quarta-feira, 30 de julho de 2014

Flip 2014 - Festa Literária Internacional de Paraty


Flip 2014 - Festa Literária Internacional de Paraty

A programação principal da Flip 2014 conta com 47 autores de 15 nacionalidades, a maioria em participação inédita. A edição homenageia Millôr Fernandes, que esteve entre os convidados da primeira edição da Flip, em 2003, e traz duas novidades: o Show de Abertura, com a cantora Gal Costa, é gratuito, assim como a transmissão ao vivo da programação principal no telão.

Entre os diversos recortes da programação estão humor, arquitetura, ciência, pensamento indígena e crítica ao poder,característica do homenageado.

De 30 de Julho a 3 de Agosto de 2014
Veja o site do evento com a programação: http://www.flip.org.br/flip2014.php 
Veja transmissão ao vivo: http://www.flip.org.br/ 

terça-feira, 29 de julho de 2014

Royal Childhood - exposição no Palácio de Buckingham - veja fotos e vídeos


Royal Childhood - exposição no Palácio de Buckingham


A curadora Anna Reynolds com vários trajes - Foto: Eddie Mulholland/The Telegraph


Abrangendo mais de 250 anos e nove gerações da Família Real, a mostra Royal Childhood reúne objetos da Royal Collection, do Royal Archives e das coleções particulares de membros da família real, bem como fotografias inéditas e filmes.


A Princesa Elizabeth e a Princess Margaret num cavalo de madeira em Agosto 1932 -The Royal Collection


Uma exposição especial no Palácio de Buckingham dá uma visão sem precedentes sobre a vida de jovens membros da família real crescendo no Palácio de Buckingham. De amados brinquedos e presentes de família a preciosas e minúsculas roupas de infância.

O trailer Rollalong -presenteado ao Principe Charles e a Princess Anne em 1955- Foto: Ben Murphy


Os visitantes também podem ver fotografias, incluindo uma foto do príncipe William com três anos de idade e filmagens de Elizabeth e Margaret brincando de esconde-esconde, aprendendo a dançar, fazendo lutas de almofadas, e jardinagem com a mãe.

Um jogo de chá em forma de coelhos da Princesa Elizabeth, dos anos 1930s 
Fotografia: Oli Scarff/Getty Images


Na mostra há um caixa de vidro azul ornamentado contendo os primeiros dentes dos filhos de Victoria, cada um envolto em pequenos envelopes datados e almofadados em veludo azul. Apenas os dentes de leite dos cinco primeiros filhos de Victoria - de nove - estão armazenados. Talvez ela se cansou depois que, como ela, uma vez cansadamente observou ao nascimento de um neto: "Eu temo que a sétima neta e o 14° neto tornam-se uma coisa muito desinteressante - pois parece-me como os coelhos em Windsor Park."

Caixa contendo os primeiros dentes dos filhos da Rainha Victoria - Foto: Eddie Mulholland/The Telegraph


Anna Reynolds, da Royal Collection Trus e curadora da exposição, disse: "Esta exposição dá uma visão muito pessoal da vida como um jovem membro da família real, ao longo de nove gerações, através dos brinquedos com que as crianças têm brincado e amado, e através das roupas que elas têm usado. "

A curadora Anna Reynolds com o modelo Aston Martin DB5 dado ao príncipe Andrew, miniatura do veículo do Agente 007 no filme "Goldfinger" - Fotografia: Andrew Matthews / AP


Um dos primeiros artefatos é uma casa de bonecas de madeira, de 1780, feita para as filhas de George III. Segundo o costume a "baby house" foi feita por um carpinteiro no iate real. É uma tradição que não sobreviveu, assim como o iate real.

