segunda-feira, 24 de julho de 2017

Série Alphonse Mucha – The Times of the Day (As Horas do Dia)

Alphonse Mucha – The Times of the Day (As Horas do Dia), 1899 – litografia colorida sobre linho – 110 x 41 cm


Série Alphonse Mucha – The Times of the Day (As Horas do Dia)


Nesta série, Mucha combinou cores frescas e delicadas com motivos florais exuberantes. Cada mulher está em um ambiente natural que reflete seu humor. Todas estão em uma elaborada moldura decorativa que lembra uma janela gótica. Esses painéis ilustram todas as qualidades típicas dos cartazes de Mucha: as belas mulheres com gestos sugestivos, o uso decorativo de flores e cabelos fluidos, as cores sutis e impressionantes que se combinam para criar uma harmonia convincente de visão cuja intenção é inspirar e elevar o espectador.


Alphonse Mucha - The Times of the Day - Morning Awakening (Despertar Matinal), 1899


Alfons Maria Mucha - (Ivančice, 24 de julho de 1860 — Praga, 14 de julho de 1939) foi um pintor, ilustrador e designer gráfico checo e um dos principais expoentes do movimento Art Nouveau. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão os cartazes para os espetáculos de Sarah Bernhardt realizados na França, de 1894 a 1900, e uma série chamada Epopeia Eslava, elaborada entre 1912 e 1930.
Mucha se estabeleceu como um dos principais artistas de cartazes comerciais entre 1895 e 1900. Durante este período, seis cartazes de Mucha apareceram em Les Maîtres de l'Affiche, publicação mensal de Jules Chéret com os melhores cartazes da época, selecionados por ele. A partir desse momento, o estilo distintivo de Mucha foi chamado 'le style Mucha', tornando-se sinônimo do estilo Art Nouveau.


Alphonse Mucha - The Times of the Day - Brightness of Day (Brilho do Dia), 1899


Ao ganhar um reconhecimento público mais amplo como o "Mestre do cartaz Art Nouveau", Mucha alcançou grande sucesso em um novo gênero: painéis decorativos ('panneaux décoratifs'). Painéis decorativos eram cartazes sem texto, projetados exclusivamente para apreciação artística ou decoração de paredes interiores. Foi o impressor Champenois quem inventou essa ideia do ponto de vista comercial: maximizar a oportunidade de negócios, reciclando os projetos de Mucha para muitas edições diferentes. No entanto, foi Mucha que os transformou em uma nova forma de arte, acessível e disponível para o público em geral, enquanto que, tradicionalmente, as obras de arte estavam disponíveis apenas para os poucos privilegiados. Mucha acreditava que, através da criação de belas obras de arte, a qualidade de vida poderia seria melhorada. Ele também acreditava que era seu dever como artista promover arte para pessoas comuns. Ele conseguiu cumprir ambos os objetivos por meio do seu conceito inovador de painéis decorativos produzidos em massa.


Alphonse Mucha - The Times of the Day - Evening Contemplation (Contemplação Noturna), 1899


Mucha produziu uma grande quantidade de pinturas, cartazes, propagandas e ilustrações de livros, esculturas, bem como desenhos para joias, tapetes, papéis de parede e cenários de teatro no que foi denominado inicialmente The Mucha Style, mas tornou-se conhecido como Art Nouveau (francês para "nova arte"). As obras de Mucha frequentemente incluíam belas mulheres jovens em vestes flutuantes, vagamente neoclássicas, muitas vezes cercadas por flores exuberantes que às vezes formavam halos atrás de suas cabeças.

O estilo de Mucha foi exposto internacionalmente na Exposição Universal de 1900 em Paris, da qual Mucha disse: "Acho que a Exposition Universelle contribuiu para trazer valores estéticos para as artes e ofícios. Ele declarou que a arte existia apenas para comunicar uma mensagem espiritual, e nada mais.


Alphonse Mucha - The Times of the Day - Night’s Rest (Descanso da Noite), 1899


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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Edgar Degas - The Billiard Room at Menil-Hubert, 1892 – óleo sobre tela – 65 x 81 cm - Staatsgalerie Stuttgart, Stuttgart, Germany


A história da pintura de Edgar Degas - The Billiard Room at Menil-Hubert


Edgar Degas - Salle de billard au Ménil-Hubert [Billiard Room at Ménil-Hubert], 1892 – óleo sobre tela – 50,7 x 65,9 cm – Musée D´Orsay, Paris

Esta pintura do Musée d'Orsay é um esboço para uma composição mais completa atualmente na Staatsgalerie em Stuttgart. Esses trabalhos são exemplos raros de Degas como pintor de interiores.


