Peder
Severin Krøyer - Hip, Hip, Hurrah! (O almoço dos artistas em Skagen), 1888
– óleo sobre tela - 134,5 x 165,5 cm - Gothenburg Museum of Art, Suécia
Pinturas e ilustrações sobre comemoração
Alphonse Mucha - Biscuits Champagne Lefèvre Utile, 1896 –
litogravura - 52 x 35.5 cm
Esse blog possui mais um artigo sobre Alphonse Mucha. Clique
sobre o link abaixo para ver:
John Singer
Sargent - Madame Gautreau Drinking a Toast, 1882 – 1883 – óleo sobre tela - 31.8
x 40.6 cm - Isabella Stewart Gardner Museum (Fenway Court), Boston, MA, US
Esse blog possui um artigo sobre essa pintura. Clique sobre
o link abaixo para ver:
Norman
Rockwell - Merry Christmas Grandma...We Came in Our New Plymouth! (Feliz Natal Vovó...Nós viemos no nosso novo Plymouth!), 1950 - óleo
sobre tela
O Natal de Norman Rockwell
Norman
Rockwell - Santa Reading His Mail, 1935 - óleo sobre tela
Norman Rockwell criou mais de 4.000 pinturas e ilustrações,
incluindo 321 capas para The Saturday Evening Post. Suas obras icônicas
definiram a identidade da nação americana por uma geração, com uma marca de imagens
folclóricas, suaves, e brincalhonas, mas sempre reverentes. As pinturas podem
parecer datadas hoje, mas os temas que exploram e os sentimentos que expressam
são intemporais.
Norman
Rockwell - Santa and his Elves, 1948 - óleo sobre tela
Norman
Rockwell - Santa Consulting Globe, 1926 – ilustração
Rockwell refletiu e depois definiu uma visão idealizada da
vida americana, particularmente durante os feriados. Ele ilustrou mitologias
icônicas (Papai Noel preparando suas renas para o voo, famílias aparentemente
perfeitas decorando suas árvores de Natal). E ele também nos deu cenas mais
realistas (um funcionário cansado no departamento de brinquedos na véspera de
Natal, e um garoto perturbado que descobre que o Papai Noel não é real). Sua
obra incluiu 29 capas temáticas de Natal para o Saturday Evening Post,
propagandas e muitos cartões de feriados.
Norman
Rockwell - Santa on Ladder with Map, 1939 – ilustração
Norman
Rockwell - Christmas Tree Topper
Refletindo as experiências compartilhadas que temos ao longo
de nossas vidas, as pinturas de Norman Rockwell são verdadeiramente intemporais.
Como o melhor contador de histórias, Rockwell transformou as experiências da
vida cotidiana em obras de arte, nos fazendo não apenas relembrar um tempo mais
simples, mas nos dando a esperança de que exista uma vida cheia de otimismo,
esperança e felicidade.
Norman
Rockwell - Santa's Surprise, 1949 - óleo sobre tela
Norman
Rockwell - Little Girl looking downstairs at Christmas Party, 1964 - George
Lucas collection
Norman Rockwell (Nova Iorque, 3 de fevereiro de 1894 —
Stockbridge, Massachusetts, 8 de novembro de 1978) era muito popular nos
Estados Unidos, especialmente em razão das 322 capas da revista The Saturday
Evening Post que realizou durante mais de quatro décadas, e das ilustrações de
cenas da vida americana nas pequenas cidades. Pintou os retratos dos
presidentes Eisenhower, John Kennedy, Lyndon Johnson e Richard Nixon, assim
como de outras importantes figuras mundiais. Um de seus últimos trabalhos foi o
retrato da cantora Judy Garland, em 1969.
Norman
Rockwell – The Discovery, 1956
Esse blog possui mais artigos sobre Norman Rockwell. Clique
sobre esses links para ver:
Alphonse
Mucha – Noël, 1903 – capa para o n° 7 da revista Paris Illustré
Feliz Natal! Paz para a humanidade!
Desejamos a todos os nossos leitores, seguidores e amigos um
Feliz Natal, muita paz e alegrias!
