Edward
Hopper - Sunlights in Cafeteria – 1958 – óleo sobre tela – 102.1 x 152.7 cm –
Yale University Art Gallery
Análise de "Sunlights
in Cafeteria" de Edward Hopper
Em certo sentido, “Sunlight in a Cafeteria” (Luz do Sol no
Restaurante) representa uma inversão da situação na pintura “Nighthawks”
(Notívagos). Em vez de uma lanchonete com balconista vemos um restaurante com
ninguém para atender os clientes. Em vez de uma cena noturna com luz
fluorescente, vemos a luz do dia. Em vez de olhar para um interior a partir do
lado do fora, estamos olhando de dentro para fora. Em vez de uma esquina aparentemente
movimentada de cidade grande, nós estamos em uma rua tranquila. Mas a diferença
mais importante está no fato de apesar dos personagens terem vindo para jantar
ao mesmo tempo, os dois não se conhecem. Assim como em Nighthawks, Hopper
mantém o espectador à distância, criando ansiedade.
Edward
Hopper – Nighthawks – 1942 – óleo sobre tela - 84 cm x 1.52 m - Art Institute
of Chicago
Esse blog possui um artigo sobre a pintura Nighthawks de Edward Hopper. Clique sobre o link abaixo para ver:
http://www.arteeblog.com/2018/01/analise-da-pintura-de-edward-hopper.html
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Hopper foi um mestre da sutileza. Nessa cena, um homem e uma
mulher estão sentados em mesas separadas em um restaurante ensolarado. Eles são
os únicos clientes. O que interessa ao artista é o momento de suspense antes de
uma primeira tentativa de contato ser feita, o campo de força mental e
emocional que pode surgir entre dois estranhos.
Ela senta-se em plena luz solar, ele em semi-sombra. Ele se
vira em direção a ela, mas esconde o seu interesse, olhando para fora da
janela. Ela é incapaz de mostrar o seu interesse ao ponto de nem mesmo tentar
encontrar seu olhar como que por acidente. Ela poderia virar discretamente em
direção a ele, mas hesita e olha para suas mãos. Isso não vai funcionar. A dura
linha de sombra entre homem e mulher não será superada, a menos que um deles
tome a iniciativa.
Apesar das cidades serem lotadas de pessoas, algumas se
sentem isoladas. Hopper descreve esse sentimento de isolamento de figuras
solitárias, em cidades aparentemente vazias de pessoas. Hopper não está
pintando um mundo sem pessoas, ele está pintando pessoas sem companhia. Assim,
a mulher solitária, ignorando o homem apontando para ela, é uma representação
desse sentimento de isolamento, em uma cidade lotada de pessoas.
Edward Hopper (Nyack, 22 de julho de 1882 — 15 de maio de
1967) foi um pintor, artista gráfico e ilustrador norte-americano conhecido por
suas misteriosas pinturas de representações realistas da solidão na
contemporaneidade. Em cenários urbanos e rurais, as suas representações refletem
a sua visão pessoal da vida moderna americana.
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http://www.arteeblog.com/2017/03/analise-da-pintura-chop-suey-de-edward.html
http://www.arteeblog.com/2016/07/analise-de-hotel-lobby-de-edward-hopper.html
http://www.arteeblog.com/2016/01/analise-da-obra-de-edward-hopper-two-on.html
http://www.arteeblog.com/2014/09/historia-da-obra-de-arte-jo-in-wyoming.html
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Muito boa análise conseguiu explicar bem o Hopper.
ResponderExcluirMuito obrigada, Mango City!
ResponderExcluirPosso usar este texto dando crédito? Agora com a pandemia estou tentando que enviar atividades on-line para os alunos.
ResponderExcluirGislaine, para isso peço para me enviar seu nome completo, o site que quer usar para isso, o nome da sua escola / curso e como pretende usar o texto, se enviando por email, ou mostrando de outra forma. Por favor me envie essas informações para arteeblog@hotmail.com Obrigada
ExcluirHola
ResponderExcluirMe gustaría saber si lo que hay abajo de la silla de la mujer es un zapato
Rita pienso que no es un zapato, sino parte del pie de la mesa.
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