sábado, 29 de setembro de 2018

Série Pablo Picasso: sua musa Sylvette David


Pablo Picasso – Portrait of Sylvette 23, 1954 - desenho


Série Pablo Picasso: sua musa Sylvette David


Sylvette David, 1954


Pablo Picasso é conhecido por ter tido muitas esposas e amantes que tiveram finais infelizes, algumas cometendo suicídio. Quando ele já estava com mais de setenta anos, em 1954, conheceu uma garota de 19 anos, que usava seu cabelo loiro num rabo-de-cavalo e que chamava a atenção de todos.


Pablo Picasso – Portrait of Sylvette 01, 1954 - desenho


Sylvette David, 1954


Pablo Picasso – Portrait of Sylvette 04, 1954 – desenho – para esse desenho, Sylvette não posou nua, Picasso usou sua imaginação


O verdadeiro nome de Sylvette David é Lydia Corbett, uma artista plástica que cresceu na Riviera Francesa em Cannes e era muito parecida com a atriz Brigitte Bardot. Ela diz que Bardot copiou seu penteado de rabo-de-cavalo. As fotografias de Sylvette com o pintor apareceram na revista Paris Match, onde atraíram a atenção do marido de Bardot, o diretor de cinema Roger Vadim. Ela disse: “Tive apenas um breve encontro com Brigitte Bardot quando passamos uma pela outra na Promenade em Cannes durante o festival de cinema de 1954. Ela estava no braço de Vadim e eu estava no de Picasso, e é claro que nós olhamos uma para a outra e os homens deram uma longa olhada em nós." Bardot visitou Picasso em seu estúdio, mas ele não a pintou.


Brigitte Bardot e Pablo Picasso em Cannes, 1956


Pablo Picasso – Portrait of Sylvette 05, 1954 – óleo sobre tela


Pablo Picasso – Portrait of Sylvette 21, 1954 - desenho


Sylvette e seu noivo, Toby Jellinek, haviam se mudado para Vallauris para morar com a mãe dela. Toby, que era um designer de móveis de vanguarda, tinha um ateliê não muito longe do estúdio de Picasso, e Sylvette frequentemente passava pela janela do artista a caminho para encontrá-lo. Seu primeiro encontro com Picasso veio depois que o espanhol comprou duas cadeiras de Toby, que as entregou a sua modesta villa, La Galloise, nas colinas acima de Vallauris, acompanhadas por Sylvette.


Pablo Picasso – Portrait of Sylvette 25, 1954 - – óleo sobre tela


Sylvette David, 1954

 
Sobre a parede de seu estúdio ao lado, Sylvette viu Picasso segurando uma de suas pinturas. Era uma imagem simples de uma jovem com uma franja e um rabo de cavalo; foi um retrato dela, executado de memória. "Foi como um convite", ela lembrou mais tarde, então ela e suas amigas foram bater na porta dele. Picasso ficou tão feliz em ver Sylvette que ele a abraçou imediatamente. “Eu quero pintar você, pintar Sylvette!” Ele gritou.


Pablo Picasso – Portrait of Sylvette 27, 1954 - desenho


Pablo Picasso – Portrait of Sylvette David 24 in a Green Chair, 1954 - – óleo sobre tela


Nos meses que se seguiram, entre abril e junho, Picasso persuadiu Sylvette a posar para ele regularmente e criou uma série de mais de 60 retratos dela em várias mídias, incluindo desenhos e esculturas, além de 28 pinturas. Quando as obras foram expostas, as pessoas ficaram intrigadas com a natureza do relacionamento do artista com essa jovem beleza tímida e moderna. A revista Life anunciou uma nova época na arte de Picasso: o seu "Ponytail Period" (Período do rabo-de-cavalo). No entanto, depois disso, os críticos de arte passaram a desprezar essa série. Picasso havia sido abandonado por François Gilot e ele estava deprimido, encontrando consolo na beleza juvenil de Sylvette, porém sem nunca ter dormido com ela e, portanto, os críticos acharam que faltava engajamento emocional entre o artista e a modelo. Para outros, essa série demonstra a virtuosidade e inovação artística de Picasso.


