quarta-feira, 27 de maio de 2015

12 Pinturas de Circo

Henri de Toulouse-Lautrec - At the Circus Fernando, the Rider - 1888 – óleo sobre tela - 98 x 161 cm


12 Pinturas de Circo


Fernand Leger - Acrobats and clowns - 1950 - 42.5 x 32.8 cm - Musee National Fernand Leger


Marc Chagall - The Acrobat - 1930 – óleo sobre tela – 65 x 32 cm - Musée National d'Art Moderne, Centre Georges Pompidou, Paris, France


Georges Seurat - The Circus - 1890-1891 – óleo sobre tela - 185 x 152.5 cm – pontilhismo - Musée d'Orsay, Paris, France


Candido Portinari – Circo – 1942 – óleo sobre tela


Marc Chagall - The Circus - 1964 – óleo sobre tela


Pierre-Auguste Renoir - The Clown (James Bollinger Mazutreek) - 1868 – óleo sobre tela - 193 x 130 cm - Rijksmuseum Kroller-Muller, Otterlo, Holanda


Candido Portinari – Circo – 1957 – óleo sobre tela


Salvador Dali - Santa Creus Festival in Figueras - the Circus - 1921


James Tissot - Women of Paris: The Circus Lover - 1885 – óleo sobre tela - 101.6 x 147.3 cm - Museum of Fine Arts, Boston, MA, USA


Di Cavalcanti - Circo - óleo sobe tela - 100 x 80 cm - 1968 - Reprod. no livro "Di Cavalcanti - 50 Anos de Pintura 1922 – 1971”


Norman Rockwell - Clown Training Dogs


terça-feira, 26 de maio de 2015

A história de “Golconde” de René Magritte

René Magritte – “Golconde” – 1953 – óleo sobre tela - 81 cm × 100 cm © The Menil Collection - Houston Texas

 A história de “Golconde” de René Magritte

A tela retrata uma cena de homens quase idênticos, vestidos com sobretudos e chapéus-coco, que parecem gotas de chuva forte (ou estar flutuando como balões de hélio, embora não haja nenhuma indicação real de movimento), contra um pano de fundo de edifícios e céu azul. Os homens estão espaçados em rede e em camadas. Magritte morou em um ambiente suburbano semelhante em Bruxelas, e vestia-se de forma semelhante. O chapéu-coco era uma característica comum de muitos de seus trabalhos, e aparece em pinturas como “O Filho do Homem”.


René Magritte

Magritte sabia que representações das coisas podem mentir. Estas imagens de homens não são homens, apenas fotos deles. Esta pintura é divertida, mas também nos torna conscientes da falsidade da representação. Uma interpretação é que Magritte está demonstrando a linha entre individualidade e associação de grupo, e como ela é borrada. Todos esses homens estão vestidos iguais, têm as mesmas características físicas e estão todos flutuando ou caindo. Isto nos faz olhar para os homens como um grupo. Devemos considerar que, se olharmos para cada indivíduo, podemos imaginar que seja completamente diferente de outra figura.

René Magritte

Golkonda é uma cidade em ruínas, na Índia, que a partir de meados do século 14 até o final do 17 foi a capital de dois reinos sucessivos. A fama que adquiriu por ser o centro da lendária indústria de diamantes da região era tal que o seu nome continua a ser sinônimo de mina de riqueza. O rosto de Louis Scutenaire, um amigo poeta de Magritte que sugeriu o nome da pintura, está retratado no homem grande em frente da chaminé da casa à direita da imagem.


René Magritte com Georgette Berger 

Magritte fez pinturas de objetos comuns em contextos incomuns, e assim criou sua própria forma de poesia para expressar seu inconsciente, de uma forma filosófica e conceitual. O artista, ao contrário dos outros surrealistas, era uma pessoa perturbadoramente comum, sempre vestindo um sobretudo, terno e gravata. Foi casado com sua esposa Georgette por 45 anos, sem qualquer escândalo, e a quem prometeu uma vida calma e tranqüila, burguesa. Em suma, uma pessoa sem graça. Para Magritte suas pinturas não tinham qualquer significado, porque o mistério não tem significado. Tanto a referência do nome da pintura quanto a suposição que os personagens possam representar empresários, nos tenta a fazer uma interpretação da pintura, mas isso é algo que o artista rejeitaria completamente. Ficamos apenas com o mistério e a incerteza, o que torna o trabalho mais misterioso e mais atraente.


