sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Pinturas e ilustrações sobre comemoração

Peder Severin Krøyer - Hip, Hip, Hurrah! (O almoço dos artistas em Skagen), 1888 – óleo sobre tela - 134,5 x 165,5 cm - Gothenburg Museum of Art, Suécia


Pinturas e ilustrações sobre comemoração


Alphonse Mucha - Biscuits Champagne Lefèvre Utile, 1896 – litogravura - 52 x 35.5 cm

Esse blog possui mais um artigo sobre Alphonse Mucha. Clique sobre o link abaixo para ver:



M. C. Escher – Fireworks, 1933 – litogravura – 22,7 x 42,4 cm

Esse blog possui mais artigos sobre M. C. Escher. Clique sobre os links abaixo para ver:




Raoul Dufy - Fireworks over the Casino de Nice – óleo sobre tela – 33 x 41 cm – coleção particular

Esse blog possui mais artigos sobre Raoul Dufy. Clique sobre os links abaixo para ver:




John Singer Sargent - Madame Gautreau Drinking a Toast, 1882 – 1883 – óleo sobre tela - 31.8 x 40.6 cm - Isabella Stewart Gardner Museum (Fenway Court), Boston, MA, US

Esse blog possui um artigo sobre essa pintura. Clique sobre o link abaixo para ver:



Konstantin Somov - Fireworks in the Park, 1907 – óleo sobre tela


Pierre Bonnard - Poster advertising France Champagne, 1891 – litogravura – 60 x 80 cm


 Childe Hassam - A New Year's Nocturne, New York, 1892 – aquarela e guache sobre papel – 55,8 x 38,1 cm – coleção particular

Esse blog possui um artigo sobre Childe Hassam. Clique sobre o link abaixo para ver:



Raphael Kirchner - Happy New Year, 1899 – ilustração


Édouard Manet - A Bar at the Folies-Bergère – 1882 – óleo sobre tela - 96 x 130 cm - Courtauld Institute of Art, London, UK

Esse blog possui um artigo sobre essa pintura. Clique sobre o link abaixo para ver:



Julius LeBlanc Stewart – A Toast, 1896 – óleo sobre tela - 80 x 57 cm – coleção particular

Esse blog possui mais um artigo sobre Julius LeBlanc Stewart. Clique sobre o link abaixo para ver:



domingo, 24 de dezembro de 2017

O Natal de Norman Rockwell

Norman Rockwell - Merry Christmas Grandma...We Came in Our New Plymouth! (Feliz Natal Vovó...Nós viemos no nosso novo Plymouth!), 1950 - óleo sobre tela


O Natal de Norman Rockwell


Norman Rockwell - Santa Reading His Mail, 1935 - óleo sobre tela


Norman Rockwell criou mais de 4.000 pinturas e ilustrações, incluindo 321 capas para The Saturday Evening Post. Suas obras icônicas definiram a identidade da nação americana por uma geração, com uma marca de imagens folclóricas, suaves, e brincalhonas, mas sempre reverentes. As pinturas podem parecer datadas hoje, mas os temas que exploram e os sentimentos que expressam são intemporais.


Norman Rockwell - Santa and his Elves, 1948 - óleo sobre tela


Norman Rockwell - Santa Consulting Globe, 1926 – ilustração


Rockwell refletiu e depois definiu uma visão idealizada da vida americana, particularmente durante os feriados. Ele ilustrou mitologias icônicas (Papai Noel preparando suas renas para o voo, famílias aparentemente perfeitas decorando suas árvores de Natal). E ele também nos deu cenas mais realistas (um funcionário cansado no departamento de brinquedos na véspera de Natal, e um garoto perturbado que descobre que o Papai Noel não é real). Sua obra incluiu 29 capas temáticas de Natal para o Saturday Evening Post, propagandas e muitos cartões de feriados.