A curadora Anna Reynolds com o cavalo de balanço presenteado ao Prince George - com o selo presidencial americano sobre a sela - Foto: Andrew Matthews / AP


Bonecas das Princesas Elizabeth e Margaret 

Até dia 28 de Setembro de 2014
Julho e Agosto: diáriamente das 9:30h até as 19:30h
Setembro: diáriamente das 9:30h até as 18:30h
Buckingham Palace, Londres, Inglaterra


Assista os vídeos da exposição:







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segunda-feira, 28 de julho de 2014

10 Anos sem Marlon Brando - retrospectiva em São Paulo


10 Anos sem Marlon Brando - retrospectiva em São Paulo

Retrospectiva de 3 dias em homenagem a Marlon Brando (Abril de 1924 – Julho de 2004), um dos maiores atores e ícones do cinema mundial, referido como sex symbol, rebelde, ativista.
Oportunidade para assistir filmes clássicos como: o Poderoso Chefão, Apocalipse Now, Sindicato dos Ladrões, O Selvagem, Ultimo Tango em Paris, Espíritos Indômitos, A Face Oculta.

De 29 (terça-feira) a 31 (quinta-feira) de Julho de 2014
Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS)
Avenida Europa, 158 – São Paulo, Brasil
Tel.: (11) 2117-4777
Ingressos: R$ 6,00 – meia: R$ 3,00

Veja a programação abaixo das fotos.

Stanley, de Uma Rua Chamada Pecado – um cara durão. A interpretação cheia de subtextos do personagem, o qual Brando já havia interpretado na peça homônima, é considerado uma lição de dramaturgia para qualquer ator até hoje. A cena em que ele grita “Stelaaaaa!!!” é inesquecível.

Ken, de Espíritos Indômitos - Esse é o primeiro papel do artista em um filme, e ele apavorou. Ele é um veterano de guerra preso a uma cadeira de rodas. Antes de estrear no cinema, Marlon Brando já era um respeitado e aclamado ator de teatro, ainda que jovem.


Don Vito Corleone, de O Poderoso Chefão - Brando tinha 47 anos quando viveu o patriarca da família mafiosa Corleone, muito mais velho do que ele próprio, um dos personagens mais emblemáticos da história do cinema.


Terry Malloy, de Sindicato de Ladrões - Um  ex-boxeador que enfrenta grandes dilemas depois de testemunhar um assassinato. Grandes performance, dirigido por Elia Kazan, com quem já havia trabalhado em Uma Rua Chamada Pecado.


Johnny Strabler, de O Selvagem - A imagem de Brando de boina, ao lado de uma motocicleta é sinônimo de rebeldia jovem dos anos 1950.


Paul, de Último Tango em Paris - Um homem de meia idade misterioso e atormentado que passa a manter um relacionamento baseado estritamente em sexo com um jovem francesa, Jeanne (Maria Schneider). Mais um personagem durão no rol de personagens durões de Brando.

Fotos: reprodução

Programação:

29 de julho, terça
18h30
Espíritos indômitos
(The Men)
dir.  Fred Zinnemann, 1950, EUA, 85 min, cor, 14 anos

20h30
Apocalypse Now
(Apocalypse Now)
dir. Francis Ford Coppola, 1979, EUA, 153 min, cor, 16 anos

30 de julho, quarta
18h
O selvagem
(The Wild One)
dir. Laslo Benedek, 1953, EUA, 79 min, P&B, 12 anos

20h30
Poderoso chefão
(The Godfather)
dir. Francis Ford Coppola, 1972, EUA, 175 min, cor, 14 anos

31 de julho, quinta
18h
Último tango em Paris
(Last Tango in Paris)
dir. Bernardo Bertolucci, 1972, França, 136 min, cor, 14 anos

19h30
Sindicato de ladrões
(On The Waterfront)
dir. Elia Kazan, 1954, EUA, 108 min, cor, 14 anos

21h30
A face oculta
(One Eyed Jacks)

dir. Marlon Brando, 1961, EUA, 141 min, cor, 14 anos

Bom dia!!! Boa semana!!!