René Magritte com Georgette Berger 

René François Ghislain Magritte (1898 - 1967) foi um dos principais artistas surrealistas belgas. Em 1912 sua mãe, Régina, cometeu suicídio por afogamento no rio Sambre. Magritte estava presente quando o corpo de sua mãe foi retirado das águas do rio, mas algumas pessoas desacreditam essa história, que pode ter se originado com a enfermeira da família. Supostamente, quando sua mãe foi encontrada, o seu vestido estava cobrindo seu rosto, uma imagem que tem sido sugerida como a fonte de várias obras de Magritte, de pessoas com um pano obscurecendo seus rostos. Em 1916, Magritte ingressou na Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi durante esse período que ele conheceu Georgette Berger, com quem se casou em 1922. Trabalhou em uma fábrica de papel de parede, e foi designer de cartazes e anúncios até 1926, quando um contrato com a Galerie la Centaure, na capital belga, fez da pintura sua principal atividade. 


René Magritte

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Surfboard - Tom Jobim



"Surfboard" - Tom Jobim

Antonio Carlos Jobim com Banda Nova, Jaques Morelenbaum no violoncelo e Danilo Caymmi na flauta.

"Surfboard" é uma música instrumental de Antônio Carlos Jobim. A canção foi lançada em seu álbum americano gravado em Los Angeles “O Maravilhoso Mundo de Antonio Carlos Jobim” em 1965. A canção foi regravada por Jobim para o álbum “Antonio Brasileiro”, o seu último álbum, lançado três dias depois da sua morte em 11 de dezembro de 1994. O álbum foi gravado de setembro de 1993 a janeiro de 1994, tendo sido um sucesso de crítica e público.

A Banda Nova, também chamada de Nova Banda, foi um grupo musical criado em 1984 por Tom Jobim para acompanhá-lo em shows e gravações. A banda surgiu quando o maestro Peter Guth convidou Tom Jobim para tocar acompanhado da Orquestra Filarmônica de Viena. Não querendo apresentar-se sozinho, Tom Jobim chamou Danilo Caymmi, Tião Neto, Paulo Braga e Paulo Jobim, seu filho. No lugar dos metais, um coro formado sua filha Elizabeth Jobim, Simone Caymmi e Ana Jobim, sua esposa. Estava criada, então, a Banda Nova. Maúcha Adnet, Paula e Jaques Morelenbaum só entrariam mais tarde, durante shows no Rio de Janeiro. Com a morte de Tom Jobim, em 1994, a Banda Nova terminou.


sábado, 23 de maio de 2015

Joan Miró: A Força da Matéria – assista o vídeo ao final do artigo


Joan Miró: A Força da Matéria – assista o vídeo ao final do artigo


Joan Miró – Homem, Mulher, Pássaro – 1959 – Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS


Com 112 obras de todas as fases de Miró (41 pinturas, 22 esculturas, 20 desenhos, 26 gravuras e 3 objetos que serviram como ponto de partida de esculturas), além de fotografias, essa é a maior mostra da obra do artista catalão no Brasil. As peças pertencem à Fundação Joan Miró de Barcelona e a coleções particulares, incluindo uma obra inédita ao público, da coleção do neto do artista, Joan Punyet Miró.


Joan Miró – Pintura III – 1965 – óleo sobre tela – Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS


Pode-se observar a evolução da linguagem do artista, com obras realizadas a partir de 1930, com o surgimento de seu vocabulário visual, com personagens quase abstratos e arquetípicos, como a mulher simbolizando a fertilidade,  pássaros como ligação entre o céu e a terra, estrelas, até as pinturas com um gestual mais solto, influenciado pela obra de expressionistas abstratos dos anos 1970 (como Jackson Pollock). Sua obra coloca em questão a espontaneidade e liberdade de traço.