A partir da década de 1860, Degas costumava passar seus verões na Normandia em Ménil-Hubert (Departamento de Orne), na propriedade rural de seu amigo de infância Paul Valpinçon. Lá, ele pintou retratos de membros daquela família, e também produziu vistas de interiores, incluindo essa, de uma sala de bilhar.

Leia sobre Paul Valpinçon e veja pinturas de Degas sobre ele, nesse link:



Nessa pintura, camadas de cores se sobrepõem, formando efeitos surpreendentes, como no tapete e nos papéis de parede. Há uma diferença no tratamento das pinturas penduradas nas paredes e a tapeçaria. O local inabitado proporciona uma experiência espacial em si e está repleta de potencial para dramas humanos.

Em uma carta datada 27 de Agosto de 1892, Edgar Degas escreveu para seu amigo, o escultor Albert Bartholomé, dizendo que mais uma vez ele teve que adiar seu retorno a Paris porque ele acabara de começar uma outra pintura: "Eu queria pintar e decidi tentar salas de bilhar. Pensei que eu sabia um pouco sobre a perspectiva, porém não sabia nada sobre isso e pensei que poderia substituí-la por um processo de perpendiculares e horizontais, tentando calcular os ângulos nos espaços. Eu trabalhei duramente nisso ".

Leia sobre Albert Bartholomé e veja suas obras, clicando sobre esse link:



Degas fez mais uma pintura do interior da propriedade em Menil-Hubert:


Edgar Degas - Interior at Menil-Hubert, 1892 – óleo sobre tela – coleção particular


Edgar Hilaire Germain Degas (Paris, 19 de julho de 1834 — Paris, 27 de Setembro de 1917) foi um pintor, gravurista, escultor e fotógrafo francês. É conhecido sobretudo por sua visão particular do mundo do balé. Mais da metade de suas obras retratam dançarinas. Ele é considerado um dos fundadores do impressionismo, embora ele rejeitasse o termo, preferindo ser chamado de realista. Degas era um excelente desenhista, especialmente na representação de movimento, como pode ser visto em sua interpretação de dançarinas, corridas de cavalos e nus femininos. Seus retratos são notáveis por sua complexidade psicológica.

Esse blog possui mais artigos sobre Edgar Degas. Clique sobre os links abaixo para ver:





Veja e leia sobre As bailarinas de Degas, clicando nesse link:



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segunda-feira, 17 de julho de 2017

A história da pintura de Camille Corot - A Morning. the Dance of the Nymphs

Camille Corot - A Morning. the Dance of the Nymphs (Une Matinée. la Danse des Nymphes), 1850 – óleo sobre tela – 98 x 131 cm – Musée D´Orsay, Paris



A história da pintura de Camille Corot - A Morning. the Dance of the Nymphs


A pintura “A Morning. the Dance of the Nymphs” (Uma Manhã, a Dança das Ninfas) foi o resultado de uma "colagem" de duas cenas diferentes. Embora a pintura tenha sido apresentada como uma bacanal no Salão de Paris de 1851, as figuras da dança podem ter sido baseadas no devaneio do artista das cenas lembradas da ópera. Além disso, o pano de fundo das árvores se assemelha a uma cortina de palco, e impregna toda a cena com a atmosfera de um balé. O título acrescenta ainda a essa ambiguidade, a palavra "matinée" possivelmente sendo uma alusão a performances diurnas, em oposição a "soirées".

A “Dança das Ninfas” representa um momento de virada na carreira de Corot, anunciando sua mudança de paisagens "históricas" para "líricas" onde o mundo natural está cada vez mais sujeito a efeitos atmosféricos. Aqui, no entanto, o artista não vai tão longe quanto as paisagens "puras" como as dos pintores da escola de Barbizon, de quem era muito próximo. O trabalho de Corot mantém a marca da tradição, tanto na sobrevivência dos temas mitológicos quanto na clara distinção entre os estudos da natureza e as pinturas de estúdio.

Para esta paisagem, Corot produziu uma imagem espelhada de um estudo que ele fez nos jardins do Palácio Farnese em Roma, vinte anos antes. As folhas suaves e borradas, tão específicas para este período posterior do trabalho de Corot, testemunham o interesse do artista pelos elementos da natureza e não pelos personagens retratados. Este é um aspecto significativo que contribuiu para a importância de Corot no desenvolvimento da pintura do século XIX. Ele está a um passo de distância da paisagem rural, que anunciou a pesquisa dos futuros impressionistas.