Pablo Picasso – Sylvette David – escultura em concreto – 7,5 m de altura - Rotterdam, Holanda


Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, ou simplesmente Pablo Picasso (Málaga, 25 de outubro de 1881 — Mougins, 8 de abril de 1973), foi um pintor, escultor e desenhista espanhol. Foi reconhecidamente um dos mestres da arte do século XX. É considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado mais de 20.000 trabalhos, não somente pinturas, mas também esculturas, cerâmica, gravura, desenho, cenários de teatro, usando, todos os tipos de materiais. Ele também é conhecido como um dos fundadores do Cubismo.


Sylvette David


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sábado, 22 de setembro de 2018

Pinturas de Outono

Claude Monet - Autumn Effect at Argenteuil, 1873 - óleo sobre tela - 74,5 x 55 cm - Samuel Courtauld Trust, The Courtauld Gallery, London, UK


Pinturas de Outono




Camille Pissarro - The Carrousel, Autumn, Morning, 1899 – óleo sobre tela - 92 x 73 cm – coleção particular


Francisco Goya - Autumn, Or The Grape Harvest, 1786-1787 – óleo sobre tela - 190 x 275 cm - Museo del Prado, Madrid, Spain


Paul Gauguin - By the Stream, Autumn, 1885 – óleo sobre tela – 46 x 38 cm – coleção particular


Vincent Van Gogh - Alyscamps, Arles, 1888 - óleo sobre tela - 92 x 73,5 cm – coleção particular


John Everett Millais – Autumn Leaves, 1855-1856 - óleo sobre tela - 73,7 x 104 cm - City of Manchester Art Galleries, Manchester, UK

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Isaac Levitan - Big road. Sunny autumn day, 1897 - óleo sobre tela - 11 x 18,7 cm – coleção particular


James Tissot - Autumn on the Thames (Nuneham Courtney), c. 1875 - óleo sobre tela – coleção particular


Wassily Kandinsky – Autumn in Bavaria, 1908 - óleo sobre cartão - 33 x 45 cm - Musée National d'Art Moderne, Centre Georges Pompidou, Paris, France


John William Godward – Autumn, 1900 – óleo sobre tela – 101,5 x 58,5 cm – coleção particular


John Atkinson Grimshaw – Autumn Gold, 1880 – óleo sobre tela – 30 x 25 cm – coleção particular


Alphonse Mucha - The Four Seasons: Fall, 1896 – litogravura pintada com têmpera sobre papel colado em madeira – 104,1 x 54,3 cm – coleção particular


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Análise da pintura “Personal Values” de René Magritte

René Magritte – Personal Values, 1952 – óleo sobre tela – 80 x 100 cm - San Francisco Museum of Modern Art (SFMOMA), San Francisco, California, USA


Análise da pintura “Personal Values” de René Magritte


Nessa pintura, o artista apresenta uma sala cheia de coisas familiares, mas ele dá proporções humanas a esses objetos que antes eram despretensiosos, criando um senso de desorientação e incongruência. Dentro e fora são invertidos por sua representação de um céu nas paredes internas da sala. O familiar torna-se desconhecido, o normal, estranho; Magritte cria um mundo paradoxal que é, em suas próprias palavras, "um desafio ao senso comum". As pinceladas finas são quase invisíveis e bem misturadas, fazendo com que a pintura pareça muito polida e refinada.

Quando Alexander Iolas, o marchand de Magritte, viu pela primeira vez esta pintura, ele ficou violentamente perturbado por ela. O artista respondeu: "Na minha pintura, o pente (e os outros objetos também) perdeu especificamente seu “caráter social”, tornou-se um objeto de luxo inútil, que pode deixar o espectador sentir-se perturbado. Bem, esta é a prova da eficácia da imagem".

Essa pintura conduz a uma reflexão: não importa de que maneira é a vida do espectador, todas as pessoas tem seu próprio conjunto de valores pessoais, um grupo de itens que lhes são caros. Esse conjunto de itens pessoais pode não significar muito para os outros, mas para cada indivíduo, seu valor não pode ser medido.

Embora seja frequentemente agrupado com surrealistas como Salvador Dalí, Max Ernst e Yves Tanguy, Magritte adotou uma abordagem um pouco diferente na pintura. Em vez de criar imagens de fantasia, ele evocava a estranheza e a ambiguidade latentes na realidade. "Eu não pinto visões", ele disse uma vez. "Por minha capacidade, por meios pictóricos, eu descrevo objetos - e a relação mútua de objetos - de tal forma que nenhum dos nossos conceitos ou sentimentos habituais está necessariamente ligado a eles."

René Magritte era um homem calmo e pensativo que preferia o anonimato. Passou a maior parte de sua carreira em Bruxelas, desenvolvendo um estilo de pintura meticuloso e realista que refletia seu treinamento inicial em arte comercial, pintando mármore falso e painéis de madeira para residências.

René François Ghislain Magritte (Lessines, 21 de Novembro de 1898 ― Bruxelas, 15 de Agosto de 1967) foi um dos principais artistas surrealistas belgas. Em 1912 sua mãe, Régina, cometeu suicídio por afogamento no rio Sambre. Magritte estava presente quando o corpo de sua mãe foi retirado das águas do rio. Em 1916, ingressou na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi durante esse período que ele conheceu Georgette Berger, com quem se casou em 1922. René Magritte praticava o surrealismo realista, ou “realismo mágico”. Começou imitando a vanguarda, mas precisava realmente de uma linguagem mais poética e viu-se influenciado pela pintura metafísica de Giorgio de Chirico.

Sua arte caracteriza o amor surrealista aos paradoxos visuais: embora as coisas possam dar a impressão de serem normais, existem anomalias por toda a parte, e o surrealismo atrai justamente porque explora nossa compreensão oculta da esquisitice terrena. Pintor de imagens insólitas, às quais deu tratamento rigorosamente realista, utilizou processos ilusionistas, sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos. Suas obras são metáforas que se apresentam como representações realistas, através da justaposição de objetos comuns, e símbolos recorrentes em sua obra, tais como o torso feminino, o chapéu coco, o castelo, a rocha e a janela, entre outros, porém de um modo impossível de ser encontrado na vida real.

Magritte fez pinturas de objetos comuns em contextos incomuns, e assim criou sua própria forma de poesia para expressar seu inconsciente, de uma forma filosófica e conceitual. O artista, ao contrário dos outros surrealistas, era uma pessoa perturbadoramente comum, sempre vestindo um sobretudo, terno e gravata. Para Magritte suas pinturas não tinham qualquer significado, porque o mistério não tem significado. Ficamos apenas com o mistério e a incerteza, o que torna o trabalho dele mais misterioso e mais atraente.

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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Harry Connick Jr. - Just the Way You Are




Harry Connick Jr. - Just the Way You Are


"Just the Way You Are" é uma música de Billy Joel; é a terceira faixa de seu álbum The Stranger (1977). Tornou-se o primeiro Top 10 dos EUA e o Top 20 do Reino Unido de Joel, assim como o primeiro single de ouro de Joel nos EUA. A canção ganhou dois prêmios Grammy para Álbum do Ano e Canção do Ano em 1979.

Harry Connick Jr. gravou essa canção com um arranjo inspirado na bossa-nova, para o álbum Your Songs, que foi lançado pela Columbia, primeiro nos Estados Unidos em um LP de vinil de edição limitada em 25 de agosto de 2009, depois em CD em 22 de setembro.

Harry Connick Jr. (11 de Setembro de 1967, New Orleans, USA) é big-band líder, pianista, ator e compositor. Ele teve dez "número um" álbuns de jazz dos EUA, ganhando mais "número um" álbuns que qualquer outro artista na história do jazz americano. Ele já ganhou três prêmios Grammy e dois Emmy Awards. Atuou em vários filmes, séries de televisão, além de compor a trilha sonora de outros filmes, como "When Harry Met Sally" e musicais da Broadway.


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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Análise da pintura de Caspar David Friedrich – “On the Sailing Boat” (No Veleiro)

Caspar David Friedrich – On the Sailing Boat, c. 1818-1820 – óleo sobre tela – 71 x 56 cm – The State Hermitage Museum, St. Petersburg, Russia


Análise da pintura de Caspar David Friedrich – “On the Sailing Boat” (No Veleiro)


Esta pintura mostra um navio que se dirige para o horizonte. Duas figuras, um homem de terno azul e chapéu e uma mulher em um vestido rosa com gola de renda branca, dão as mãos enquanto observam o que está por vir. O lado direito da tela está preenchido por uma representação bem focalizada da vela e do mastro do barco. Ao longe, o espectador pode discernir o contorno fraco dos edifícios, em silhueta na névoa. A maior extensão da tela é ocupada por um céu amarelo brilhante.

Afastando-se de sua fórmula habitual de paisagem, com sua narrativa implícita e uso mais tradicional do simbolismo, este trabalho cria uma conexão entre o espectador da pintura e a cena. Somos um passageiro no navio, uma testemunha do intrépido casal em sua jornada. Esta pintura foi feita um ano após o casamento de Friedrich com Caroline Bommer e mostra sua transição de figuras solitárias para a representação de um casal. Nesta pintura, rica em simbolismo, acredita-se que o casal seja um autorretrato do artista e de sua esposa, e que suas mãos unidas fazem referência à sua nova e feliz união e que a sua presença em um navio em movimento seja como uma metáfora para a nova vida em que estão embarcando. Apesar desse simbolismo convencional, a abordagem de Friedrich para a composição permanece bastante experimental e desequilibrada. A verticalidade do navio e a horizontalidade da linha do horizonte não são organizadas com proporções tradicionais.

Esta pintura, com sua composição ousada, provavelmente foi comprada pelo futuro czar Nicolau I em 1820, quando visitou Friedrich em Dresden. Levou várias décadas até que uma visão tão de perto desse tipo fosse encontrada novamente, no trabalho dos impressionistas.

Caspar David Friedrich (5 de setembro de 1774 - 7 de maio de 1840) foi um pintor, gravurista, desenhista e escultor romântico alemão, um grande paisagista. Friedrich é o mais puro representante da pintura romântica alemã. Suas paisagens primam pelo simbolismo e idealismo que transmitem. Uma das características mais originais de sua obra é o uso da paisagem para evocação de sentimentos religiosos, e daí sua fama de místico. Fez diversas viagens ao interior e ao litoral do Báltico em busca de inspiração. Suas obras muitas vezes possuem uma atmosfera nostálgica, com brumas, árvores secas, e dramáticos efeitos de luz, onde ele foi um mestre, especialmente em sua fase madura, e onde foi um inovador. Fazia muitos e minuciosos esboços em desenho para suas pinturas, que são quase tão meticulosas quanto os estudos. Friedrich escreveu uma coleção de aforismos sobre estética, onde deixou clara sua abordagem da Natureza. Neles, dizia:

"Fecha teu olho corpóreo para que possas antes ver tua pintura com o olho do espírito. Então traz para a luz do dia o que viste na escuridão, para que a obra possa repercutir nos outros, de fora para dentro". Caspar David Friedrich 

Esse blog possui mais artigos sobre Caspar David Friedrich. Clique sobre os links para ver:

http://www.arteeblog.com/2017/01/analise-de-chalk-cliffs-on-rugen.html

http://www.arteeblog.com/2016/06/analise-de-caminhante-sobre-o-mar-de.html

http://www.arteeblog.com/2014/11/a-historia-da-obra-de-arte-two-men.html

http://www.arteeblog.com/2015/05/a-historia-de-stages-of-life-as-fases.html


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domingo, 2 de setembro de 2018

Pinturas e ilustrações de Setembro


George Henry - A September Day, 1935 – óleo sobre tela - Gracefield Arts Centre, Dumfries and Galloway, Scotland, UK


Pinturas e ilustrações de Setembro



Alphons Mucha - Septembre, 1899 – ilustração

Os Meses (1899): esta série de medalhões foi usada ​​para ilustrar a capa da revista Le Mois Littéraire antes de eles serem reproduzidos como cartões postais. Cada medalhão apresenta uma figura feminina posando contra um fundo natural, característico do mês representado.
Alfons Maria Mucha - (Ivančice, 24 de julho de 1860 — Praga, 14 de julho de 1939) foi um pintor, ilustrador e designer gráfico checo e um dos principais expoentes do movimento Art Nouveau. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão os cartazes para os espetáculos de Sarah Bernhardt realizados na França, de 1894 a 1900, e uma série chamada Epopéia Eslava, elaborada entre 1912 e 1930.


Willard Metcalf – September, 1910 – óleo sobre tela - 53.34 x 67.31 cm – coleção particular


Childe Hassam - September Moonrise, 1900 – óleo sobre tela - 40.64 × 46.36 – Dallas Museum of Art, USA


Gaspar Camps i Junyent - Alegoria del mes de Septiembre, 1901 – ilustração

Gaspar Camps i Junyent (Igualada, 1874 - Barcelona 1942) foi um pintor, desenhista e ilustrador que participou do movimento artístico em voga no final do século XIX, o Art Nouveau da França e sua implementação na Catalunha, o modernismo catalão. De origem espanhola, Gaspar Camps passou a maior parte de sua carreira na França. Ele foi influenciado por Alphons Mucha , o artista checo vivendo em Paris, então no auge de sua carreira. Dada a influência de Mucha, incluindo seus cartazes artísticos, Gaspar Camps foi chamado de Mucha Catalan.


Camille Pissarro - September Fete, Pontoise, 1872 – óleo sobre tela – 46 x 55 cm – coleção particular


Alfred Sisley - September Morning, 1887 – óleo sobre tela – coleção particular


George Dunlop Leslie - September Sunshine, 1896 – óleo sobre tela - Lady Lever Art Gallery, Liverpool, UK


Eugène Grasset - La Belle Jardiniere – Septembre, 1896 – ilustração

O artista gráfico suiço Eugène Samuel Grasset (1845-1917) foi uma das principais figuras do movimento Art Nouveau em Paris. Mais conhecido por seus cartazes emblemáticos e suas contribuições para design gráfico - um itálico que ele criou, em 1898, ainda é usado por designers de todo o mundo - Grasset também criou móveis, cerâmicas, tapeçarias, e selos postais. Em 1894, Grasset recebeu uma encomenda da loja de departamentos francesa La Belle Jardinière para criar doze obras de arte originais, a serem utilizadas como um calendário. Graciosas xilogravuras retratando belas moças em trajes de época e jardins que mudam com as estações do ano foram produzidas, com espaços vazios para as datas do calendário, em um portfólio de obras de arte chamado Les Mois (Os meses) pela editora Paris G. de Malherbe em 1896.


Edmund Blair Leighton – September, 1915 – óleo sobre tela – 126,2 x 152 cm - Laing Art Gallery, Newcastle-upon-Tyne, United Kingdom


Charles Courtney Curran - September Afternoon, 1913 – óleo sobre tela – 55,8 x 45,7 cm – coleção particular


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