Joan Miró – Mulher e Pássaro – 1967  – Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS  


A exposição se divide em três blocos cronológicos que coincidem com momentos vitais de Miró, quando o artista outorgou à matéria um papel preponderante. 

Nos anos 1930 e 1940, pinturas e desenhos da época da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial, com o início do interesse de Miró pela matéria e também de seu caráter transgressor, inclusive nos procedimentos técnicos. No início dessa época ele manifestou seu propósito de “assassinar a pintura”, ou seja, terminar com a concepção clássica da pintura de cavalete, fazendo colagens e objetos a partir da assemblage de diversos materiais.


Joan Miró – Cabeça na Noite – 1968 – Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS


Nos anos 1950 e 1960, utilizando uma maior diversidade de técnicas e experimentação da matéria, com grande dedicação à escultura.


Joan Miró – Mulher na Noite – 1973 – Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS


Nos anos 1970, Miró continua questionando o sentido final da arte, utilizando suportes mais inusitados. Nesse período, realizou uma importante coleção de gravuras, demonstrando sua destreza em desafiar os padrões da técnica.


Joan Miró – La Equilibrada – 1975 – Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS


O neto do artista, Joan Punyet Miró declarou em entrevistas que seu avô “pintava como um menino e como um poeta. E fazia sua poesia universal e atemporal, com a máxima liberdade pictórica criativa.” Segundo ele, seu avô dizia: “Minhas obras escapam de mim para fertilizar o mundo”.


Joan Miró – Dois Personagens Caçados por um Pássaro – 1976 – Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS



De 24 de Maio a 16 de Agosto de 2015
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropés 88, São Paulo – informações: (11) 2245-1900


Joan Miró – Cabeça – 1979 – óleo e lápis sobre compensado de madeira – Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS


Assista o vídeo da exposição, narrado por Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake e por Joan Punyet Miró, neto do artista:



Joan Miró i Ferrà (1893-1983) foi um escultor, pintor, gravurista e ceramista surrealista catalão. Em 1919, depois de completar os seus estudos, esteve em Paris, onde conheceu Pablo Picasso e entrou em contato com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo. No início da década de 1920, conheceu o fundador do movimento surrealista André Breton entre outros artistas. A pintura “O Carnaval de Arlequim” de 1924-25, e “Maternidade” de 1924, inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Participou na primeira exposição surrealista em 1925.


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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz

Lasar Segall – Duas Amigas – Coleção da Fundação Edson Queiroz


Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz


Alfredo Volpi – Bandeiras Pretas e Brancas - Coleção da Fundação Edson Queiroz


Exposição de 60 pinturas e esculturas de grandes artistas modernos como Lasar Segall, Candido Portinari, Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, José Pancetti e Hélio Oiticica, pertencentes a uma importante coleção de arte que percorre a história da arte desde seus primórdios até a atualidade, do século XVII ao XXI. O acervo foi reunido pelo Chanceler Airton Queiroz ao longo dos últimos 30 anos e sediado na Fundação Edson Queiroz, em Fortaleza, um acervo de arte brasileira do século 20 como poucas instituições no Brasil fora do eixo Rio-São Paulo puderam reunir.


José Pancetti – Abaeté - Coleção da Fundação Edson Queiroz

De 23 de Maio a 6 de Setembro de 2015

Estação Pinacoteca
Praça da Luz, 66 – São Paulo – Informações: 11 3324-1000 / 11 3335-4990
Terça a domingo, das 10h às 18h. Bilheteria até as 17h30


Antonio Bandeira – Abstração - Coleção da Fundação Edson Queiroz


Antonio Bandeira – Noturno - Coleção da Fundação Edson Queiroz


Alberto Guignard – Balões - Coleção da Fundação Edson Queiroz


Alfredo Volpi – Fachada - Coleção da Fundação Edson Queiroz


Flávio de Carvalho – Retrato de Berta Singeman - Coleção da Fundação Edson Queiroz