Alfons Maria Mucha - (Ivančice, 24 de julho de 1860 — Praga,
14 de julho de 1939) foi um pintor, ilustrador e designer gráfico checo e um
dos principais expoentes do movimento Art Nouveau. Entre seus trabalhos mais
conhecidos estão os cartazes para os espetáculos de Sarah Bernhardt realizados
na França, de 1894 a 1900, e uma série chamada Epopeia Eslava, elaborada entre
1912 e 1930.
Alphonse
Mucha – Noël, 1903 – capa para o n° 7 da revista Paris Illustré e a modelo da
pintura
Paul Klee - Landscape with Yellow Birds (Paisagem
com Pássaros Amarelos), 1923 – caneta e
tinta sobre papel – 35,5 x 44 cm – coleção particular
Análise de
Landscape with Yellow Birds de Paul Klee
Para Paul Klee, a cor era tudo e nessa pintura, uma
variedade de cores, sombras, luz e escuridão aumentam a sensação de movimento em
um ambiente de sonho, com o senso de humor agudo do artista contribuindo de um
modo divertido. Klee sempre procurou questionar o familiar, empregando ironia,
e isso pode ser percebido aqui. O significado da imagem, como sempre, é ambíguo
e aberto a interpretação pelo espectador. A produção da década de 1920 de Klee
tendia ao abstrato, mas não completamente.
As obras de Klee, apresentadas em uma sinfonia de amarelo,
azul e vermelho, criam uma impressão inexplicável de alegria, de música e de
liberdade. Arte, artifício ou magia? Paul Klee é um gigante da Arte do século
XX e um dos grandes inovadores criativos da época.
Paul Klee (Münchenbuchsee, 18 de dezembro de 1879 — Muralto,
29 de junho de 1940) foi um pintor e poeta suíço naturalizado alemão. Ele
possuía um método individual, influenciado por muitos movimentos de arte, como
surrealismo, cubismo e expressionismo, além de futurismo e abstração,
realizando mais de 9.000 gravuras, desenhos e pinturas. Suas obras refletem seu
humor seco e, às vezes, a sua perspectiva infantil, seus ânimos e suas crenças
pessoais, e sua musicalidade. Ele e o pintor russo Wassily Kandinsky, seu
amigo, também eram famosos por darem aulas na Bauhaus, uma escola de design,
artes plásticas e arquitetura de vanguarda na Alemanha. A Bauhaus foi uma das
maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e
na arquitetura, sendo a primeira escola de design do mundo. A escola foi
fundada por Walter Gropius em 25 de abril de 1919. Em 1933, após uma série de
perseguições por parte do governo nazista, a Bauhaus foi fechada.
Em meados da década de 1920, a técnica de arte de Klee
passou para um gênero chamado divisionismo. Esta técnica de arte cria a
oposição entre formas individuais e formas “dividuais”. Isto significa que ele
usou formas que não podem ser divididas e formas que podem ser infinitamente
divididas. Embora Klee enxergasse sua arte como um processo de criatividade
espontânea e crescimento natural, exemplificado pela sua famosa descrição do
desenho como "levar uma linha para um passeio", ele realmente
verdadeiramente trabalhava com grande rigor, tendo produzido mais de 9.000
obras de arte.
Esse blog possui mais artigos sobre Paul Klee. Clique sobre
esses links para ver:
Wassily Kandinsky - Color Study: Squares with Concentric
Rings (Estudo de Cores: Quadrados com Anéis Concêntricos), 1913 – aquarela,
guache e crayon sobre papel – 23,9 x 31,5 cm – Städtische Galerie im
Lenbachhaus, Munich
Análise de “Color
Study: Squares with Concentric Rings” de Wassily Kandinsky
Quadrados com Círculos Concêntricos (Farbstudie - Quadrate und
konzentrische Ringe), é um dos trabalhos mais famosos de Kandinsky. E é um
pequeno estudo sobre como diferentes combinações de cores são percebidas. Kandinsky
fez aquarelas e estudos práticos sobre a relação entre cor e forma, em
preparação para as grandes composições abstratas que ele pintou. Nesse
trabalho, ele aplicou camadas de aquarela em anéis concêntricos que se tocam
nas bordas, transformando uns aos outros no processo. Esses estudos tinham uma
abordagem metódica e sistemática sobre a teoria das cores, que Kandinsky mais
tarde usou como professor no Instituto de Cultura Artística de Moscou entre
1920 e 1922 e também na Bauhaus, a escola de arte e arquitetura de Berlim, em
Weimar, Alemanha, entre 1923 e 1933.
