, 1903 – capa para o n° 7 da revista Paris Illustré



Feliz Natal! Paz para a humanidade!


Alfons Maria Mucha - (Ivančice, 24 de julho de 1860 — Praga, 14 de julho de 1939) foi um pintor, ilustrador e designer gráfico checo e um dos principais expoentes do movimento Art Nouveau. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão os cartazes para os espetáculos de Sarah Bernhardt realizados na França, de 1894 a 1900, e uma série chamada Epopéia Eslava, elaborada entre 1912 e 1930. 


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Começou o verão! “Summer is Incumen In - Summer Has Come In”

“Summer is Incumen In - Summer Has Come In” - Herbert Arnould Olivier – 1902



Começou o verão! “Summer is Incumen In - Summer Has Come In”


"Sumer é Icumen In" (O verão chegou ), também chamado de Summer Canon e Cuckoo Song, é uma canção medieval Inglesa de meados do século 13.

Herbert Arnould Olivier RI (9 de setembro de 1861 - 2 de março de 1952), era um artista britânico. Ele era um pintor de retratos e de paisagens. Participou de muitas exposições, incluindo a Academia Real e o Salon de Paris. Em 1917, Olivier foi nomeado artista oficial de guerra e, em 1924, ele apresentou à nação, para exibição no “novo Museu da Guerra em South Kensington ", uma série de pinturas incluindo "The Supreme War Council" (dado ao Governo francês e exibido no Palácio de Versailles) e vários retratos. As pinturas agora fazem parte das coleções do Imperial War Museum . Olivier foi eleito para a Royal Society of British Artists em 1887 e para o Instituto Real de Pintores de Aquarelas em 1929, onde uma grande exposição retrospectiva de sua obra foi realizada em 1935. Ele era tio dos atores Sir Laurence Olivier e Noël Olivier.

Ouça a música que inspirou a arte, clique sobre esse vídeo:






“Sumer is Icumen” de “Cânticos Medievais Ingleses”, composto provavelmente no século XII, este é uma das mais antigas letras sobreviventes da Inglaterra da Idade Média.

E aqui a letra da música:

Summer has come in,                                                       O verão chegou,
Loudly sing, Cuckoo!                                                        Cante alto, Cuco!
The seed grows and the meadow blooms                     A semente cresce e o prado floresce
And the wood springs anew,                                            E o bosque brota de novo,
Sing, Cuckoo!                                                                    Cante, Cuco!
The ewe bleats after the lamb                                          A ovelha bale atrás do carneiro
The cow lows after the calf.                                              A vaca se abaixa para o bezerro.
The bullock stirs, the stag farts,                                       O boi se agita, o veado peida.
Merrily sing, Cuckoo!                                                        Cante alegremente, Cuco!
Cuckoo, cuckoo, well you sing, cuckoo;                        Cuco, cuco, você canta bem, cuco;
Don't ever you stop now,                                                  Agora não pare mais,
Sing cuckoo now. Sing, Cuckoo.                                    Cante agora cuco. Cante, Cuco.
Sing Cuckoo. Sing cuckoo now!                                     Cante Cuco. Cante agora, cuco!


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domingo, 20 de dezembro de 2015

Flora Purim, Eliane Elias, & David Sanborn - Jobim Medley




Flora Purim, Eliane Elias, & David Sanborn - Jobim Medley


Jobim Medley com Flora Purim (vocal), Eliane Elias (vocal e piano), David Sanborn (sax), Oscar Castro Neves (guitarra e vocais), Lee Ritenour (guitarra), Paulinho Braga (bateria), Airto Moreira (percussão), e Nana Vasconcelos (barimbau), todos desempenham um medley em homenagem a Antonio Carlos Jobim. Originalmente exibida em 1997.

Flora Purim (Rio de Janeiro, 6 de março de 1942) é uma cantora brasileira de jazz. Em 1967 mudou-se para os Estados Unidos, para estudar música na Califórnia. Cinco anos mais tarde, casou-se com o percussionista Airto Moreira. Trabalhou ao lado de artistas como Stan Getz e Gil Evans. Nos anos 70 gravou ainda ao lado de Carlos Santana, Hermeto Pascoal, Chick Corea e muitos outros, encantados com sua extensão vocal e capacidade de improvisação.