Camille Corot - A Morning. The Dance of the Nymphs (Une Matinée. La Danse des Nymphes), 1850 – óleo sobre tela – 98 x 131 cm – Musée D´Orsay, Paris - detalhe


Jean-Baptiste-Camille Corot (17 de Julho de 1796 – 22 de Fevereiro de 1875) foi um pintor francês de paisagens e de retratos, assim como um gravurista. Ele é uma figura fundamental na história da pintura de paisagem e sua vasta produção faz referência tanto à tradição Neo-Clássica, como antecipa as inovações do plein-ar do impressionismo. Em 1825-1828, Corot viajou para a Itália (o que era considerado essencial para a formação de um artista da paisagem). Em 1827, ele enviou suas primeiras pinturas ao Salão de Paris. Corot viajou extensivamente pela Europa ao longo de sua vida, e durante essas viagens ele pintou ao ar livre, preenchendo inúmeros cadernos com desenhos. Durante os meses de inverno, ele trabalhava em estúdio, em ambiciosas paisagens e temas mitológicos e religiosos destinadas para o Salão de Paris. Sua reputação foi estabelecida na década de 1850, que também foi o período em que seu estilo se tornou mais suave e suas cores mais restritas. Sua influência na posterior pintura de paisagem do século 19, incluindo os Impressionistas, foi imensa, particularmente em sua interpretação de luz sobre a paisagem.


Esse blog possui mais um artigo sobre Camille Corot. Clique aqui para ver:



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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Aquarela, uma técnica de pintura

John Singer Sargent - In a Levantine Port, c. 1906 – aquarela sobre papel - Brooklyn Museum, New York, USA


Aquarela, uma técnica de pintura


Huang Junbi (1898-1991), Scholar Contemplating Waterfall – tinta e aquarela sobre papel - 56.2 x 34.9 cm – coleção particular


Albrecht Durer - A Young Hare, 1502 – aquarela sobre papel – 25,1 x 22,6 cm - Albertina Museum, Viena, Austria


Aquarela é um método de pintura em que as tintas são feitas de pigmentos suspensos em uma solução à base de água, sendo possível controlar a adição de água a fim de criar uma pintura luminosa ou impactante. Aquarela refere-se tanto ao meio quanto à arte final resultante. As aquarelas são geralmente translúcidas e parecem luminosas porque os pigmentos são colocados de forma pura. O material de suporte tradicional e mais comum ao qual a tinta é aplicada usando a técnica de aquarela é papel. Outros suportes incluem papiros, plásticos, couro, tecido, madeira e tela. O papel de aquarela é geralmente feito inteiramente ou parcialmente com algodão, o que dá uma boa textura e minimiza a distorção quando molhado.


Joseph Mallord William Turner - Caernarvon Castle, 1799 – aquarela e lápis sobre tela – 57 x 82,5 cm – coleção particular


John James Audubon - Plate 21. Mocking Bird – coleção Birds of America, 1827 – 1838 - aquarela


Estima-se que a técnica tenha surgido há cerca de 2000 anos, na China, simultânea ao surgimento do papel e dos pincéis de pelos de coelhos. No Leste Asiático, em pinturas chinesas, coreanas e japonesas, a aquarela tem sido o meio dominante, muitas vezes em preto ou marrom monocromático. Outros países também têm tradições longas de pintura aquarela. A pintura de aquarela é extremamente antiga, e foi usada para ilustração de manuscritos, especialmente na Idade Média europeia. No entanto, sua história contínua como meio de arte começa com o Renascimento. O artista alemão Albrecht Dürer (1471-1528), pintou vários animais selvagens, pinturas botânicas, aquáticas e paisagens, e é considerado entre os primeiros expoentes da aquarela.


Edward Petrovich Hau – “Interiors of The New Hermitage, The Room of the Russian School” – 1855 – aquarela - 30.8 x 37 cm – Hermitage Museum, Saint Petersburg, Russia


Dante Gabriel Rossetti – Morning Music, 1864 – aquarela - Fitzwilliam Museum (University of Cambridge), Cambridge, UK


Paul Cézanne – Self-Portrait, c. 1895 – aquarela – 26 x 22 cm - Sammlung Feilchenfeldt, Zürich, Switzerland


A ilustração botânica e ilustração da vida selvagem talvez formem as tradições mais antigas e mais importantes na pintura aquarela, e atingiu o seu auge no século 19 com artistas como John James Audubon (1785 – 1851), e até os dias atuais, muitos guias de campo naturalistas ainda são ilustrados com aquarelas.