Para Kandinsky, a cor significava mais do que apenas um
componente visual de uma imagem, é sua alma. Em seus livros, ele descreveu sua
própria perspectiva sobre como as cores interagem entre si e com o espectador. Kandinsky
dizia poder "ouvir cores" e "ver sons".
“A cor é o teclado, os olhos são as harmonias, a alma é o
piano com muitas cordas. O artista é a mão que toca, tocando uma tecla ou outra,
para causar vibrações na alma” – Wassily Kandisnsky
Wassily Wassilyevich Kandinsky (Moscou, 4 de dezembro de
1866/16 de dezembro pelo calendário gregoriano - 13 de dezembro de 1944) foi um
pintor russo e teórico da arte. Na década de 1910, Kandinsky desenvolveu seus
primeiros estudos não figurativos, sendo por isso considerado o primeiro pintor
ocidental a produzir uma tela abstrata. Ele estudou Direito e Economia na
Universidade de Moscou, e declinou a carreira de professor de Direito para
estudar Arte em Munich. Em 1902 Kandinsky expôs pela primeira vez com a
Secessão de Berlim e produziu suas primeiras xilogravuras. Em 1903 ele começou
a viajar para a Itália, Holanda e África do Norte e visitou a Rússia. Expôs no
Salon d'Automne em Paris a partir de 1904. Ele retornou a Moscou em 1914, após
a eclosão da Primeira Guerra Mundial. Kandinsky não simpatizava com as teorias
oficiais sobre a arte da Moscou comunista e voltou para a Alemanha em 1921. Lá,
ensinou na escola Bauhaus de arte e arquitetura de 1922 até os nazistas a
fecharem em 1933. Em seguida, mudou-se para a França, onde viveu o resto da sua
vida, tornando-se um cidadão francês em 1939 e produzindo algumas das suas mais
importantes obras de arte.
Esse blog possui um artigo sobre Gabriele Münter, uma
companheira de Kandinsky, e a história do casal. Clique sobre esse link para
ver:
Eugène
Grasset - La Belle Jardiniere – Décembre, 1896 - ilustração
Ilustrações do mês de Dezembro
O artista gráfico suíço Eugène Samuel Grasset (1845-1917)
foi uma das principais figuras do movimento Art Nouveau em Paris. Mais
conhecido por seus cartazes emblemáticos e suas contribuições para design
gráfico - um itálico que ele criou, em 1898, ainda é usado por designers de
todo o mundo - Grasset também criou móveis, cerâmicas, tapeçarias, e selos
postais. Em 1894, Grasset recebeu uma encomenda da loja de departamentos
francesa La Belle Jardinière para criar doze obras de arte originais, a serem
utilizadas como um calendário. Graciosas xilogravuras retratando belas moças em
trajes de época e jardins que mudam com as estações do ano foram produzidas,
com espaços vazios para as datas do calendário, em um portfólio de obras de
arte chamado Les Mois (Os meses) pela editora Paris G. de Malherbe em 1896.
Gaspar
Camps i Junyent - Alegoria del Mes de Diciembre, 1901 - ilustração
Gaspar Camps i Junyent (Igualada, 1874 - Barcelona 1942) foi
um pintor, desenhista e ilustrador que participou do movimento artístico em
voga no final do século XIX, o Art Nouveau da França e sua implementação na
Catalunha, o modernismo catalão. De origem espanhola, Gaspar Camps passou a
maior parte de sua carreira na França. Ele foi influenciado por Alphons Mucha,
o artista checo vivendo em Paris, então no auge de sua carreira. Dada a
influência de Mucha, incluindo seus cartazes artísticos, Gaspar Camps foi
chamado de Mucha Catalan.