Eliane Elias (São Paulo, 19 de março de 1960) é uma pianista, cantora, compositora e arranjadora brasileira. Começou a tocar piano aos 6 anos de idade. Em 1981, mudou para Nova York, onde estudou na Juilliard School of Music. Elias é conhecida por seu estilo musical distinto que mistura suas raízes brasileiras e sua voz com habilidades de jazz instrumental, e composição.

David Sanborn (David William Sanborn) (Tampa, Flórida, 30 de julho de 1945) é um saxofonista norte-americano. Ganhador de seis prêmios Grammy e um dos campeões mundiais de vendagem no gênero instrumental com cerca de sete milhões de cópias, David já acompanhou Albert King, David Bowie, James Brown, James Taylor, Stevie Wonder e o grupo The Eagles, entre outros.


Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone e um dos criadores e principais forças do movimento da bossa nova.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Análise de “Beethoven” de Andy Warhol, 1987

Beethoven - Andy Warhol, 1987 - serigrafia


Análise de “Beethoven” de Andy Warhol, 1987


A gravura de "Beethoven" foi impressa pelo mestre Rupert Jason Smith para Warhol em 1987. Ludwig van Beethoven foi a última coleção produzida por Warhol antes de sua morte em 22 de fevereiro de 1987. É composta por quatro serigrafias (ou silkscreen) diferentes, mostrando uma imagem de Beethoven em diferentes variações de cor.


Beethoven - Andy Warhol, 1987 – serigrafia – as 4 variações de cor

Ludwig van Beethoven foi o tema ideal para Warhol pois os dois artistas revolucionaram e revigoraram seus gêneros, tornando-se lendas artísticas e uma inspiração para as futuras gerações.
A obra capta o brilho do compositor, com ênfase sobre as notas de sua partitura, e ao mesmo tempo mantendo as características do retrato, proeminentes. A melodia suave da encantadora Sonata No.14 de Beethoven (Sonata ao Luar) é capturada no rosto do compositor sob a forma de notas. As notas, como a melodia, são desenhadas graciosamente para não ofuscar Beethoven.


Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat em 1985


Andy Warhol, nascido Andrej Varhola, Jr. (Pittsburgh, 6 de agosto de 1928 — Nova Iorque, 22 de fevereiro de 1987), foi uma figura maior do movimento Pop Art. Além das serigrafias, Warhol também utilizava outras técnicas, como a colagem e o uso de materiais descartáveis, não usuais em obras de arte.
As abordagens inovadoras do Illustrator, cineasta, fotógrafo, pintor, modelo e até produtor musical Andy Warhol para fazer arte ainda influenciam a arte contemporânea e a cultura. Ele desafiou as fronteiras tradicionais entre arte e vida, arte e negócios e em todos os tipos de mídia. No processo, ele transformou a vida cotidiana em arte e a arte em uma maneira de viver o cotidiano.


Andy Warhol - Marilyn Monroe. 1967 - Portfolio of 10 screenprints - 91.5 x 91.5 cm - The Museum of Modern Art


Obsecado com a celebridade e a cultura de consumo, Andy Warhol criou algumas das mais icônicas imagens do século 20. Ele também ficou famoso por suas frases, como: “No futuro, todos serão famosos por 15 minutos”. Algumas de suas obras mais célebres são: “32 Campbell´s Soup Can” de 1962 e retratos de Marilyn Monroe, usando a técnica de silkscreen. Ele também foi mentor dos artistas Keith Harring e Jean-Michel Basquiat. Seu estilo Pop-Art tem adeptos até os dias atuais, como Richard Prince, Takashi Murakami e Jeff Koons, entre outros.

Ludwig van Beethoven (Bonn, 16 de Dezembro de 1770 — Viena, 26 de março de 1827) foi um compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo do século 18 e o Romantismo do século 19. É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos.


Assista o vídeo: Daniel Barenboim interpreta a Sonata ao Luar de Ludwig van Beethoven





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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A história da pintura de Édouard Manet - Chéz le Père Lathuille

Édouard Manet - Chéz le Père Lathuille – 1879 – óleo sobre tela – 92 x 112 cm - Musée des beaux-arts de Tournai


A história da pintura de Édouard Manet - Chéz le Père Lathuille 


Essa tela foi pintada no restaurante Père Lathuille, um antigo estabelecimento perto da Avenue de Clichy, que Manet frequentava e que tinha um jardim além da sala de jantar. O local era famoso, localizado na entrada da Avenue de Clichy (a localização atual do cinema de 7 Avenue de Clichy), logo após a barreira de Clichy Paris (para escapar dos impostos sobre o vinho).