Wassily Kandinsky - Untitled (First Abstract Watercolor), 1910 – aquarela sobre papel – 196 x 188 cm - Georges Pompidou Center, Paris, France


August Macke – “Mit gelber Jacke” – 1913 – aquarela - 29.5 × 44.5 cm - Ulmer Museum, Ulm, Baden-Wurttemberg, Germany


 Paul Signac – Carnival at Nice – giz e aquarela sobre papel - Yale University Art Gallery, UK


Joseph Mallord William Turner (1775-1851), trouxe a pintura aquarela ao mais alto nível de refinamento e criou centenas de magníficas pinturas aquáticas, topográficas, arquitetônicas e mitológicas. Belas paisagens e aquarelas marítimas foram feitas por Paul Signac (1863-1935) e Paul Cézanne (1839-1906). Entre os muitos artistas do século 20 que produziram importantes obras de aquarela, estão Wassily Kandinsky (1866 – 1944), Emil Nolde (1867 – 1956), Paul Klee (1879 – 1940), John Singer Sargent (1856 – 1925), Raoul Dufy (1877 – 1953) e Edward Hopper (1882 – 1967).


Raoul Dufy - Still Life, 1928 – aquarela sobre papel - 67 x 53 cm - Evergreen Museum and Library, Baltimore, Maryland, USA


Edward Hopper - Jo In Wyoming, 1946 – aquarela sobre papel - 35.43 x 50.8 cm - Whitney Museum of American Art - New York, USA

Esse blog possui um artigo sobre essa aquarela. Clique sobre esse link para ver:

Pablo Picasso - "Faun, Horse and Bird" – 1936 - aquarela e tinta sobre papel - 44.2 x 54.4 cm - Musée Picasso, Paris, France  


Assista uma vídeo-aula de pintura com aquarela:




Edward Hopper, Jo Sketching at Good Harbor Beach, 1925-28 – aquarela - 35.2 x 50.8 cm - Whitney Museum of American Art, New York


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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Pinturas e ilustrações de Julho

Vincent van Gogh - The Fourteenth of July Celebration in Paris, 1886 – óleo sobre tela – coleção particular


Pinturas e ilustrações de Julho


Alphonse Mucha – Juillet, 1899 – ilustração - série Meses do Ano

Os Meses (1899): esta série de medalhões foi usada ​​para ilustrar a capa da revista Le Mois Littéraire antes de eles serem reproduzidos como cartões postais. Cada medalhão apresenta uma figura feminina posando contra um fundo natural, característico do mês representado. Alfons Maria Mucha - (Ivančice, 24 de julho de 1860 — Praga, 14 de julho de 1939) foi um pintor, ilustrador e designer gráfico checo e um dos principais expoentes do movimento Art Nouveau. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão os cartazes para os espetáculos de Sarah Bernhardt realizados na França, de 1894 a 1900, e uma série chamada Epopéia Eslava, elaborada entre 1912 e 1930.


Maurice Prendergast - Central Park, New York City, July 4th, 1903 – aquarela sobre papel - 53 x 35.8 cm – coleção particular


Gaspar Camps i Junyent – Julio – ilustração


Gaspar Camps i Junyent (Igualada, 1874 - Barcelona 1942) foi um pintor, desenhista e ilustrador que participou do movimento artístico em voga no final do século XIX, o Art Nouveau da França e sua implementação na Catalunha, o modernismo catalão. De origem espanhola, Gaspar Camps passou a maior parte de sua carreira na França. Ele foi influenciado por Alphons Mucha, o artista checo vivendo em Paris, então no auge de sua carreira. Dada a influência de Mucha, incluindo seus cartazes artísticos, Gaspar Camps foi chamado de Mucha Catalan.


Alfred Sisley - Fete Day at Marly Le Roi (The Fourteenth of July at Marly Le Roi), 1875 – óleo sobre tela - 73 x 54 cm - Higgins Art Gallery, Bedford, UK


Eugène Grasset - La Belle Jardiniere – Juillet, 1896 – ilustração

O artista gráfico suiço Eugène Samuel Grasset (1845-1917) foi uma das principais figuras do movimento Art Nouveau em Paris. Mais conhecido por seus cartazes emblemáticos e suas contribuições para design gráfico - um itálico que ele criou, em 1898, ainda é usado por designers de todo o mundo - Grasset também criou móveis, cerâmicas, tapeçarias, e selos postais. Em 1894, Grasset recebeu uma encomenda da loja de departamentos francesa La Belle Jardinière para cria- r doze obras de arte originais, a serem utilizadas como um calendário. Graciosas xilogravuras retratando belas moças em trajes de época e jardins que mudam com as estações do ano foram produzidas, com espaços vazios para as datas do calendário, em um portfólio de obras de arte chamado Les Mois (Os meses) pela editora Paris G. de Malherbe em 1896.


Alfred Sisley - July Afternoon near the Forest, 1887 – óleo sobre tela – coleção particular


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