Alphonse Mucha – Décembre, 1899 - ilustração
Os Meses (1899): esta série de medalhões foi usada para
ilustrar a capa da revista Le Mois Littéraire antes de eles serem reproduzidos
como cartões postais. Cada medalhão apresenta uma figura feminina posando
contra um fundo natural, característico do mês representado. Alfons Maria Mucha
- (Ivančice, 24 de julho de 1860 — Praga, 14 de julho de 1939) foi um pintor,
ilustrador e designer gráfico checo e um dos principais expoentes do movimento
Art Nouveau. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão os cartazes para os
espetáculos de Sarah Bernhardt realizados na França, de 1894 a 1900, e uma
série chamada Epopeia Eslava, elaborada entre 1912 e 1930.
Pierre-Auguste
Renoir - Luncheon of the Boating Party, 1880 – 1881 – óleo sobre tela – 129,9 x
172,7 cm - The Phillips Collection, Washington, DC, USA
Detalhes e curiosidades sobre a pintura “Luncheon of the
Boating Party” de Pierre-Auguste Renoir
A pintura “Luncheon of the Boating Party” (Almoço dos
Barqueiros) é talvez a mais famosa de Pierre-Auguste Renoir. Ela foi exposta no
Salão dos Impressionistas em Paris, em 1882 e foi considerada a melhor pintura
da exposição. Ela foi adquirida pelo famoso negociante de arte Paul Durand-Ruel,
considerado o inventor do Impressionismo, grande apoiador dos artistas, então
iniciantes.
Esse blog possui um artigo sobre Paul Durand-Ruel. Clique no
link abaixo para ver:
A pintura mostra os amigos de Renoir, numa atmosfera
agradável, comendo, bebendo vinho e conversando em uma varanda com vista para o
rio Sena, no restaurante Maison Fournaise em Chatou. Os parisienses iam à
Maison Fournaise para alugar barcos a remo, comer uma boa refeição ou passar a
noite. A pintura também reflete a sociedade francesa na metade final do século
XIX. O restaurante recebia clientes de muitas classes, incluindo empresários,
mulheres da sociedade, artistas, atrizes, escritores, críticos, costureiras e
garotas vendedoras de lojas. Este grupo diversificado representava uma nova e
moderna sociedade parisiense. A cena mostra o final de uma refeição, com apenas frutas e
vinho sobre as mesas. O dia estava lindo e as pessoas, depois de comerem,
querem ficar desfrutando a companhia dos demais.
Pierre-Auguste
Renoir - Luncheon of the Boating Party - Aline Charigot
Pierre-Auguste Renoir - Luncheon of the Boating Party - da
esquerda para a direita: Louise-Alphonsine Fournaise, Raoul Barbier, Ellen
Andrée e Angèle Legault
Na pintura, o pintor Gustave Caillebotte, está sentado no canto
inferior direito, de chapéu. A então futura esposa de Renoir, Aline Charigot,
está em primeiro plano brincando com um cãozinho, um affenpinscher. Também
sentada da mesa da frente, ao lado de Caillebotte, está a atriz Angèle Legault.
Em pé, ao lado dela está o jornalista italiano Adrien Maggiolo. Sentado de costas,
à mesa atrás deles, de chapéu marrom, está o antigo prefeito da Saigon Colonial,
Baron Raoul Barbier. E na mesma mesa, bebendo vinho, está a atriz Ellen Andrée.
Há mais um rosto de um rapaz sentado ao lado dela que não foi identificado. No
canto superior direito da pintura, em pé, com as mãos enluvadas levadas ao
rosto, está a atriz Jeanne Samary. Ao lado dela, de chapéu claro e olhando
atentamente o seu rosto, está o artista Paul Lhote e em frente a ela, de
cartola e barba, o burocrata Eugène Pierre Lestringez. No centro da pintura, ao
fundo está em pé, fumando e olhando para os espectadores da pintura, o poeta e
crítico Jules Laforgue e conversando com ele, de cartola, o historiador de arte
Charles Ephrussi (colecionador e editor da Gazette des Beaux-Arts). Em pé, no
lado esquerdo da pintura, apoiados no corrimão, estão os filhos do proprietário
do restaurante, Louise-Alphonsine Fournaise e Alphonse Fournaise Jr.