Hermelindo Fiaminghi – 11GHF - Coleção da Fundação Edson Queiroz


Antonio Gomide – O Ceramista - Coleção da Fundação Edson Queiroz


quarta-feira, 20 de maio de 2015

A história de “Woman Bathing” e mais duas obras de Mary Cassatt

Mary Cassatt – “Woman Bathing” - 1890-1891 – ponta-seca e aquatinta sobre papel -  43.2 x 29.8 cm -  National Gallery of Art, Washington, DC, USA


A história de “Woman Bathing” e mais duas obras de Mary Cassatt


No final da década de 1880, Mary Cassatt começou a explorar o tema de mulheres em sua toilette. “Woman Bathing” é parte da série de dez gravuras coloridas que exploram a atividade privada de mulheres, que Cassatt mostrou em sua primeira exposição independente (na Galerie Durand-Ruel, Paris), em 1891. A gravura exibe os mesmos planos lisos e de cor líquida que Cassatt admirou na exposição de gravuras japonesas, que ela viu na École des Beaux-Arts.

A, qualidade linear abstrata das costas do nu chamou a atenção do colega de Cassatt, Edgar Degas (1834-1917), que exclamou: "Eu não admito que uma mulher possa desenhar assim".

Embora Cassatt tenha retratado alguns nus durante sua longa carreira, “Woman Bathing” demonstra uma sensibilidade notável neste gênero. A curva sensual das costas da mulher, desenhada em linhas muito simples, destaca a habilidade impecável da artista. Cassatt frequentemente creditava a gravura como o meio para refinar suas habilidades de desenho. O desenho em uma placa requer um controle rigoroso, já que a sua superfície impiedosamente mantém cada marca.

Imagens de mulheres que se lavam são onipresentes na história da arte ocidental. O nu feminino em geral, é considerado um dos temas mais importantes da expressão artística, tradicionalmente representado em temas clássicos ou bíblicos. No entanto, no final do século 19, artistas progressistas rejeitaram a tradicional pintura histórica em favor de temas contemporâneos, arte do momento, que representava a vida real. Durante este período, os funcionários de saúde pública encorajavam banhos regulares não só por razões estéticas, mas também como um meio para combater doenças como a cólera. Como resultado, mais e mais pessoas se lavavam dentro de casa regularmente.

Conhecida por suas descrições perspicáveis de mulheres e crianças, Mary Cassatt era uma dos poucos artistas americanos que se dedicaram à avant-garde francesa do século XIX. Nascida em uma família proeminente de Pittsburgh, ela viajou muito pela Europa com seus pais e irmãos, enquanto era criança. Entre 1860 e 1864 frequentou a Academia de Belas Artes da Pensilvânia, na Filadélfia. Aos vinte e dois anos, Cassatt foi para o exterior estudar pinturas de antigos mestres nos museus europeus. Em Paris, estudou com proeminentes pintores acadêmicos e de forma independente no Louvre. Voltando aos Estados Unidos por um curto período, Cassatt voltou à Europa em 1871, pintando e copiando os velhos mestres em museus da Itália, Espanha e Bélgica.
Em 1874, ela se estabeleceu definitivamente em Paris. Embora tivesse vários trabalhos aceitos para a exposição ligada à tradição do Salão Francês, seus objetivos artísticos a alinhavam com os pintores de vanguarda da época. Em 1877, Edgar Degas a convidou para se juntar ao grupo progressista de artistas popularmente conhecidos como os Impressionistas. Ela admirava particularmente a obra de Degas, assim como de Manet e Courbet. Uma estreita relação de trabalho se desenvolveu entre Cassatt e Degas. Com passados semelhantes de classe alta, os dois pintores desfrutaram de uma amizade baseada em sensibilidades artísticas e interesses comuns: na estrutura ousada de composição, na assimetria, nas gravuras japonesas e nos temas contemporâneos.
Durante a sua longa permanência na França, Cassatt enviou pinturas para exposições nos Estados Unidos, algumas das primeiras obras impressionistas vistas neste país. Ao aconselhar ricos clientes americanos sobre o que adquirir, ela também desempenhou um papel crucial na formação de algumas das mais importantes coleções de arte impressionista neste país.