Norman Rockwell - Santa on Ladder with Map, 1939 – ilustração


Norman Rockwell - Christmas Tree Topper


Refletindo as experiências compartilhadas que temos ao longo de nossas vidas, as pinturas de Norman Rockwell são verdadeiramente intemporais. Como o melhor contador de histórias, Rockwell transformou as experiências da vida cotidiana em obras de arte, nos fazendo não apenas relembrar um tempo mais simples, mas nos dando a esperança de que exista uma vida cheia de otimismo, esperança e felicidade.


Norman Rockwell - Santa's Surprise, 1949 - óleo sobre tela


Norman Rockwell - Little Girl looking downstairs at Christmas Party, 1964 - George Lucas collection


Norman Rockwell (Nova Iorque, 3 de fevereiro de 1894 — Stockbridge, Massachusetts, 8 de novembro de 1978) era muito popular nos Estados Unidos, especialmente em razão das 322 capas da revista The Saturday Evening Post que realizou durante mais de quatro décadas, e das ilustrações de cenas da vida americana nas pequenas cidades. Pintou os retratos dos presidentes Eisenhower, John Kennedy, Lyndon Johnson e Richard Nixon, assim como de outras importantes figuras mundiais. Um de seus últimos trabalhos foi o retrato da cantora Judy Garland, em 1969.


Norman Rockwell – The Discovery, 1956


Esse blog possui mais artigos sobre Norman Rockwell. Clique sobre esses links para ver:





Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não copie esse artigo sem autorização desse blog, mas por favor o compartilhe, usando os ícones de compartilhamento para e-mail ou redes sociais. Obrigada.


sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Feliz Natal! Paz para a humanidade!

Alphonse Mucha – Noël, 1903 – capa para o n° 7 da revista Paris Illustré



Feliz Natal! Paz para a humanidade!

Desejamos a todos os nossos leitores, seguidores e amigos um Feliz Natal, muita paz e alegrias!

Alfons Maria Mucha - (Ivančice, 24 de julho de 1860 — Praga, 14 de julho de 1939) foi um pintor, ilustrador e designer gráfico checo e um dos principais expoentes do movimento Art Nouveau. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão os cartazes para os espetáculos de Sarah Bernhardt realizados na França, de 1894 a 1900, e uma série chamada Epopeia Eslava, elaborada entre 1912 e 1930.


Alphonse Mucha – Noël, 1903 – capa para o n° 7 da revista Paris Illustré e a modelo da pintura


Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não copie esse artigo sem autorização desse blog, mas por favor o compartilhe, usando os ícones de compartilhamento para e-mail ou redes sociais. Obrigada.


segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Análise de Landscape with Yellow Birds de Paul Klee

Paul Klee - Landscape with Yellow Birds (Paisagem com Pássaros Amarelos), 1923 – caneta e tinta sobre papel – 35,5 x 44 cm – coleção particular


Análise de Landscape with Yellow Birds de Paul Klee


Para Paul Klee, a cor era tudo e nessa pintura, uma variedade de cores, sombras, luz e escuridão aumentam a sensação de movimento em um ambiente de sonho, com o senso de humor agudo do artista contribuindo de um modo divertido. Klee sempre procurou questionar o familiar, empregando ironia, e isso pode ser percebido aqui. O significado da imagem, como sempre, é ambíguo e aberto a interpretação pelo espectador. A produção da década de 1920 de Klee tendia ao abstrato, mas não completamente.

As obras de Klee, apresentadas em uma sinfonia de amarelo, azul e vermelho, criam uma impressão inexplicável de alegria, de música e de liberdade. Arte, artifício ou magia? Paul Klee é um gigante da Arte do século XX e um dos grandes inovadores criativos da época.


Paul Klee (Münchenbuchsee, 18 de dezembro de 1879 — Muralto, 29 de junho de 1940) foi um pintor e poeta suíço naturalizado alemão. Ele possuía um método individual, influenciado por muitos movimentos de arte, como surrealismo, cubismo e expressionismo, além de futurismo e abstração, realizando mais de 9.000 gravuras, desenhos e pinturas. Suas obras refletem seu humor seco e, às vezes, a sua perspectiva infantil, seus ânimos e suas crenças pessoais, e sua musicalidade. Ele e o pintor russo Wassily Kandinsky, seu amigo, também eram famosos por darem aulas na Bauhaus, uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do mundo. A escola foi fundada por Walter Gropius em 25 de abril de 1919. Em 1933, após uma série de perseguições por parte do governo nazista, a Bauhaus foi fechada.