Pierre-Auguste
Renoir - Luncheon of the Boating Party - Angèle Legault, Antonio Maggiolo e
Gustave Caillebotte
Renoir compôs esta cena complicada sem estudos prévios. Ele
passou meses fazendo inúmeras mudanças na tela, pintando as figuras individuais
quando seus modelos estavam disponíveis e adicionando depois o toldo listrado
ao longo da borda superior.
Pierre-Auguste Renoir - Luncheon of the Boating Party - O restaurante
Maison Fournaise à margem do rio Sena em Chatou, na França, nos dias atuais
Pierre-Auguste Renoir - Luncheon of the Boating Party - O restaurante
Maison Fournaise à margem do rio Sena em Chatou, na França, nos dias atuais
Esse blog possui mais artigos sobre Pierre-Auguste Renoir.
Clique sobre os links abaixo para ver:
Samba de Uma Nota Só é uma famosa canção com música de Tom
Jobim e letra de Newton Mendonça. A letra em inglês, One Note Samba, foi
escrita por Jobim. Seu título refere-se à linha principal da melodia, no qual
primeiro consiste em uma longa série de notas tocadas em um mesmo tom, no ritmo
da bossa nova. Depois seguem-se quatro compassos de melodia mais variada. A
canção ficou bem conhecida depois de atingir uma vasta audiência através do LP
de bossa nova Jazz Samba (Getz/Byrd/Jobim) de 1962, ganhador do Grammy, e que
alcançou o primeiro lugar no Billboard 200 em 1963. Já foi gravada por Tom
Jobim, Sergio Mendes, Frank Sinatra, Barbra Streisand, Sylvia Telles, StanGetz
com Charlie Byrd, Quincy Jones, Ella Fitzgerald, Bossacucanova, Bebel Gilberto,
Eumir Deodato, Al Jarreau, entre outros.
John Pizzarelli, Jr. (6 de Abril de 1960) é um guitarrista,
vocalista e compositor norte-americano de jazz nascido em Paterson, Nova
Jersey. Ele é casado com a cantora Jessica Molaskey e é filho de Bucky
Pizzarelli, lendário guitarrista de jazz. As influências da música brasileira,
principalmente da bossa nova, são flagrantes no trabalho de John Pizzarelli. O
artista já gravou dois álbuns inteiramente dedicados à música brasileira: “Brazil”
(na verdade, um álbum de Rosemary Clooney em que ele toca e canta 4 canções),
em 2000 e “Bossa Nova”, em 2004. O artista teria tido seu primeiro contato com
a música brasileira, em 1981, ao ouvir no rádio de seu carro a canção Besame
Mucho interpretada por João Gilberto. A forma de tocar de Gilberto o teria
impressionado tanto que ele teria comprado o LP Amoroso/Brasil e aprendido a
tocar todas as canções nele contidas.
Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro,
25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido
pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista,
cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de
todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone e um
dos criadores e principais forças do movimento da Bossa Nova. Suas canções
foram interpretadas por muitos cantores e instrumentistas no Brasil e
internacionalmente. Em 1965 o álbum Getz / Gilberto (tendo Tom Jobim como
compositor e pianista) foi o primeiro álbum de jazz a ganhar o Grammy Award
para Álbum do Ano. A canção "Garota de Ipanema" foi gravada mais de
240 vezes por outros artistas, sendo uma das músicas mais gravadas de todos os
tempos. Seu álbum de 1967 com Frank Sinatra, “Francis Albert Sinatra &
Antônio Carlos Jobim”, foi nomeado para Álbum do Ano em 1968. Jobim deixou um
grande número de canções que agora estão incluídas nos repertórios standard de
Jazz e pop.