Nessa pintura um homem apresenta um interesse não correspondido por uma mulher que janta a seu lado. A modelo era Judith French, e o jovem dândi era o filho do proprietário do restaurante, Louis Gauthier-Lathuille. Judith French substituiu a modelo original, Ellen Andree, quando ela teve que interromper as sessões. Louis Gauthier-Lathuille depois transformou o antigo restaurante em um café-concerto, o Éden.


Cabaret du Père Lathuille em Agosto de 1906


Louis Gauthier-Lathuille conheceu Manet no restaurante de seus pais quando era um voluntário em um regimento de dragões (infantaria montada) do exército francês. Ele deveria ter posado em seu uniforme com Ellen Andree, que ainda era muito jovem, charmosa, divertida e bem vestida. Depois de duas sessões a pintura estava progredindo muito bem, mas na terceira, Ellen não apareceu. Ela implorou para ser dispensada porque estava ensaiando uma peça. Dois dias mais tarde, ela teve uma recepção bastante fria de Manet, que lhe disse que se era assim que as coisas estavam, ele poderia fazer a pintura sem ela. No dia seguinte Gautluer-Lathuille viu Manet entrar com Judith French, uma parente de Offenbach. Ele assumiu sua pose novamente com ela, mas não era a mesma coisa. Manet estava inquieto. Ele disse ao jovem: “Tire o seu casaco e coloque o meu “, entregando sua própria jaqueta de seda tussor (e as mangas ficaram curtas no modelo). Ele então começou a raspar a tela, e, assim, foi decidido que Gautluer-Lathuille deveria posar com roupas civis com Judith French.

A história que a pintura parece contar seria assim: uma senhora elegante de uma certa idade está terminando um almoço solitário no terraço de um restaurante caro. Inesperadamente, um homem muito mais jovem veio até sua mesa. Ela não pediu para ele sentar, por isso ele se agacha a seus pés, olhando para ela com os olhos de um cãozinho a adorando, enquanto dedilha a haste de sua taça de champanhe e coloca um braço ao redor da parte de trás de sua cadeira. Com suas maneiras intrusivas, seu cabelo espetado, bigode, costeletas e colarinho aberto, ele pode ser um estudante ou, mais provavelmente, um gigolô, mas certamente não é um cavalheiro. Manet se diverte com a linguagem corporal. Como o jovem rudemente invade seu espaço pessoal, as costas da senhora respeitável enrijecem em desaprovação. E, no entanto ela baixou os olhos e apertou os lábios, envergonhada, mas também lisonjeada com suas atenções. Atrás deles, um velho garçom espera discretamente com o pote de café. Ele não irá interromper o par até que a mulher mande o garoto para longe, ou concorde com o encontro amoroso que ele está buscando.


O local atualmente


Édouard Manet (Paris, 23 de janeiro de 1832 — Paris, 30 de abril de 1883) foi um pintor e artista gráfico francês e uma das figuras mais importantes da arte do século XIX. Manet era filho de pais ricos. Ele estudou com Thomas Couture. Sua obra foi fundada sobre a oposição de luz e sombra, uma paleta restrita em que o preto era muito importante, e em pintar diretamente do modelo. O trabalho do espanhol Velázquez influenciou diretamente a sua adoção deste estilo. Manet nunca participou nas exposições dos Impressionistas, mas continuou a competir nos Salões de Paris. Seus temas não convencionais tirados da vida moderna, e sua preocupação com a liberdade do artista em lidar com tinta fez dele um importante precursor do Impressionismo. A obra de Manet se tornou famosa no Salon des Refusés, a exposição de pinturas rejeitadas pelo Salon oficial. Em 1863 e 1867, ele realizou exposições individuais. Na década de 1870, sob a influência de Monet e Renoir, ele produziu paisagens e cenas de rua inspiradas diretamente pelo impressionismo. Ele permaneceu relutante em expor com os Impressionistas, e procurou a aprovação do Salão de toda a sua vida.


