A tela retrata uma cena de homens quase idênticos, vestidos
com sobretudos e chapéus-coco, que parecem gotas de chuva forte (ou estar
flutuando como balões de hélio, embora não haja nenhuma indicação real de
movimento), contra um pano de fundo de edifícios e céu azul. Os homens estão
espaçados em rede e em camadas. Magritte morou em um ambiente suburbano
semelhante em Bruxelas, e vestia-se de forma semelhante. O chapéu-coco era uma
característica comum de muitos de seus trabalhos, e aparece em pinturas como “O
Filho do Homem”.
René
Magritte
Magritte sabia que representações das coisas podem mentir.
Estas imagens de homens não são homens, apenas fotos deles. Esta pintura é
divertida, mas também nos torna conscientes da falsidade da representação. Uma
interpretação é que Magritte está demonstrando a linha entre individualidade e
associação de grupo, e como ela é borrada. Todos esses homens estão vestidos
iguais, têm as mesmas características físicas e estão todos flutuando ou caindo.
Isto nos faz olhar para os homens como um grupo. Devemos considerar que, se
olharmos para cada indivíduo, podemos imaginar que seja completamente diferente
de outra figura.
René
Magritte
Golkonda é uma cidade em ruínas, na Índia, que a partir de
meados do século 14 até o final do 17 foi a capital de dois reinos sucessivos. A
fama que adquiriu por ser o centro da lendária indústria de diamantes da região
era tal que o seu nome continua a ser sinônimo de mina de riqueza. O rosto de Louis
Scutenaire, um amigo poeta de Magritte que sugeriu o nome da pintura, está
retratado no homem grande em frente da chaminé da casa à direita da imagem.
René
Magritte com Georgette Berger
Magritte fez pinturas de objetos comuns em contextos
incomuns, e assim criou sua própria forma de poesia para expressar seu inconsciente,
de uma forma filosófica e conceitual. O artista, ao contrário dos outros
surrealistas, era uma pessoa perturbadoramente comum, sempre vestindo um
sobretudo, terno e gravata. Foi casado com sua esposa Georgette por 45 anos,
sem qualquer escândalo, e a quem prometeu uma vida calma e tranqüila, burguesa.
Em suma, uma pessoa sem graça. Para Magritte suas pinturas não tinham qualquer
significado, porque o mistério não tem significado. Tanto a referência do nome
da pintura quanto a suposição que os personagens possam representar empresários,
nos tenta a fazer uma interpretação da pintura, mas isso é algo que o artista
rejeitaria completamente. Ficamos apenas com o mistério e a incerteza, o que
torna o trabalho mais misterioso e mais atraente.
René
Magritte com Georgette Berger
René François Ghislain Magritte (1898 - 1967) foi um dos
principais artistas surrealistas belgas. Em 1912 sua mãe, Régina, cometeu
suicídio por afogamento no rio Sambre. Magritte estava presente quando o corpo
de sua mãe foi retirado das águas do rio, mas algumas pessoas desacreditam essa
história, que pode ter se originado com a enfermeira da família. Supostamente,
quando sua mãe foi encontrada, o seu vestido estava cobrindo seu rosto, uma
imagem que tem sido sugerida como a fonte de várias obras de Magritte, de
pessoas com um pano obscurecendo seus rostos. Em 1916, Magritte ingressou na
Académie Royale des Beaux-Arts, em Bruxelas, onde estudou por dois anos. Foi
durante esse período que ele conheceu Georgette Berger, com quem se casou em 1922.
Trabalhou em uma fábrica de papel de parede, e foi designer de cartazes e
anúncios até 1926, quando um contrato com a Galerie la Centaure, na capital
belga, fez da pintura sua principal atividade.
Antonio Carlos Jobim com Banda Nova, Jaques Morelenbaum no
violoncelo e Danilo Caymmi na flauta.
"Surfboard" é uma música instrumental de Antônio
Carlos Jobim. A canção foi lançada em seu álbum americano gravado em Los
Angeles “O Maravilhoso Mundo de Antonio Carlos Jobim” em 1965. A canção foi
regravada por Jobim para o álbum “Antonio Brasileiro”, o seu último álbum, lançado três
dias depois da sua morte em 11 de dezembro de 1994. O álbum foi gravado de
setembro de 1993 a janeiro de 1994, tendo sido um sucesso de crítica e público.
A Banda Nova, também chamada de Nova Banda, foi um grupo
musical criado em 1984 por Tom Jobim para acompanhá-lo em shows e gravações. A
banda surgiu quando o maestro Peter Guth convidou Tom Jobim para tocar
acompanhado da Orquestra Filarmônica de Viena. Não querendo apresentar-se
sozinho, Tom Jobim chamou Danilo Caymmi, Tião Neto, Paulo Braga e Paulo Jobim,
seu filho. No lugar dos metais, um coro formado sua filha Elizabeth Jobim,
Simone Caymmi e Ana Jobim, sua esposa. Estava criada, então, a Banda Nova.
Maúcha Adnet, Paula e Jaques Morelenbaum só entrariam mais tarde, durante shows
no Rio de Janeiro. Com a morte de Tom Jobim, em 1994, a Banda Nova terminou.
Com 112 obras de todas as fases de Miró (41 pinturas, 22
esculturas, 20 desenhos, 26 gravuras e 3 objetos que serviram como ponto de
partida de esculturas), além de fotografias, essa é a maior mostra da obra do
artista catalão no Brasil. As peças pertencem à Fundação Joan Miró de Barcelona
e a coleções particulares, incluindo uma obra inédita ao público, da coleção do
neto do artista, Joan Punyet Miró.
Joan Miró – Pintura III – 1965 – óleo sobre tela –
Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS
Pode-se observar a evolução da linguagem do artista, com
obras realizadas a partir de 1930, com o surgimento de seu vocabulário visual,
com personagens quase abstratos e arquetípicos, como a mulher simbolizando a
fertilidade, pássaros como ligação entre
o céu e a terra, estrelas, até as pinturas com um gestual mais solto,
influenciado pela obra de expressionistas abstratos dos anos 1970 (como Jackson
Pollock). Sua obra coloca em questão a espontaneidade e liberdade de traço.
Joan
Miró – Mulher e Pássaro – 1967 –
Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS
A exposição se divide em três blocos cronológicos que
coincidem com momentos vitais de Miró, quando o artista outorgou à matéria um
papel preponderante.
Nos anos 1930 e 1940, pinturas e desenhos da época da
Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial, com o início do interesse
de Miró pela matéria e também de seu caráter transgressor, inclusive nos
procedimentos técnicos. No início dessa época ele manifestou seu propósito de “assassinar
a pintura”, ou seja, terminar com a concepção clássica da pintura de cavalete,
fazendo colagens e objetos a partir da assemblage de diversos materiais.
Joan Miró – Cabeça na Noite – 1968 – Divulgação/Successio
Miró/Miró, Joan/AUTVIS
Nos anos 1950 e 1960, utilizando uma maior diversidade de
técnicas e experimentação da matéria, com grande dedicação à escultura.
Joan Miró – Mulher na Noite – 1973 – Divulgação/Successio
Miró/Miró, Joan/AUTVIS
Nos anos 1970, Miró continua questionando o sentido final da
arte, utilizando suportes mais inusitados. Nesse período, realizou uma
importante coleção de gravuras, demonstrando sua destreza em desafiar os
padrões da técnica.
Joan Miró – La Equilibrada – 1975 – Divulgação/Successio
Miró/Miró, Joan/AUTVIS
O neto do artista, Joan Punyet Miró declarou em entrevistas
que seu avô “pintava como um menino e como um poeta. E fazia sua poesia
universal e atemporal, com a máxima liberdade pictórica criativa.” Segundo ele,
seu avô dizia: “Minhas obras escapam de mim para fertilizar o mundo”.
Joan Miró – Dois Personagens Caçados por um Pássaro – 1976 –
Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS
De 24 de Maio a 16 de Agosto de 2015
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropés 88, São Paulo – informações: (11) 2245-1900
Joan Miró – Cabeça – 1979 – óleo e lápis sobre compensado de
madeira – Divulgação/Successio Miró/Miró, Joan/AUTVIS
Assista o vídeo da exposição, narrado por Paulo Miyada,
curador do Instituto Tomie Ohtake e por Joan Punyet Miró, neto do artista:
Joan Miró i Ferrà (1893-1983) foi um escultor, pintor,
gravurista e ceramista surrealista catalão. Em 1919, depois de completar os
seus estudos, esteve em Paris, onde conheceu Pablo Picasso e entrou em contato
com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo. No início da década
de 1920, conheceu o fundador do movimento surrealista André Breton entre outros
artistas. A pintura “O Carnaval de Arlequim” de 1924-25, e “Maternidade” de
1924, inauguraram uma linguagem cujos símbolos remetem a uma fantasia, sem as
profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Participou na primeira
exposição surrealista em 1925.
Lasar Segall – Duas Amigas – Coleção da Fundação Edson
Queiroz
Arte Moderna na Coleção da Fundação Edson Queiroz
Alfredo Volpi – Bandeiras Pretas e Brancas - Coleção da
Fundação Edson Queiroz
Exposição de 60 pinturas e esculturas de grandes artistas
modernos como Lasar Segall, Candido Portinari, Di Cavalcanti, Alfredo Volpi,
José Pancetti e Hélio Oiticica, pertencentes a uma importante coleção de arte que
percorre a história da arte desde seus primórdios até a atualidade, do século
XVII ao XXI. O acervo foi reunido pelo Chanceler Airton Queiroz ao longo dos
últimos 30 anos e sediado na Fundação Edson Queiroz, em Fortaleza, um acervo de
arte brasileira do século 20 como poucas instituições no Brasil fora do eixo
Rio-São Paulo puderam reunir.
José Pancetti – Abaeté - Coleção da Fundação Edson Queiroz
De 23 de Maio a 6 de Setembro de 2015
Estação Pinacoteca
Praça da Luz, 66 – São Paulo – Informações: 11 3324-1000 / 11
3335-4990
Terça a domingo, das 10h às 18h. Bilheteria até as 17h30
Antonio Bandeira – Abstração - Coleção da Fundação Edson
Queiroz
Antonio Bandeira – Noturno - Coleção da Fundação Edson
Queiroz
Alberto Guignard – Balões - Coleção da Fundação Edson
Queiroz
Alfredo Volpi – Fachada - Coleção da Fundação Edson Queiroz
Flávio de Carvalho – Retrato de Berta Singeman - Coleção da
Fundação Edson Queiroz
Hermelindo Fiaminghi – 11GHF - Coleção da Fundação Edson
Queiroz
Antonio Gomide – O Ceramista - Coleção da Fundação Edson
Queiroz
Mary Cassatt – “Woman Bathing” - 1890-1891 – ponta-seca e
aquatinta sobre papel - 43.2 x 29.8 cm - National Gallery of Art, Washington, DC, USA
A história de “Woman Bathing” e mais duas obras de Mary
Cassatt
No final da década de 1880, Mary Cassatt começou a explorar
o tema de mulheres em sua toilette. “Woman Bathing” é parte da série de dez
gravuras coloridas que exploram a atividade privada de mulheres, que Cassatt
mostrou em sua primeira exposição independente (na Galerie Durand-Ruel, Paris),
em 1891. A gravura exibe os mesmos planos lisos e de cor
líquida que Cassatt admirou na exposição de gravuras japonesas, que ela viu na
École des Beaux-Arts.
A, qualidade linear abstrata das costas do nu chamou a atenção
do colega de Cassatt, Edgar Degas (1834-1917), que exclamou: "Eu não
admito que uma mulher possa desenhar assim".
Embora Cassatt tenha retratado alguns nus durante sua longa
carreira, “Woman Bathing” demonstra uma sensibilidade notável neste gênero. A
curva sensual das costas da mulher, desenhada em linhas muito simples, destaca
a habilidade impecável da artista. Cassatt frequentemente creditava a gravura
como o meio para refinar suas habilidades de desenho. O desenho em uma placa requer
um controle rigoroso, já que a sua superfície impiedosamente mantém cada marca.
Imagens de mulheres que se lavam são onipresentes na
história da arte ocidental. O nu feminino em geral, é considerado um dos temas
mais importantes da expressão artística, tradicionalmente representado em temas
clássicos ou bíblicos. No entanto, no final do século 19, artistas
progressistas rejeitaram a tradicional pintura histórica em favor de temas contemporâneos,
arte do momento, que representava a vida real. Durante este período, os funcionários
de saúde pública encorajavam banhos regulares não só por razões estéticas, mas
também como um meio para combater doenças como a cólera. Como resultado, mais e
mais pessoas se lavavam dentro de casa regularmente.
Conhecida por suas descrições perspicáveis de mulheres e
crianças, Mary Cassatt era uma dos poucos artistas americanos que se dedicaram
à avant-garde francesa do século XIX. Nascida em uma família proeminente de Pittsburgh,
ela viajou muito pela Europa com seus pais e irmãos, enquanto era criança. Entre
1860 e 1864 frequentou a Academia de Belas Artes da Pensilvânia, na Filadélfia.
Aos vinte e dois anos, Cassatt foi para o exterior estudar pinturas de antigos
mestres nos museus europeus. Em Paris, estudou com proeminentes pintores
acadêmicos e de forma independente no Louvre. Voltando aos Estados Unidos por
um curto período, Cassatt voltou à Europa em 1871, pintando e copiando os
velhos mestres em museus da Itália, Espanha e Bélgica.
Em 1874, ela se estabeleceu definitivamente em Paris. Embora
tivesse vários trabalhos aceitos para a exposição ligada à tradição do Salão
Francês, seus objetivos artísticos a alinhavam com os pintores de vanguarda da
época. Em 1877, Edgar Degas a convidou para se juntar ao grupo progressista de
artistas popularmente conhecidos como os Impressionistas. Ela admirava
particularmente a obra de Degas, assim como de Manet e Courbet. Uma estreita
relação de trabalho se desenvolveu entre Cassatt e Degas. Com passados semelhantes
de classe alta, os dois pintores desfrutaram de uma amizade baseada em
sensibilidades artísticas e interesses comuns: na estrutura ousada de
composição, na assimetria, nas gravuras japonesas e nos temas contemporâneos.
Durante a sua longa permanência na França, Cassatt enviou
pinturas para exposições nos Estados Unidos, algumas das primeiras obras
impressionistas vistas neste país. Ao aconselhar ricos clientes americanos
sobre o que adquirir, ela também desempenhou um papel crucial na formação de
algumas das mais importantes coleções de arte impressionista neste país.
Mary Cassatt – “The Coiffure” (“O Penteado”) - 1890-1891 - ponta-seca
e aquatinta sobre papel - 43.2 x 30.7 cm - Art Institute of Chicago, IL, US
Em “The Coiffure”, Mary Cassatt descreve uma jovem mulher em
um momento privado, prendendo seu cabelo. Essa obra é um dos dois estudos de
nus da série de gravuras coloridas de Cassatt. Embora ela não tenha muitas
vezes representado o nu, o simples manuseio de linha e forma confirma sua
habilidade para desenhar a figura humana. As linhas retas do espelho e da
parede e as listras verticais da cadeira, contrastam com as curvas graciosas do
corpo da mulher. O esquema de cores rosa e pêssego realça sua beleza sinuosa,
destacando seu tom de pele delicado. Cassatt também enfatiza a nuca do pescoço
da mulher, talvez em referência a um tradicional sinal japonês de beleza.
Mary Cassatt – “The Fitting” (“A Prova”) – 1891 - ponta seca
e água-tinta impressa em cores sobre papel texturizado branco desbotado - 47.8
x 30.8 cm - Metropolitan Museum of Art, New York, USA
Nessa obra, Mary Cassatt oferece ao espectador uma visão
incomum sobre a vida das mulheres no século XIX. Um artista masculino
provavelmente não teria acesso a este tipo de intercâmbio entre uma costureira
e sua cliente, mas como mulher, Cassatt conhecia bem o domínio privado das
mulheres.
Nesta gravura, Cassatt explora a relação entre as mulheres
de diferentes classes sociais. A costureira se agacha sobre sua costura, de
costas para o espectador. Nem seu rosto nem suas mãos são visíveis. Ela é
essencialmente anônima. Por outro lado, o espelho oferece uma vista dupla da
jovem cliente. Ambas as suas feições e a sua nuca solicitam a atenção do
espectador. Enquanto o tecido do vestido da jovem é elaboradamente costurado, a
costureira usa apenas um traje marrom simples. As duas mulheres estão solenes,
imersas em um trabalho sério.
A canção, composta por Mallu Magalhães, está no novo álbum
da cantora, “Estratosférica”, com músicas inéditas escritas especialmente para
ela por compositores como: Criolo, Milton Nascimento, Arnaldo Antunes, Caetano
Veloso, Guilherme Arantes, etc.
Vincent van Gogh (1853-1890) terminou seu trabalho em
Provence com buquês exuberantes de flores da primavera (dois de lírios e dois
de rosas, em formas e esquemas de cores contrastantes) em que ele procurou
transmitir "calma e ardor incessante"para seu "último toque do
pincel”. Pintados na véspera da sua saída do asilo em Saint-Rémy e concebidos
como uma série ou conjunto, no mesmo nível da série de girassóis pintada
anteriormente em Arles. Há 125 anos Van Gogh anunciou a seu irmão Theo, em Maio
de 1890, que ele estava trabalhando nestes "grandes buquês".
Vincent van
Gogh – “Irises” – 1890 – óleo sobre tela - 92.7 × 73.9 cm - Van Gogh Museum,
Amsterdam (Vincent van Gogh Foundation)
Vincent van
Gogh – “Irises” – 1890 – óleo sobre tela - 73.7 x 92.1 cm - The Metropolitan
Museum of Art, New York
Um ano havia se passado desde que ele fugiu de Arles em Maio
de 1889, para se refugiar no asilo, nas proximidades de Saint-Rémy, e sua
libertação da vida institucional estava à vista. Ele tinha acabado de se
recuperar do último ataque de doença mental (diagnosticada pelos médicos como
uma forma de epilepsia). Van Gogh saiu do hospital em 16 de Maio de 1890, com
renovada confiança em seu trabalho dos últimos dias, uma "revelação de
cor." Deixadas para trás para secar, as pinturas foram enviadas a ele em
Auvers, chegando no final de Junho, um mês antes dele morrer. Elas foram
dispersas logo depois e não foram vistas juntas desde então.
Vincent van
Gogh – “Roses” – 1890 – óleo sobre tela - 93 × 74 cm - The Metropolitan Museum
of Art, New York
Vincent van
Gogh – “Roses” – 1890 – óleo sobre tela - 71 × 90 cm - The National Gallery of
Art, Washington, D.C
As quatro obras estiveram em exposição no The Metropolitan
Museum of Art em New York em 2015. Esta exposição reuniu as quatro pinturas, pela primeira vez
desde a morte do artista e foi programada para coincidir com o desabrochar das flores
que capturaram sua atenção.
Essas pinturas em conjunto apresentam um quadro mais
completo, por assim dizer, da genialidade de Van Gogh. Elas encapsulam o que
foi fundamental para o seu pensamento artístico e prática de trabalho, enquanto
apontam para a "simplicidade da cor brilhante" e "...pintar de
tal forma que... todo mundo que tem olhos possa entender". Este quarteto
tem mais uma distinção: era uma conclusão para seus esforços em curso, para
extrair o potencial expressivo de seus meios, em sucessivas séries de obras e
como parte de um todo maior, que ele imaginou poder formar uma espécie de
conjunto: “Impressões de Provence”.
Romy
Schneider, Alain Delon e Sophia Loren, Cannes, 1962
Algumas fotos vintage do Festival de Cinema de Cannes
O Festival de Cinema de Cannes foi criado em 1946, conforme
concepção de Jean Zay. É um dos mais prestigiados e famosos festivais de cinema
do mundo. Acontece todos os anos, no mês de maio, na cidade francesa de Cannes.
O "Mercado do Filme" (Marché du Film) é realizado em paralelo ao
festival.
No final dos anos 1930, chocado pela ingerência dos governos
fascistas alemão e italiano na seleção dos filmes da Mostra de Veneza, Jean
Zay, ministro da Instrução Pública e de Belas Artes, propõe a criação, em
Cannes, de um festival cinematográfico de nível internacional. Em junho de
1939, Louis Lumière aceita ser o presidente da primeira edição do festival, que
deveria acontecer do 1 ao 30 de setembro. A declaração de guerra da França e do
Reino Unido à Alemanha em 3 de setembro põe fim prematuramente a essa decisão,
apesar de o prêmio ter sido atribuído ao filme "Union Pacific", de Cecil B. DeMille. A
primeira edição do festival aconteceu realmente em 1946. Em 1955, foi introduzida
pelo comitê organizador a Palma de Ouro como prêmio principal do evento. Antes
desta data, ele era conhecido como Grand Prix du Festival International du
Film.
Brigitte Bardot (no centro da foto) e Robert Mitchum durante o Festival de
Cannes em 1953
Grace Kelly em Cannes para o Festival Internacional de
Cinema de 1955. Nesta viagem ela conheceu o príncipe Rainier de Mônaco com quem
casou
Romy
Schneider e Alain Delon, Cannes, 1959
Natalie Wood e Warren Beatty posam para os fotógrafos na
praia durante o Festival de Cannes em 1962 - Photo by Paul Schutzer/Time &
Life Pictures/Getty Images
Alfred Hitchcock e Tippi Hedren no Festival de Cannes de
1963
Joanne
Woodward e Paul Newman, Cannes, 1973
Arnold Schwarzenegger, o ator de cinema que se tornou famoso
como o Mr. Universe, na praia de Cannes, durante o Festival de Cinema, com as garotas do Folies Bergere - Photo by Keystone/Getty Images
Jodie
Foster, Robert De Niro e Harvey Keitel, Cannes, 1976