Frédéric Bazille – Family Reunion, 1867 – óleo sobre tela –
152 x 230 cm – Musée D´Orsay, Paris
Curiosidades sobre a pintura “Reunião de Família” de Frédéric
Bazille
É sempre interessante ver retratos de familiares de artistas
famosos. Na minha opinião, através desses retratos, podemos imaginar como era a
vida desses artistas. Aqui vemos a família de Frédéric Bazille, que foi um
artista talentoso e extremamente generoso com seus amigos. Ele era herdeiro de uma
família rica e teve uma vida muito curta, falecendo em batalha, apenas
um mês depois de se alistar e lutar na Guerra Franco-prussiana.
Ele foi pioneiro na criação de estratégias de composição
para a localização de figuras humanas em ambientes externos. E incorporou
estratégias de composição modernas, como um corte incomum que imitava o corte
de uma fotografia e alguns ângulos extremos. O estilo de pintura de Bazille,
que às vezes parece solto e variado como as pinceladas do estilo
impressionista, era muito mais controlado, mais realista. Os contornos tendiam
a ser definidos de forma acentuada, as superfícies eram lisas e altamente
acabadas, e sua paleta era tipicamente mais escura do que a maioria das obras
impressionistas.
A pintura “Reunião de Família” é a pintura mais famosa de
Bazille, e comemora a celebração de aniversário de Gaston Bazille, o pai do
artista, que reuniu a família para a ocasião em 27 de agosto de 1867. Ao invés
de parecer posar para a foto, os membros da família Bazille parecem ter sido
interrompidos abruptamente, até surpresos, e olham para o espectador como em
uma câmera, com posturas rígidas. O cenário é a propriedade da família, Meric,
fora de Montpellier. São 10 pessoas no terraço, desfrutando a sombra sob a
grande árvore. O chão sombreado do terraço, tem manchas de luz solar, filtrada pelas
folhas da árvore. Em contraste, a luz do verão brilhante ilumina as roupas,
conectando muitos azuis e brancos do vestuário dos modelos com o céu
extraordinariamente azul e as nuvens, e contrastando com o tom escuro das
jaquetas, um xale ou um avental. Bazille se adicionou na extrema esquerda da
pintura. Cada figura constitui um retrato individual.
Bazille retrabalhou a tela extensivamente durante o inverno.
Depois de completar a grande pintura, ele a submeteu ao Júri do Salon de Paris
para a exposição de 1868 e, para seu deleite, foi aceito. Surpreendida pela
notícia, Bazille sugeriu muito modestamente que o Júri do Salon aceitou seu
trabalho "provavelmente por engano".
Jean-Frédéric Bazille (6 de Dezembro de 1841 - 28 de
Novembro de 1870) foi um pintor impressionista francês. Muitas das grandes
obras de Bazille são exemplos de pintura figurativa, em que Bazille colocava os
personagens retratados dentro de uma paisagem pintada “en plein air” (ao ar
livre). Frédéric Bazille nasceu em Montpellier, na França, em uma família
protestante rica. Ficou interessado em pintar depois de ver algumas obras de
Eugène Delacroix. Sua família concordou em deixá-lo estudar pintura, mas apenas
se ele também estudasse medicina.
Bazille começou a estudar medicina em 1859 e se mudou para
Paris em 1862, para continuar seus estudos. Lá ele conheceu Pierre-Auguste
Renoir e Alfred Sisley, sendo então atraído para a pintura impressionista, e
começou a tomar aulas no estúdio de Charles Gleyre. Depois de falhar seu exame
médico em 1864, ele começou a pintar em tempo integral. Seus amigos íntimos
incluíam Claude Monet, Alfred Sisley e Édouard Manet. Bazille foi generoso com
sua riqueza, e ajudou a apoiar seus amigos menos afortunados, dando-lhes espaço
em seu estúdio e materiais para usar.
Frédéric Bazille se alistou num regimento de infantaria em
Agosto de 1870, um mês após o início da guerra franco-prussiana. Em 28 de
Novembro desse ano, ele estava com sua unidade na Batalha de Beaune-la-Rolande,
quando seu oficial foi ferido. Ele assumiu o comando e liderou um assalto à
posição alemã. Ele foi atingido duas vezes no ataque e faleceu no campo de
batalha aos vinte e oito anos.