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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Sergio Mendes & Brasil '66 - "Night and Day"




Sergio Mendes & Brasil '66 - "Night and Day"


"Night and Day" é uma canção escrita por Cole Porter em 1932 para o musical "The Gay Divorceè", que mais tarde foi adaptado em um filme homônimo estrelado por Fred Astaire e Ginger Rogers. A canção tornou-se ao longo dos anos um dos mais famosos standards de jazz, interpretado por Fred Astaire, Bill Evans, Art Tatum, Billie Holiday, Frank Sinatra, Dionne Warwick, Ella Fitzgerald, Shirley Bassey, Ringo Starr, Sondre Lerche, Doris Day, Charlie Parker, Deanna Durbin, Jamie Cullum, Etta James, entre outros.

Cole Albert Porter (9 de junho de 1891 — 15 de outubro de 1964) foi um músico e compositor americano. Seu trabalho inclui as comédias musicais Kiss Me, Kate (1948) baseada na peça de Shakespeare The Taming of the Shrew), Fifty Million Frenchmen e Anything Goes, bem como as músicas "Night and Day", "I Get a Kick Out of You" e "I've Got You Under My Skin". Ele é notório pelas letras sofisticadas (às vezes vulgares), ritmos inteligentes e formas complexas. É um dos maiores contribuidores do Great American Songbook.

Sérgio Santos Mendes (Niterói, Rio de Janeiro, 1941) é um músico e compositor brasileiro de bossa nova. Sérgio Mendes começou com o Sexteto Bossa Rio, gravando o disco "Dance Moderno" em 1961. Viajando pela Europa e pelos Estados Unidos, gravou vários álbuns, chegando a tocar no Carnegie Hall. Mudou para os EUA em 1964. Foi nos Estados Unidos que começou o grupo Sérgio Mendes & Brasil 66, alcançando sucesso. As vocalistas do grupo eram Lani Hall e Bibi Vogel. Tem mais de trinta discos lançados, e o mais recente deles conta com participações especiais de, entre outros, Stevie Wonder e Black Eyed Peas.



sábado, 12 de dezembro de 2015

Um Café em Arles, retratado por Gauguin e Van Gogh, sua história e seus personagens



Um Café em Arles, retratado por Gauguin e Van Gogh, sua história e seus personagens



Em outubro de 1888, Gauguin foi para Arles a convite de Vincent van Gogh, para tentar construir uma comunidade de artistas que Van Gogh por muito tempo sonhou criar. Gauguin chegou em 20 de outubro e em 25 de dezembro, todas as esperanças haviam desaparecido, todos os planos foram anulados. Houve uma briga entre os dois seguida pela partida de Gauguin e a tragédia do ato em que Van Gogh cortou a própria orelha, o que o levou a se internar voluntariamente num asilo. Ele nunca mais viu Gauguin e sempre sentiu amargura sobre isso. Em Arles, Gauguin e Van Gogh trabalharam sobre os mesmos temas. Café em Arles (Madame Ginoux) é uma re-interpretação de duas pinturas de Van Gogh com a união da telas Café à Noite e o Retrato de Madame Ginoux (também conhecida como L'Arlésienne).


Vincent Van Gogh – Café à Noite, 1888 – óleo sobre tela – 72,4 x 92,1 cm - Yale University Art Gallery, New Haven
O título dessa pintura está inscrito no canto inferior direito, abaixo da assinatura. Van Gogh usou a pintura para liquidar suas dívidas com M. Ginoux, representado (em pé) na mesma.


No início de Novembro de 1888 Vincent van Gogh escreveu a seu irmão que Gauguin estava tentando também fazer uma pintura do Café à Noite que ele já tinha pintado. Madame Ginoux era a proprietária do Café de la Gare, em Arles, onde Van Gogh tinha se hospedado em sua chegada no Midi e o estabelecimento era frequentado por prostitutas, três das quais Gauguin retratou no fundo de sua versão. Depois Van Gogh mudou para a Casa Amarela em Arles, onde ele hospedou Gauguin. 


Paul Gauguin - Night Café at Arles (Madame Ginoux), 1888 – óleo sobre tela - 73 x 92 cm - Pushkin Museum, Moscow

Gauguin retrabalhou a tela, adicionando a figura à extrema esquerda e o homem que conversa com as prostitutas. Estas duas figuras, e a Madame Ginoux, já haviam sido retratados por Van Gogh em outras obras. A pintura é assinada em dois lugares: na mesa de mármore e na borda da mesa de bilhar.


Vincent Van Gogh - Retrato de Madame Ginoux (L'Arlésienne) com Luvas e Sombrinha  – 1888 – óleo sobre tela – 92,5 x 73,5 cm - Musée d'Orsay, Paris


Retrato de Madame Ginoux (também conhecida como L'Arlésienne). é o título dado a um grupo de seis pinturas similares de Vincent van Gogh, pintadas em Novembro de 1888 (ou posterior) em Arles, e em Fevereiro de 1890, em Saint-Rémy.  Marie Julien Ginoux tinha cerca de 40 anos, então. As relações de Van Gogh com M. e Mme. Ginoux eram comerciais, mas a chegada de Gauguin em Arles alterou a situação. Seu charme encantou a senhora, e nos primeiros dias de Novembro de 1888, a Madame Ginoux concordou em posar para Paul Gauguin, e seu amigo Van Gogh. Gauguin fez um desenho a carvão e Van Gogh fez essa pintura completa em apenas uma hora de trabalho.


Vincent Van Gogh - L'Arlésienne: Madame Ginoux com Livros – óleo sobre tela – 91,5 x 73,7 cm - Metropolitan Museum of Art, New York
Nessa segunda versão, Van Gogh trocou as luvas e sombrinha por livros.


Paul Gauguin - Portrait of Madame Ginoux, 1888 – desenho a carvão vegetal


Enquanto no asilo em Saint-Remy, Van Gogh pintou mais cinco retratos de Madame Ginoux, com base no desenho a carvão de Gauguin. Destes, um era para Gauguin, um para seu irmão Theo, um para ele e outro para Madame Ginoux. A versão destinada à Madame Ginoux foi perdida e não foi recuperada. Esta é a versão que Vincent estava entregando à Madame Ginoux em Arles, quando sofreu sua recaída em 22 de fevereiro de 1890. Em uma carta inacabada para Gauguin, que nunca foi enviada, Vincent comentou que trabalhar nesse retrato lhe custou mais um mês de doença . A versão de Gauguin era a única com um fundo rosa, atualmente no Museu de Arte de São Paulo, Brasil. A versão destinada a Theo, é a que tem o fundo estampado com flores e foi vendida em um leilão em 2006 por mais de US$ 40 milhões. 

Gauguin ficou entusiasmado com o retrato, e escreveu: "Eu vi a tela de Madame Ginoux. Muito fina e muito curiosa, eu gosto mais dela do que do meu desenho. Apesar de seu estado enfermo você nunca trabalhou com tanto equilíbrio, enquanto conserva as sensações e o calor interior necessários para uma obra de arte, precisamente numa época em que a arte é um negócio regulado com antecedência por cálculos frios.

Em uma carta à sua irmã Wil, de 05 de Junho de 1890, Vincent expôs a sua filosofia para fazer retratos: "Eu quero fazer retratos que aparecerão como revelações para as pessoas daqui a uma centena de anos. Em outras palavras, eu não estou tentando alcançar este objetivo por semelhança fotográfica, mas sim mostrando expressões apaixonadas, usando nosso conhecimento moderno e apreciação da cor como um meio de mostrar e exaltar personalidades.


Vincent Van Gogh - L'Arlésienne, 1890 – óleo sobre tela – 63 x 47 cm - Kröller-Müller Museum, Otterlo


Vincent Van Gogh - L'Arlésienne, 1890 – 60 x 50 cm - Galleria Nazionale d'Arte Moderna, Rome


Vincent Van Gogh - L'Arlésienne, 1890 – coleção particular


Vincent Van Gogh - L'Arlésienne, 1890 – óleo sobre tela – 65 x 54 cm - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)


As pinturas extremamente originais de Gauguin (Eugène-Henri-Paul Gauguin, Paris 1848 – 1903 Atuona, Hiva Oa, French Polynesia) influenciaram profundamente a arte moderna do século XX. Descrito como um "pós-impressionista ', ele se inspirou em Pissarro para a pintura, mas desenvolveu um estilo simbólico, usando a cor para expressar significado. As tradições da arte ocidental e culturas fora da Europa influenciaram seu trabalho. O gosto de Gauguin por viagens e novas experiências começou quando, ainda criança, se mudou de Paris para o Peru. Em 1883 ele abandonou a corretagem de valores para se dedicar à pintura em tempo integral. Pintou na Bretanha, e em Provence com Van Gogh. Gauguin viajou para o Panamá e Martinica e se estabeleceu no Tahiti por vários anos. Ele faleceu nas remotas Ilhas Marquesas.