Mary Cassatt – “The Coiffure” (“O Penteado”) - 1890-1891 - ponta-seca e aquatinta sobre papel -  43.2 x 30.7 cm -  Art Institute of Chicago, IL, US

 Em “The Coiffure”, Mary Cassatt descreve uma jovem mulher em um momento privado, prendendo seu cabelo. Essa obra é um dos dois estudos de nus da série de gravuras coloridas de Cassatt. Embora ela não tenha muitas vezes representado o nu, o simples manuseio de linha e forma confirma sua habilidade para desenhar a figura humana. As linhas retas do espelho e da parede e as listras verticais da cadeira, contrastam com as curvas graciosas do corpo da mulher. O esquema de cores rosa e pêssego realça sua beleza sinuosa, destacando seu tom de pele delicado. Cassatt também enfatiza a nuca do pescoço da mulher, talvez em referência a um tradicional sinal japonês de beleza.


Mary Cassatt – “The Fitting” (“A Prova”) – 1891 - ponta seca e água-tinta impressa em cores sobre papel texturizado branco desbotado - 47.8 x 30.8 cm - Metropolitan Museum of Art, New York, USA

Nessa obra, Mary Cassatt oferece ao espectador uma visão incomum sobre a vida das mulheres no século XIX. Um artista masculino provavelmente não teria acesso a este tipo de intercâmbio entre uma costureira e sua cliente, mas como mulher, Cassatt conhecia bem o domínio privado das mulheres.
Nesta gravura, Cassatt explora a relação entre as mulheres de diferentes classes sociais. A costureira se agacha sobre sua costura, de costas para o espectador. Nem seu rosto nem suas mãos são visíveis. Ela é essencialmente anônima. Por outro lado, o espelho oferece uma vista dupla da jovem cliente. Ambas as suas feições e a sua nuca solicitam a atenção do espectador. Enquanto o tecido do vestido da jovem é elaboradamente costurado, a costureira usa apenas um traje marrom simples. As duas mulheres estão solenes, imersas em um trabalho sério.

Esse blog possui mais artigos sobre Mary Cassatt. Clique sobre os links abaixo para ver:

http://www.arteeblog.com/2018/03/mary-cassat-sua-arte-e-sua-historia.html

http://www.arteeblog.com/2017/05/analise-de-dois-autorretratos-de-mary.html


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terça-feira, 19 de maio de 2015

Gal Costa - Quando Você Olha Pra Ela - lançamento



Gal Costa - Quando Você Olha Pra Ela - lançamento


A canção, composta por Mallu Magalhães, está no novo álbum da cantora, “Estratosférica”, com músicas inéditas escritas especialmente para ela por compositores como: Criolo, Milton Nascimento, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Guilherme Arantes, etc.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Vincent Van Gogh: Irises and Roses - com vídeo



Vincent Van Gogh: Irises and Roses com vídeo

Vincent van Gogh (1853-1890) terminou seu trabalho em Provence com buquês exuberantes de flores da primavera (dois de lírios e dois de rosas, em formas e esquemas de cores contrastantes) em que ele procurou transmitir "calma e ardor incessante"para seu "último toque do pincel”. Pintados na véspera da sua saída do asilo em Saint-Rémy e concebidos como uma série ou conjunto, no mesmo nível da série de girassóis pintada anteriormente em Arles. Há 125 anos Van Gogh anunciou a seu irmão Theo, em Maio de 1890, que ele estava trabalhando nestes "grandes buquês".


 Vincent van Gogh – “Irises” – 1890 – óleo sobre tela - 92.7 × 73.9 cm - Van Gogh Museum, Amsterdam (Vincent van Gogh Foundation)


Vincent van Gogh – “Irises” – 1890 – óleo sobre tela - 73.7 x 92.1 cm - The Metropolitan Museum of Art, New York


Um ano havia se passado desde que ele fugiu de Arles em Maio de 1889, para se refugiar no asilo, nas proximidades de Saint-Rémy, e sua libertação da vida institucional estava à vista. Ele tinha acabado de se recuperar do último ataque de doença mental (diagnosticada pelos médicos como uma forma de epilepsia). Van Gogh saiu do hospital em 16 de Maio de 1890, com renovada confiança em seu trabalho dos últimos dias, uma "revelação de cor." Deixadas para trás para secar, as pinturas foram enviadas a ele em Auvers, chegando no final de Junho, um mês antes dele morrer. Elas foram dispersas logo depois e não foram vistas juntas desde então.


Vincent van Gogh – “Roses” – 1890 – óleo sobre tela - 93 × 74 cm - The Metropolitan Museum of Art, New York


 Vincent van Gogh – “Roses” – 1890 – óleo sobre tela - 71 × 90 cm - The National Gallery of Art, Washington, D.C


As quatro obras estiveram em exposição no The Metropolitan Museum of Art em New York em 2015. Esta exposição reuniu as quatro pinturas, pela primeira vez desde a morte do artista e foi programada para coincidir com o desabrochar das flores que capturaram sua atenção.
Essas pinturas em conjunto apresentam um quadro mais completo, por assim dizer, da genialidade de Van Gogh. Elas encapsulam o que foi fundamental para o seu pensamento artístico e prática de trabalho, enquanto apontam para a "simplicidade da cor brilhante" e "...pintar de tal forma que... todo mundo que tem olhos possa entender". Este quarteto tem mais uma distinção: era uma conclusão para seus esforços em curso, para extrair o potencial expressivo de seus meios, em sucessivas séries de obras e como parte de um todo maior, que ele imaginou poder formar uma espécie de conjunto: “Impressões de Provence”.


Assista o vídeo da exposição:



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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Algumas fotos vintage do Festival de Cinema de Cannes

Romy Schneider, Alain Delon e Sophia Loren, Cannes, 1962

Algumas fotos vintage do Festival de Cinema de Cannes

O Festival de Cinema de Cannes foi criado em 1946, conforme concepção de Jean Zay. É um dos mais prestigiados e famosos festivais de cinema do mundo. Acontece todos os anos, no mês de maio, na cidade francesa de Cannes. O "Mercado do Filme" (Marché du Film) é realizado em paralelo ao festival.
No final dos anos 1930, chocado pela ingerência dos governos fascistas alemão e italiano na seleção dos filmes da Mostra de Veneza, Jean Zay, ministro da Instrução Pública e de Belas Artes, propõe a criação, em Cannes, de um festival cinematográfico de nível internacional. Em junho de 1939, Louis Lumière aceita ser o presidente da primeira edição do festival, que deveria acontecer do 1 ao 30 de setembro. A declaração de guerra da França e do Reino Unido à Alemanha em 3 de setembro põe fim prematuramente a essa decisão, apesar de o prêmio ter sido atribuído ao filme "Union Pacific", de Cecil B. DeMille. A primeira edição do festival aconteceu realmente em 1946. Em 1955, foi introduzida pelo comitê organizador a Palma de Ouro como prêmio principal do evento. Antes desta data, ele era conhecido como Grand Prix du Festival International du Film.


Brigitte Bardot (no centro da foto) e Robert Mitchum durante o Festival de Cannes em 1953 


Doris Day e seu esposo Marty Melcher relaxam ao sol na praia de Cannes, quando participaram do Festival de Cinema de 1955 - Image by © Bettmann/CORBIS


Grace Kelly em Cannes para o Festival Internacional de Cinema de 1955. Nesta viagem ela conheceu o príncipe Rainier de Mônaco com quem casou




Romy Schneider e Alain Delon, Cannes, 1959


Natalie Wood e Warren Beatty posam para os fotógrafos na praia durante o Festival de Cannes em 1962 - Photo by Paul Schutzer/Time & Life Pictures/Getty Images


Alfred Hitchcock e Tippi Hedren no Festival de Cannes de 1963


Joanne Woodward e Paul Newman, Cannes, 1973


Arnold Schwarzenegger, o ator de cinema que se tornou famoso como o Mr. Universe, na praia de Cannes, durante o Festival de Cinema, com as garotas do Folies Bergere - Photo by Keystone/Getty Images




Jodie Foster, Robert De Niro e Harvey Keitel, Cannes, 1976


Francis Ford e Sofia Coppola, Cannes, 1979


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