Esse blog possui mais artigos sobre Frédéric Bazille. Clique
sobre esses links para ver:
Georges
Seurat - A Sunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte, 1884-86 – óleo
sobre tela - 207.5 x 308.1 cm – Art Institute of Chicago, Chicago, USA
Análise de “A
Sunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte” de Georges Seurat
Georges Seurat registrou paisagens e outros temas calmos,
simplificando-os em formas geométricas e convertendo todas as cores e formas em
pequenos pontos. Isso foi radical, para o desenvolvimento da arte moderna e
abstrata.
Em sua maior e mais conhecida pintura, Georges Seurat
retratou pessoas relaxando em um parque suburbano em uma ilha no rio Sena, em
Paris, chamada La Grande Jatte. O artista trabalhou na pintura por muito tempo,
começando no verão de 1884 com uma camada de pequenas pinceladas horizontais de
cores complementares. Mais tarde ele acrescentou pequenos pontos, também em
cores complementares, que aparecem como formas sólidas e luminosas quando
vistas a distância.
O uso por Seurat desta técnica altamente sistemática e
"científica", posteriormente chamada pontilhismo, distinguiu sua arte
da abordagem mais intuitiva à pintura usada pelos impressionistas. Embora
Seurat abraçasse o tema da vida moderna, preferido por artistas como Claude
Monet e Pierre-Auguste Renoir, ele foi além de sua preocupação em capturar as
qualidades acidentais e instantâneas da luz na natureza.
A pintura mostra membros de várias classes sociais que
participam em várias atividades do parque. Seurat levou dois anos para
completar esta pintura, passando a maior parte desse tempo no parque, esboçando
em preparação para o trabalho (há cerca de 60 estudos preparatórios da pintura).
Inspirado pelos efeitos ópticos e pela percepção inerentes
às teorias da cor de Michel Eugène Chevreul, Ogden Rood e outros, Seurat
adaptou esta pesquisa científica à sua pintura. Seurat contrastava pontos em
miniatura ou pequenas pinceladas de cores que, quando unificadas opticamente no
olho humano, eram percebidas como uma única sombra ou tonalidade. Ele
acreditava que essa forma de pintura, chamada divisionismo na época, mas agora
conhecida como pontilhismo, tornaria as cores mais brilhantes e poderosas do que
pinceladas padrão. O uso de pontos de tamanho quase uniforme veio no segundo
ano de seu trabalho na pintura, 1885-86.
Seurat fez as alterações finais em La Grande Jatte em 1889.
Ele aumentou a tela, adicionando uma borda pintada de vermelho, laranja e pontos
azuis que fornece uma transição visual entre o interior da pintura e sua
moldura branca.
A pintura de Seurat espelha sua outra pintura, Bathers at
Asnières, concluída pouco antes, em 1884. Os banhistas na pintura anterior estão
banhados em luz, enquanto quase todas as figuras em La Grande Jatte parecem estar
na sombra, sob árvores ou guarda-sóis, ou na sombra de outra pessoa.
Georges
Seurat – Bathers at Asnières, 1884 – óleo sobre tela - 201 cm × 300 cm –
National Gallery, London
Para os parisienses, domingo era o dia para escapar do calor
da cidade e ficar na sombra das árvores aproveitando a brisa fresca que vinha
do rio. Alguns dos personagens estão fazendo coisas curiosas. A senhora do lado
direito tem um macaco em uma coleira. Uma senhora à esquerda perto da margem do
rio está pescando. No centro da pintura está uma menina vestida de branco (que
não está na sombra), que olha diretamente para o espectador da pintura. Isso
pode ser interpretado como alguém que está silenciosamente questionando o
público: "O que acontecerá com essas pessoas e sua classe?"