Vincent Willem van Gogh (Zundert, 30 de Março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista holandês. Seu trabalho teve uma grande influência na arte do século 20. Sua produção inclui retratos, auto-retratos, paisagens e naturezas-mortas de ciprestes, campos de trigo e girassóis. Ele completou muitas de suas obras mais conhecidas durante os dois últimos anos de sua vida. Em pouco mais de uma década, produziu mais de 2.100 obras de arte, incluindo 860 pinturas a óleo e mais de 1.300 aquarelas, desenhos, esboços e gravuras.

Esse blog possui mais artigos sobre Vincent Van Gogh. Clique sobre os links abaixo para ver:

http://www.arteeblog.com/2019/02/vincent-van-gogh-irises-1889-oleo-sobre.html

http://www.arteeblog.com/2018/10/a-historia-da-pintura-de-vincent-van.html

http://www.arteeblog.com/2018/02/a-historia-da-pintura-white-house-at.html

http://www.arteeblog.com/2018/01/analise-da-pintura-country-road-in.html

http://www.arteeblog.com/2017/06/analise-da-pintura-de-vincent-van-gogh.html

http://www.arteeblog.com/2017/03/serie-van-gogh-le-moulin-de-la-galette.html

http://www.arteeblog.com/2017/02/as-cadeiras-de-van-gogh.html

http://www.arteeblog.com/2016/08/a-historia-da-pintura-de-vincent-van.html

http://www.arteeblog.com/2015/09/serie-van-gogh-pinturas-e-desenhos-de.html

http://www.arteeblog.com/2015/02/os-amores-de-van-gogh.html

http://www.arteeblog.com/2015/01/serie-van-gogh-borboletas.html

http://www.arteeblog.com/2014/09/historia-da-obra-de-arte-vincent-van.html


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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Elisabeth Vigée Le Brun – uma artista à frente de sua época – com vídeos de exposição

Elisabeth Vigée Le Brun - Yolande-Martine-Gabrielle de Polastron, duchesse de Polignac, 1782 - 92.2 × 73.3 cm - Château de Versailles



Elisabeth Vigée Le Brun – uma artista à frente de sua época – com vídeos de exposição



Elisabeth Vigée Le Brun - Hubert Robert, 1788 – 1.05 x 0.84 m – Musée Louvre, Paris


Élisabeth Vigée Le Brun, nascida Louise-Élisabeth Vigée (16 de Abril de 1755 – 30 de Março de 1842) veio de uma família relativamente modesta e fez seu caminho através da sociedade com forte determinação. Elisabeth Vigée Le Brun foi a retratista oficial da rainha Marie-Antoinette, e depois de fugir da corte francesa durante a Revolução, tornou-se conhecida pelas pinturas que fez em toda a Europa, para retratar a aristocracia e famílias reais. Ela era muito famosa em seu tempo e seu nome continua a ser bastante conhecido pelo público ao contrário de muitas outras pintoras. Ela teve uma carreira brilhante. Suas memórias publicadas em 1835 alcançaram grande sucesso.



Elisabeth Vigée Le Brun – Self Portrait, c. 1781 - 64.8 × 54 cm - Kimbell Art Museum


Vigée Le Brun usou autorretratos para fazer valer seu status, divulgar sua imagem e mostrar às pessoas a mãe que ela tinha se tornado, apesar das limitações de uma carreira. Nascida em Paris, ela veio de uma família relativamente modesta. Sua mãe era cabeleireira e seu pai um talentoso artista retratista e pintor de leques, que faleceu quando ela tinha 12 anos. Em 1776, ela casou com o negociante de arte mais importante de sua geração, Jean Baptiste Pierre Le Brun (1748-1813), mas isso a impediu de ser aceita na Academia Real de Pintura e Escultura, porque seus regulamentos proíbiam qualquer contato com profissões mercantis . No entanto, esta união teve um efeito benéfico sobre a sua carreira. Quando o preço de pinturas flamengas subiram, ela aprendeu a dominar a magia das cores e a habilidade fina de Rubens e Van Dyck. Sua clientela tinha sido principalmente a burguesia, mas, em 1777, ela começou a trabalhar para a aristocracia, descendentes de sangue real e finalmente a rainha Marie-Antoinette. No entanto, só em 1783 e com a intervenção do marido da rainha, o rei Louis XVI, a artista foi finalmente admitida na Academia Real de Pintura.



Elisabeth Vigée Le Brun – Marie-Antoinette de Lorraine-Habsbourg, reine de France et ses enfants, 1787 – 195 x 271 cm - Château de Versailles



 Elisabeth Vigée Le Brun - Rainha Marie Antoinette (Retrato em Musselina), 1783- 92.7 × 73.1 cm - National Gallery of Art, Washington, D.C.


Não haviam muitas mulheres pintoras na época. Só um número muito limitado de mulheres podiam entrar na Academia Real, fundada em 1648. Como uma mulher (charmosa e atraente), ela também teve que suportar uma série de boatos e ciúmes. Além disso, as mulheres eram excluídas de praticar as pinturas de maior prestígio, a pintura de genero e a histórica. Vigée Le Brun tinha que se concentrar em retratos, mas ela tentou romper com as limitações impostas aos retratos, através do desenvolvimento de novos critérios estéticos, improvisando uma grande variedade de posturas e trajes. Ela realçava a beleza feminina de forma espontânea e intimista. As mulheres pareciam mais livres e sensuais sob seu pincel, retratadas em frágeis camisas de chiffon, com cachos enrolados e lábios entreabertos, como nos retratos da duquesa de Polignac, a condessa Du Barry, ou Isabella Marini.


Elisabeth Vigée Le Brun – Auto-Retrato com sua filha (ternura materna), 1786 - Musée Louvre, Paris 


Após a prisão da família real durante a Revolução Francesa, Vigée Le Brun fugiu da França com sua filha Julie. Ela viveu e trabalhou por alguns anos na Itália, Áustria e Rússia, onde sua experiência em lidar com uma clientela aristocrática ainda era útil. Em Roma, suas pinturas tiveram uma grande aclamação da crítica e ela foi eleita para a Accademia Romana di San Luca. Na Rússia, ela foi recebida pela nobreza e pintou numerosos aristocratas, incluindo o último rei da Polónia Stanisław August Poniatowski e membros da família de Catarina, a Grande.Enquanto em São Petersburgo, Vigée Le Brun foi nomeada membro da Academia de Belas Artes de São Petersburgo. Estando muito em demanda pela elite da Europa, ela visitou a Inglaterra no início do século 19 e pintou o retrato de vários notáveis britânicos, incluindo Lord Byron. Em 1807, ela viajou para a Suíça e foi nomeada membro honorário da Société pour l'Avancement des Beaux-Arts de Genebra.


Elisabeth Vigée Le Brun - Varvara Ivanovna Ladomirskaïa, 1800 - 63.5 × 54.5 cm - Columbus Museum of Art


Elisabeth Vigée Le Brun - The Artist executing a portrait of Queen Marie Antoinette, 1791 – 100 x 81 cm - Galleria degli Uffizi, Florença


Elisabeth-Louise Vigée-Lebrun - Self-portrait in a Straw Hat, 1782 – óleo sobre tela – 98 x 70 cm - National Gallery, London


Ela teve a ideia de usar autorretratos para afirmar seu status, o que também é muito moderno (como selfies). Mas, ao mesmo tempo, ela permaneceu uma monarquista fervorosa por toda a sua vida, e não gostava do mundo que encontrou quando voltou da emigração. Ela costumava dizer: “Só na pintura encontrei felicidade”.







Uma exposição retrospectiva da artista pode ser vista em Paris, contendo cerca de 160 obras, com curadoria de José Baillio e Xavier Salmon, a exposição tem alguns empréstimos excepcionais de coleções particulares e públicas, incluindo o Chateau de Versailles.

Élisabeth Louise Vigée Le Brun (1755 – 1842)
Grand Palais Galleries Nationales
3, avenue du Général Eisenhower - 75008 Paris
Informações: 00 33 (0)1 44 13 17 17
Até 11 de Janeiro de 2016

Até 15 de Maio de 2016:
The Metropolitan Museum of Art, New York





Assista os vídeos da exposição:







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