Em meados da década de 1920, a técnica de arte de Klee passou para um gênero chamado divisionismo. Esta técnica de arte cria a oposição entre formas individuais e formas “dividuais”. Isto significa que ele usou formas que não podem ser divididas e formas que podem ser infinitamente divididas. Embora Klee enxergasse sua arte como um processo de criatividade espontânea e crescimento natural, exemplificado pela sua famosa descrição do desenho como "levar uma linha para um passeio", ele realmente verdadeiramente trabalhava com grande rigor, tendo produzido mais de 9.000 obras de arte.

Esse blog possui mais artigos sobre Paul Klee. Clique sobre esses links para ver:




Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não copie esse artigo sem autorização desse blog, mas por favor o compartilhe, usando os ícones de compartilhamento para e-mail ou redes sociais. Obrigada.


sábado, 16 de dezembro de 2017

Análise de “Color Study: Squares with Concentric Rings” de Wassily Kandinsky

Wassily Kandinsky - Color Study: Squares with Concentric Rings (Estudo de Cores: Quadrados com Anéis Concêntricos), 1913 – aquarela, guache e crayon sobre papel – 23,9 x 31,5 cm – Städtische Galerie im Lenbachhaus, Munich


Análise de “Color Study: Squares with Concentric Rings” de Wassily Kandinsky


Quadrados com Círculos Concêntricos (Farbstudie - Quadrate und konzentrische Ringe), é um dos trabalhos mais famosos de Kandinsky. E é um pequeno estudo sobre como diferentes combinações de cores são percebidas. Kandinsky fez aquarelas e estudos práticos sobre a relação entre cor e forma, em preparação para as grandes composições abstratas que ele pintou. Nesse trabalho, ele aplicou camadas de aquarela em anéis concêntricos que se tocam nas bordas, transformando uns aos outros no processo. Esses estudos tinham uma abordagem metódica e sistemática sobre a teoria das cores, que Kandinsky mais tarde usou como professor no Instituto de Cultura Artística de Moscou entre 1920 e 1922 e também na Bauhaus, a escola de arte e arquitetura de Berlim, em Weimar, Alemanha, entre 1923 e 1933.

Para Kandinsky, a cor significava mais do que apenas um componente visual de uma imagem, é sua alma. Em seus livros, ele descreveu sua própria perspectiva sobre como as cores interagem entre si e com o espectador. Kandinsky dizia poder "ouvir cores" e "ver sons".

“A cor é o teclado, os olhos são as harmonias, a alma é o piano com muitas cordas. O artista é a mão que toca, tocando uma tecla ou outra, para causar vibrações na alma” – Wassily Kandisnsky

Wassily Wassilyevich Kandinsky (Moscou, 4 de dezembro de 1866/16 de dezembro pelo calendário gregoriano - 13 de dezembro de 1944) foi um pintor russo e teórico da arte. Na década de 1910, Kandinsky desenvolveu seus primeiros estudos não figurativos, sendo por isso considerado o primeiro pintor ocidental a produzir uma tela abstrata. Ele estudou Direito e Economia na Universidade de Moscou, e declinou a carreira de professor de Direito para estudar Arte em Munich. Em 1902 Kandinsky expôs pela primeira vez com a Secessão de Berlim e produziu suas primeiras xilogravuras. Em 1903 ele começou a viajar para a Itália, Holanda e África do Norte e visitou a Rússia. Expôs no Salon d'Automne em Paris a partir de 1904. Ele retornou a Moscou em 1914, após a eclosão da Primeira Guerra Mundial. Kandinsky não simpatizava com as teorias oficiais sobre a arte da Moscou comunista e voltou para a Alemanha em 1921. Lá, ensinou na escola Bauhaus de arte e arquitetura de 1922 até os nazistas a fecharem em 1933. Em seguida, mudou-se para a França, onde viveu o resto da sua vida, tornando-se um cidadão francês em 1939 e produzindo algumas das suas mais importantes obras de arte.