Georges-Pierre Seurat (2 de dezembro de 1859 - 29 de março
de 1891) foi um pintor e desenhista francês, pós-impressionista. Ele é reconhecido
principalmente como o pioneiro da técnica Neoimpressionista comumente conhecida
como Divisionismo, ou Pontilhismo. Seu sucesso o levou rapidamente à frente da
avant-garde parisiense. Seu triunfo foi de curta duração, uma vez que após
apenas uma década de trabalho maduro ele faleceu com apenas 31 anos. Mas suas
inovações seriam altamente influentes, moldando o trabalho de artistas tão
diversos como Vincent Van Gogh e os Futuristas italianos.
Assista uma cena do filme “Curtindo a Vida Adoidado” (Ferris
Bueller Day Off) de 1986, em que os personagens visitam o Art Institute of
Chicago e um deles interage com a pintura “A Sunday Afternoon on the Island of
La Grande Jatte” de Georges Seurat:
Sir Winston
Churchill - Daybreak at Cassis, near Marseilles, 1920
O lado artista de Sir Winston Churchill, um dos maiores
estadistas da história mundial
Sir Winston
Churchill - The Harbour at St. Jean Cap Ferrat, 1921
Sir Winston Leonard Spencer-Churchill - (Woodstock, 30 de
Novembro de 1874 — Londres, 24 de Janeiro de 1965) foi um político conservador
e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como
primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi
primeiro-ministro britânico por duas vezes (1940-45 e 1951-55). Churchill
liderou a vitória da Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial. Seus
discursos e transmissões de rádio ajudaram a inspirar a resistência britânica,
especialmente durante os dias difíceis de 1940-41, quando a Commonwealth e o
Império Britânico estavam quase sozinhos em sua oposição a Adolf Hitler. Ele
advertiu publicamente sobre uma "Cortina de Ferro" da influência
soviética na Europa e promoveu a unidade europeia.
Sir
Winston Churchill pintando em seu atelie em Chartwell
Sir Winston
Churchill - View of Chartwell
Sir Winston
Churchill - Beach at Walmer, c. 1938
Orador e estadista notável, ele também foi oficial no
Exército Britânico, historiador, escritor e artista. Ele é o único
primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e a
cidadania honorária dos Estados Unidos. Em 2002 foi eleito pela BBC o maior
britânico de todos os tempos.
Churchill nasceu em uma família aristocrática, filho de um
político inglês e uma socialite americana.
Esse blog possui um artigo sobre a mãe de Winston Churchill
ilustrado por pinturas e fotos. Clique sobre esse link para ver:
Sir Winston
Churchill - Randolph Churchill (filho de Sir Winston Churchill) Reading
Sir Winston
Churchill – Flat Calm with a High-prowed Boat, c. 1925
Sir Winston
Churchill - Terrace at Trent Park, c. 1935
Churchill foi um artista amador bem-sucedido e gostava
imensamente de pintar. Ele encontrou um refúgio na arte para superar os efeitos da
depressão que ele sofreu ao longo de sua vida. Churchill foi persuadido e
ensinado a pintar por seu amigo artista, Paul Maze, que conheceu durante a
Primeira Guerra Mundial. Maze foi uma grande influência na pintura de Churchill
e tornou-se seu companheiro de pintura ao longo da vida.
Sir Winston
Churchill - State Room at Blenheim Palace
Sir Winston
Churchill - Boats at Cannes Harbor, 1937
As pinturas mais conhecidas de Churchill são paisagens impressionistas,
muitas delas pintadas enquanto estava de férias no sul da França, no Egito ou
em Marrocos. Ele também fez uma série de cenas interiores e retratos. Usando o
pseudónimo "Charles Morin", ele continuou seu hobby ao longo de sua
vida e pintou centenas de telas.
Sir Winston
Churchill - West Front of Blenheim Palace
Sir Winston
Churchill - The Marlborough Tapestries at Blenheim, c. 1930 - óleo sobre tela - 61 x 74 cm - coleção particular
Sir
Winston Churchill pintando ao ar livre
Esse blog possui mais um artigo sobre Sir Winston Churchill
e um artigo sobre a região The Cotswolds e o Blenheim Palace, onde Churchill
nasceu. Clique sobre os links abaixo para ver: