Vincent Van
Gogh: Irises and Roses - com
vídeo
Vincent van Gogh (1853-1890) terminou seu trabalho em
Provence com buquês exuberantes de flores da primavera (dois de lírios e dois
de rosas, em formas e esquemas de cores contrastantes) em que ele procurou
transmitir "calma e ardor incessante"para seu "último toque do
pincel”. Pintados na véspera da sua saída do asilo em Saint-Rémy e concebidos
como uma série ou conjunto, no mesmo nível da série de girassóis pintada
anteriormente em Arles. Há 125 anos Van Gogh anunciou a seu irmão Theo, em Maio
de 1890, que ele estava trabalhando nestes "grandes buquês".
Vincent van
Gogh – “Irises” – 1890 – óleo sobre tela - 73.7 x 92.1 cm - The Metropolitan
Museum of Art, New York
Um ano havia se passado desde que ele fugiu de Arles em Maio
de 1889, para se refugiar no asilo, nas proximidades de Saint-Rémy, e sua
libertação da vida institucional estava à vista. Ele tinha acabado de se
recuperar do último ataque de doença mental (diagnosticada pelos médicos como
uma forma de epilepsia). Van Gogh saiu do hospital em 16 de Maio de 1890, com
renovada confiança em seu trabalho dos últimos dias, uma "revelação de
cor." Deixadas para trás para secar, as pinturas foram enviadas a ele em
Auvers, chegando no final de Junho, um mês antes dele morrer. Elas foram
dispersas logo depois e não foram vistas juntas desde então.
Vincent van
Gogh – “Roses” – 1890 – óleo sobre tela - 93 × 74 cm - The Metropolitan Museum
of Art, New York
As quatro obras estiveram em exposição no The Metropolitan
Museum of Art em New York em 2015. Esta exposição reuniu as quatro pinturas, pela primeira vez
desde a morte do artista e foi programada para coincidir com o desabrochar das flores
que capturaram sua atenção.
Essas pinturas em conjunto apresentam um quadro mais
completo, por assim dizer, da genialidade de Van Gogh. Elas encapsulam o que
foi fundamental para o seu pensamento artístico e prática de trabalho, enquanto
apontam para a "simplicidade da cor brilhante" e "...pintar de
tal forma que... todo mundo que tem olhos possa entender". Este quarteto
tem mais uma distinção: era uma conclusão para seus esforços em curso, para
extrair o potencial expressivo de seus meios, em sucessivas séries de obras e
como parte de um todo maior, que ele imaginou poder formar uma espécie de
conjunto: “Impressões de Provence”.
Assista o vídeo da exposição:
Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não
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