Esse blog possui um artigo sobre Gabriele Münter, uma companheira de Kandinsky, e a história do casal. Clique sobre esse link para ver:


Esse blog possui mais artigos sobre Kandinsky. Clique sobre os links abaixo para ver:




Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não copie esse artigo sem autorização desse blog, mas por favor o compartilhe, usando os ícones de compartilhamento para e-mail ou redes sociais. Obrigada.


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Ilustrações do mês de Dezembro

Eugène Grasset - La Belle Jardiniere – Décembre, 1896 - ilustração



Ilustrações do mês de Dezembro


O artista gráfico suíço Eugène Samuel Grasset (1845-1917) foi uma das principais figuras do movimento Art Nouveau em Paris. Mais conhecido por seus cartazes emblemáticos e suas contribuições para design gráfico - um itálico que ele criou, em 1898, ainda é usado por designers de todo o mundo - Grasset também criou móveis, cerâmicas, tapeçarias, e selos postais. Em 1894, Grasset recebeu uma encomenda da loja de departamentos francesa La Belle Jardinière para criar doze obras de arte originais, a serem utilizadas como um calendário. Graciosas xilogravuras retratando belas moças em trajes de época e jardins que mudam com as estações do ano foram produzidas, com espaços vazios para as datas do calendário, em um portfólio de obras de arte chamado Les Mois (Os meses) pela editora Paris G. de Malherbe em 1896.


Gaspar Camps i Junyent - Alegoria del Mes de Diciembre, 1901 - ilustração


Gaspar Camps i Junyent (Igualada, 1874 - Barcelona 1942) foi um pintor, desenhista e ilustrador que participou do movimento artístico em voga no final do século XIX, o Art Nouveau da França e sua implementação na Catalunha, o modernismo catalão. De origem espanhola, Gaspar Camps passou a maior parte de sua carreira na França. Ele foi influenciado por Alphons Mucha, o artista checo vivendo em Paris, então no auge de sua carreira. Dada a influência de Mucha, incluindo seus cartazes artísticos, Gaspar Camps foi chamado de Mucha Catalan.



Alphonse Mucha – Décembre, 1899 - ilustração


Os Meses (1899): esta série de medalhões foi usada ​​para ilustrar a capa da revista Le Mois Littéraire antes de eles serem reproduzidos como cartões postais. Cada medalhão apresenta uma figura feminina posando contra um fundo natural, característico do mês representado. Alfons Maria Mucha - (Ivančice, 24 de julho de 1860 — Praga, 14 de julho de 1939) foi um pintor, ilustrador e designer gráfico checo e um dos principais expoentes do movimento Art Nouveau. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão os cartazes para os espetáculos de Sarah Bernhardt realizados na França, de 1894 a 1900, e uma série chamada Epopeia Eslava, elaborada entre 1912 e 1930.



Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não copie esse artigo sem autorização desse blog, mas por favor o compartilhe, usando os ícones de compartilhamento para e-mail ou redes sociais. Obrigada.


sábado, 9 de dezembro de 2017

Detalhes e curiosidades sobre a pintura “Luncheon of the Boating Party” de Pierre-Auguste Renoir

Pierre-Auguste Renoir - Luncheon of the Boating Party, 1880 – 1881 – óleo sobre tela – 129,9 x 172,7 cm - The Phillips Collection, Washington, DC, USA


Detalhes e curiosidades sobre a pintura “Luncheon of the Boating Party” de Pierre-Auguste Renoir


A pintura “Luncheon of the Boating Party” (Almoço dos Barqueiros) é talvez a mais famosa de Pierre-Auguste Renoir. Ela foi exposta no Salão dos Impressionistas em Paris, em 1882 e foi considerada a melhor pintura da exposição. Ela foi adquirida pelo famoso negociante de arte Paul Durand-Ruel, considerado o inventor do Impressionismo, grande apoiador dos artistas, então iniciantes.

Esse blog possui um artigo sobre Paul Durand-Ruel. Clique no link abaixo para ver:


A pintura mostra os amigos de Renoir, numa atmosfera agradável, comendo, bebendo vinho e conversando em uma varanda com vista para o rio Sena, no restaurante Maison Fournaise em Chatou. Os parisienses iam à Maison Fournaise para alugar barcos a remo, comer uma boa refeição ou passar a noite. A pintura também reflete a sociedade francesa na metade final do século XIX. O restaurante recebia clientes de muitas classes, incluindo empresários, mulheres da sociedade, artistas, atrizes, escritores, críticos, costureiras e garotas vendedoras de lojas. Este grupo diversificado representava uma nova e moderna sociedade parisiense. A cena mostra o final de uma refeição, com apenas frutas e vinho sobre as mesas. O dia estava lindo e as pessoas, depois de comerem, querem ficar desfrutando a companhia dos demais.


Pierre-Auguste Renoir - Luncheon of the Boating Party - Aline Charigot


Pierre-Auguste Renoir - Luncheon of the Boating Party - da esquerda para a direita: Louise-Alphonsine Fournaise, Raoul Barbier, Ellen Andrée e Angèle Legault


Na pintura, o pintor Gustave Caillebotte, está sentado no canto inferior direito, de chapéu. A então futura esposa de Renoir, Aline Charigot, está em primeiro plano brincando com um cãozinho, um affenpinscher. Também sentada da mesa da frente, ao lado de Caillebotte, está a atriz Angèle Legault. Em pé, ao lado dela está o jornalista italiano Adrien Maggiolo. Sentado de costas, à mesa atrás deles, de chapéu marrom, está o antigo prefeito da Saigon Colonial, Baron Raoul Barbier. E na mesma mesa, bebendo vinho, está a atriz Ellen Andrée. Há mais um rosto de um rapaz sentado ao lado dela que não foi identificado. No canto superior direito da pintura, em pé, com as mãos enluvadas levadas ao rosto, está a atriz Jeanne Samary. Ao lado dela, de chapéu claro e olhando atentamente o seu rosto, está o artista Paul Lhote e em frente a ela, de cartola e barba, o burocrata Eugène Pierre Lestringez. No centro da pintura, ao fundo está em pé, fumando e olhando para os espectadores da pintura, o poeta e crítico Jules Laforgue e conversando com ele, de cartola, o historiador de arte Charles Ephrussi (colecionador e editor da Gazette des Beaux-Arts). Em pé, no lado esquerdo da pintura, apoiados no corrimão, estão os filhos do proprietário do restaurante, Louise-Alphonsine Fournaise e Alphonse Fournaise Jr.


Pierre-Auguste Renoir - Luncheon of the Boating Party - Angèle Legault, Antonio Maggiolo e Gustave Caillebotte


Renoir compôs esta cena complicada sem estudos prévios. Ele passou meses fazendo inúmeras mudanças na tela, pintando as figuras individuais quando seus modelos estavam disponíveis e adicionando depois o toldo listrado ao longo da borda superior.


Pierre-Auguste Renoir - Luncheon of the Boating Party - O restaurante Maison Fournaise à margem do rio Sena em Chatou, na França, nos dias atuais


Pierre-Auguste Renoir - Luncheon of the Boating Party - O restaurante Maison Fournaise à margem do rio Sena em Chatou, na França, nos dias atuais


Esse blog possui mais artigos sobre Pierre-Auguste Renoir. Clique sobre os links abaixo para ver:







Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não copie esse artigo sem autorização desse blog, mas por favor o compartilhe, usando os ícones de compartilhamento para e-mail ou redes sociais. Obrigada.


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

John Pizzarelli - One Note Samba



John Pizzarelli - One Note Samba


Samba de Uma Nota Só é uma famosa canção com música de Tom Jobim e letra de Newton Mendonça. A letra em inglês, One Note Samba, foi escrita por Jobim. Seu título refere-se à linha principal da melodia, no qual primeiro consiste em uma longa série de notas tocadas em um mesmo tom, no ritmo da bossa nova. Depois seguem-se quatro compassos de melodia mais variada. A canção ficou bem conhecida depois de atingir uma vasta audiência através do LP de bossa nova Jazz Samba (Getz/Byrd/Jobim) de 1962, ganhador do Grammy, e que alcançou o primeiro lugar no Billboard 200 em 1963. Já foi gravada por Tom Jobim, Sergio Mendes, Frank Sinatra, Barbra Streisand, Sylvia Telles, StanGetz com Charlie Byrd, Quincy Jones, Ella Fitzgerald, Bossacucanova, Bebel Gilberto, Eumir Deodato, Al Jarreau, entre outros.

John Pizzarelli, Jr. (6 de Abril de 1960) é um guitarrista, vocalista e compositor norte-americano de jazz nascido em Paterson, Nova Jersey. Ele é casado com a cantora Jessica Molaskey e é filho de Bucky Pizzarelli, lendário guitarrista de jazz. As influências da música brasileira, principalmente da bossa nova, são flagrantes no trabalho de John Pizzarelli. O artista já gravou dois álbuns inteiramente dedicados à música brasileira: “Brazil” (na verdade, um álbum de Rosemary Clooney em que ele toca e canta 4 canções), em 2000 e “Bossa Nova”, em 2004. O artista teria tido seu primeiro contato com a música brasileira, em 1981, ao ouvir no rádio de seu carro a canção Besame Mucho interpretada por João Gilberto. A forma de tocar de Gilberto o teria impressionado tanto que ele teria comprado o LP Amoroso/Brasil e aprendido a tocar todas as canções nele contidas.

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone e um dos criadores e principais forças do movimento da Bossa Nova. Suas canções foram interpretadas por muitos cantores e instrumentistas no Brasil e internacionalmente. Em 1965 o álbum Getz / Gilberto (tendo Tom Jobim como compositor e pianista) foi o primeiro álbum de jazz a ganhar o Grammy Award para Álbum do Ano. A canção "Garota de Ipanema" foi gravada mais de 240 vezes por outros artistas, sendo uma das músicas mais gravadas de todos os tempos. Seu álbum de 1967 com Frank Sinatra, “Francis Albert Sinatra & Antônio Carlos Jobim”, foi nomeado para Álbum do Ano em 1968. Jobim deixou um grande número de canções que agora estão incluídas nos repertórios standard de Jazz e pop.



Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não copie esse artigo sem autorização desse blog, mas por favor o compartilhe, usando os ícones de compartilhamento para e-mail ou redes sociais. Obrigada.


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Curiosidades sobre a pintura “Reunião de Família” de Frédéric Bazille

Frédéric Bazille – Family Reunion, 1867 – óleo sobre tela – 152 x 230 cm – Musée D´Orsay, Paris


Curiosidades sobre a pintura “Reunião de Família” de Frédéric Bazille


É sempre interessante ver retratos de familiares de artistas famosos. Na minha opinião, através desses retratos, podemos imaginar como era a vida desses artistas. Aqui vemos a família de Frédéric Bazille, que foi um artista talentoso e extremamente generoso com seus amigos. Ele era herdeiro de uma família rica e teve uma vida muito curta, falecendo em batalha, apenas um mês depois de se alistar e lutar na Guerra Franco-prussiana.

Ele foi pioneiro na criação de estratégias de composição para a localização de figuras humanas em ambientes externos. E incorporou estratégias de composição modernas, como um corte incomum que imitava o corte de uma fotografia e alguns ângulos extremos. O estilo de pintura de Bazille, que às vezes parece solto e variado como as pinceladas do estilo impressionista, era muito mais controlado, mais realista. Os contornos tendiam a ser definidos de forma acentuada, as superfícies eram lisas e altamente acabadas, e sua paleta era tipicamente mais escura do que a maioria das obras impressionistas.

A pintura “Reunião de Família” é a pintura mais famosa de Bazille, e comemora a celebração de aniversário de Gaston Bazille, o pai do artista, que reuniu a família para a ocasião em 27 de agosto de 1867. Ao invés de parecer posar para a foto, os membros da família Bazille parecem ter sido interrompidos abruptamente, até surpresos, e olham para o espectador como em uma câmera, com posturas rígidas. O cenário é a propriedade da família, Meric, fora de Montpellier. São 10 pessoas no terraço, desfrutando a sombra sob a grande árvore. O chão sombreado do terraço, tem manchas de luz solar, filtrada pelas folhas da árvore. Em contraste, a luz do verão brilhante ilumina as roupas, conectando muitos azuis e brancos do vestuário dos modelos com o céu extraordinariamente azul e as nuvens, e contrastando com o tom escuro das jaquetas, um xale ou um avental. Bazille se adicionou na extrema esquerda da pintura. Cada figura constitui um retrato individual.

Bazille retrabalhou a tela extensivamente durante o inverno. Depois de completar a grande pintura, ele a submeteu ao Júri do Salon de Paris para a exposição de 1868 e, para seu deleite, foi aceito. Surpreendida pela notícia, Bazille sugeriu muito modestamente que o Júri do Salon aceitou seu trabalho "provavelmente por engano".


Jean-Frédéric Bazille (6 de Dezembro de 1841 - 28 de Novembro de 1870) foi um pintor impressionista francês. Muitas das grandes obras de Bazille são exemplos de pintura figurativa, em que Bazille colocava os personagens retratados dentro de uma paisagem pintada “en plein air” (ao ar livre). Frédéric Bazille nasceu em Montpellier, na França, em uma família protestante rica. Ficou interessado em pintar depois de ver algumas obras de Eugène Delacroix. Sua família concordou em deixá-lo estudar pintura, mas apenas se ele também estudasse medicina.

Bazille começou a estudar medicina em 1859 e se mudou para Paris em 1862, para continuar seus estudos. Lá ele conheceu Pierre-Auguste Renoir e Alfred Sisley, sendo então atraído para a pintura impressionista, e começou a tomar aulas no estúdio de Charles Gleyre. Depois de falhar seu exame médico em 1864, ele começou a pintar em tempo integral. Seus amigos íntimos incluíam Claude Monet, Alfred Sisley e Édouard Manet. Bazille foi generoso com sua riqueza, e ajudou a apoiar seus amigos menos afortunados, dando-lhes espaço em seu estúdio e materiais para usar.

Frédéric Bazille se alistou num regimento de infantaria em Agosto de 1870, um mês após o início da guerra franco-prussiana. Em 28 de Novembro desse ano, ele estava com sua unidade na Batalha de Beaune-la-Rolande, quando seu oficial foi ferido. Ele assumiu o comando e liderou um assalto à posição alemã. Ele foi atingido duas vezes no ataque e faleceu no campo de batalha aos vinte e oito anos.


Esse blog possui mais artigos sobre Frédéric Bazille. Clique sobre esses links para ver:

http://www.arteeblog.com/2016/12/a-historia-da-pintura-artists-studio.html

http://www.arteeblog.com/2016/06/jean-frederic-bazille-e-pierre-auguste.html


Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não copie esse artigo sem autorização desse blog, mas por favor o compartilhe, usando os ícones de compartilhamento para e-mail ou redes sociais. Obrigada.


sábado, 2 de dezembro de 2017

Análise de “A Sunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte” de Georges Seurat

Georges Seurat - A Sunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte, 1884-86 – óleo sobre tela - 207.5 x 308.1 cm – Art Institute of Chicago, Chicago, USA


Análise de “A Sunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte” de Georges Seurat


Georges Seurat registrou paisagens e outros temas calmos, simplificando-os em formas geométricas e convertendo todas as cores e formas em pequenos pontos. Isso foi radical, para o desenvolvimento da arte moderna e abstrata.

Em sua maior e mais conhecida pintura, Georges Seurat retratou pessoas relaxando em um parque suburbano em uma ilha no rio Sena, em Paris, chamada La Grande Jatte. O artista trabalhou na pintura por muito tempo, começando no verão de 1884 com uma camada de pequenas pinceladas horizontais de cores complementares. Mais tarde ele acrescentou pequenos pontos, também em cores complementares, que aparecem como formas sólidas e luminosas quando vistas a distância.

O uso por Seurat desta técnica altamente sistemática e "científica", posteriormente chamada pontilhismo, distinguiu sua arte da abordagem mais intuitiva à pintura usada pelos impressionistas. Embora Seurat abraçasse o tema da vida moderna, preferido por artistas como Claude Monet e Pierre-Auguste Renoir, ele foi além de sua preocupação em capturar as qualidades acidentais e instantâneas da luz na natureza.




A pintura mostra membros de várias classes sociais que participam em várias atividades do parque. Seurat levou dois anos para completar esta pintura, passando a maior parte desse tempo no parque, esboçando em preparação para o trabalho (há cerca de 60 estudos preparatórios da pintura).

Inspirado pelos efeitos ópticos e pela percepção inerentes às teorias da cor de Michel Eugène Chevreul, Ogden Rood e outros, Seurat adaptou esta pesquisa científica à sua pintura. Seurat contrastava pontos em miniatura ou pequenas pinceladas de cores que, quando unificadas opticamente no olho humano, eram percebidas como uma única sombra ou tonalidade. Ele acreditava que essa forma de pintura, chamada divisionismo na época, mas agora conhecida como pontilhismo, tornaria as cores mais brilhantes e poderosas do que pinceladas padrão. O uso de pontos de tamanho quase uniforme veio no segundo ano de seu trabalho na pintura, 1885-86.

Seurat fez as alterações finais em La Grande Jatte em 1889. Ele aumentou a tela, adicionando uma borda pintada de vermelho, laranja e pontos azuis que fornece uma transição visual entre o interior da pintura e sua moldura branca.

A pintura de Seurat espelha sua outra pintura, Bathers at Asnières, concluída pouco antes, em 1884. Os banhistas na pintura anterior estão banhados em luz, enquanto quase todas as figuras em La Grande Jatte parecem estar na sombra, sob árvores ou guarda-sóis, ou na sombra de outra pessoa.


Georges Seurat – Bathers at Asnières, 1884 – óleo sobre tela - 201 cm × 300 cm – National Gallery, London


Para os parisienses, domingo era o dia para escapar do calor da cidade e ficar na sombra das árvores aproveitando a brisa fresca que vinha do rio. Alguns dos personagens estão fazendo coisas curiosas. A senhora do lado direito tem um macaco em uma coleira. Uma senhora à esquerda perto da margem do rio está pescando. No centro da pintura está uma menina vestida de branco (que não está na sombra), que olha diretamente para o espectador da pintura. Isso pode ser interpretado como alguém que está silenciosamente questionando o público: "O que acontecerá com essas pessoas e sua classe?"

Georges-Pierre Seurat (2 de dezembro de 1859 - 29 de março de 1891) foi um pintor e desenhista francês, pós-impressionista. Ele é reconhecido principalmente como o pioneiro da técnica Neoimpressionista comumente conhecida como Divisionismo, ou Pontilhismo. Seu sucesso o levou rapidamente à frente da avant-garde parisiense. Seu triunfo foi de curta duração, uma vez que após apenas uma década de trabalho maduro ele faleceu com apenas 31 anos. Mas suas inovações seriam altamente influentes, moldando o trabalho de artistas tão diversos como Vincent Van Gogh e os Futuristas italianos.

Assista uma cena do filme “Curtindo a Vida Adoidado” (Ferris Bueller Day Off) de 1986, em que os personagens visitam o Art Institute of Chicago e um deles interage com a pintura “A Sunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte” de Georges Seurat:





Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não copie esse artigo sem autorização desse blog, mas por favor o compartilhe, usando os ícones de compartilhamento para e-mail ou redes sociais. Obrigada.