Bom dia!!! Boa semana!!!

domingo, 27 de julho de 2014

Richard Hamilton - exposição


Richard Hamilton - exposição

O Museu Nacional de Arte Reina Sofia, em Madrid apresenta uma grande retrospectiva da obra de Richard Hamilton, um dos pioneiros da Pop Art e profeta do pós-modernismo.





Com mais de 250 obras produzidas entre 1949 e 2011, esta exposição oferece uma retrospectiva abrangente da obra de Richard Hamilton (Londres, 1922-2011), uma figura chave da Pop Art e um dos artistas britânicos mais influentes do século 20. Ela demonstra como o artista foi capaz de construir um discurso iconográfico incisivo e multifacetado que, através do seu verniz brincalhão e irônico, estabelece uma reflexão crítica - não isenta de um certo grau de fascinação – sobre a sociedade de consumo e as imagens da mídia contemporânea, ao mesmo tempo em que explora e transborda para os limites entre o popular e o culto, o natural e o artificial, o figurativo e o abstrato.








A exposição foi o último projeto que Hamilton participou diretamente e ilustra a variedade de mídias, gêneros e temas empregadas e abordadas pelo artista ao longo de sua carreira: desde fotografia, desenho e estampas, até desenho industrial, publicidade e manipulação digital de imagens. De retrato, auto-retrato e interiores, até investigações metalinguísticas - por exemplo, sobre as limitações de diferentes formas de representação e da relação entre visão e movimento - através de uma crítica política e uma reflexão sobre o consumismo e a cultura de massa.

Richard Hamilton - "Just What is it That Makes Today’s Homes so Different, so Appealing?" - 1956/1992 -  Colagem - 26 x 25 cm © R. Hamilton


Richard Hamilton - "The Critic Laughs" - 1968 © The estate of Richard Hamilton


Fotografia para a capa da revista Living Arts Magazine - 1963 © The estate of Richard Hamilton

A exposição também analisa o significado da apropriação e da recontextualização de imagens pré-existentes em suas práticas artísticas, além do diálogo que muitas das obras de Hamilton estabeleceram com o trabalho de outros criadores. Assim, é dada especial atenção à influência de Marcel Duchamp em sua obra, um artista que era um ponto de referência permanente, com Hamilton até mesmo reconstruindo uma de suas peças mais emblemáticas: The Large Glass.

Richard Hamilton - "My Marilyn" - 1965 - óleo, colagem e fotografia sobre painel - 102.5 x 122 cm - Coleção Ludwig - Ludwig Forum für Internationale Kunst, Aachen


Richard Hamilton - "Swingeing London 67" - Litografía - 1968-69 © R. Hamilton 


Richard Hamilton - Self-portrait - 05.3.81 a 1990 © The estate of Richard Hamilton

Dividida em catorze seções, que são nuances, mas seguem uma certa ordem cronológica, a mostra apresenta as mais reconhecidas obras de Richard Hamilton, a capa do álbum dos Beatles, popularmente conhecido como o "White Album" e sua polêmica série pictórica-fotográfica Swingeing London 67 e My Marilyn. Além disso, uma série de instalações projetadas por Hamilton foi recriada: Crescimento e Forma, Homem Máquina e Movimento, Fun House e uma Exhibit.


Capa do disco "The White Album" - The Beatles




Assista o vídeo da exposição:



Até 13 de Outubro de 2014
Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia
Calle Santa Isabel, 52
28012 Madri, Espanha
Tel. (+34) 91 774 1000


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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Histórias da História da Arte: Kate Newton e o pintor James Tissot

James Tissot - Retrato da Sra. Newton - Kathleen Newton - em 1876

Histórias da História da Arte: Kate Newton e o pintor James Tissot 

Kathleen Irene Ashburnham "Kate" Kelly era descendente de uma família de médicos católicos irlandeses e foi criada em Agra e Lahore, na Índia. Seu pai, Charles Frederick Ashburnham Kelly, um oficial do exército irlandês, foi contratado pela Companhia das Índias Orientais, em Lahore. A mãe, Flora Boyd, era da Irlanda. Em 1858, o pai de Kate foi transferido para Agra, uma cidade famosa pelo Taj Mahal, onde subiu para o posto de principal ajudante e oficial contador.


James Tissot - A Type of Beauty


James Tissot – “October” – 1877 – óleo sobre tela - Musée des beaux-arts de Montréal

Esse blog possui um artigo sobre essa pintura. Clique no link abaixo para ver:



Kelly fez um arranjo de casamento para sua filha de dezesseis anos de idade, Kate com Isaac Newton, um cirurgião do Serviço Civil indiano. Na viagem de ida para se casar, o capitão Palliser ficou obcecado com sua beleza, mas não teve sucesso em sua sedução. Depois do casamento, em Janeiro de 1870 e antes da consumação, Kate, supostamente mediante os conselhos de um padre católico, explicou a Isaac o ocorrido com o capitão. Newton instituiu o processo de divórcio e mandou-a de volta para a Inglaterra. O capitão pagou sua passagem, negociando  em troca, que ela se tornaria sua amante. Ela ficou grávida, mas se recusou a casar com Palliser. Sua filha, Muriel Violet Mary Newton, nasceu em Yorkshire em 20 de dezembro de 1871. O divórcio foi concedido em 20 de julho de 1872. Kate e Violet foram morar com a família da irmã de Kate, Polly em Hill Road, St John Wood.


James Tissot – “The Hammock” (A Rede) – 1879 – óleo sobre tela -  127 x 76 cm

Esse blog possui um artigo sobre essa pintura. Clique no link abaixo para ver:



Depois de seu envolvimento nos acontecimentos da Comuna de Paris em 1871, o pintor francês Jacques Tissot - James Joseph Jacques Tissot (Nantes15 de outubro de 1836 – Buillon8 de agosto de 1902) - mudou-se para Londres e também mudou seu nome para James. Em Março de 1876, Kate deu à luz seu filho, Cecil George Newton Ashburnham. Tissot é supostamente o pai da criança. Kate e seus filhos mudaram para sua casa. Naquele mesmo ano, ela apareceu pela primeira vez em uma de suas pinturas,  A Passing Storm, e uma gravura, intitulada Ramsgate.


James Tissot - A Passing Storm - c. 1876 - óleo sobre tela - 76.84 × 99.7 cm


James Tissot – “Hide and Seek” (esconde-esconde) - c. 1877 – óleo sobre madeira - 73.4 × 53.9 cm – National Gallery of Art 


James Tissot – “In the Sunshine” (Ao sol) – c. 1881 – óleo sobre tela 
Esta pintura encantadora mostra Kathleen sentada sobre um tapete no jardim, ao lado de sua filha Violet. A outra menina pequena segurando o guarda-sol é sua sobrinha, Lillian Hervey. Sentada no muro está sua irmã, Mary Hervey (Polly), bagunçando o cabelo de Cecil George Newton, que se supõe ser o filho de James Tissot.

James Tissot - Auto-retrato - 1865


Depois de 1.876 as pinturas de Tissot tendem a refletir cenas domésticas ao invés da vida da sociedade. Kate tinha 23 anos quando, em 1877, posou para a pintura "Mavourneen", um termo carinhoso derivado do gaélico irlandês "mo mhuirnín" ("minha querida"), possivelmente uma referência a "Kathleen Mavourneen", uma canção popular ou a peça (com base na canção), que foi encenada pela primeira vez em Londres, em 1876. Ela foi chamada de "ravissante Irlandaise", e Tissot era fascinado pelo conflito de sua formação católica irlandesa, o divórcio e o status de mãe solteira de dois filhos.


James Tissot - "Mavourneen" - 1877 - óleo sobre tela


James Tissot - L’Ete (Verão) – 1878 - 91.44 x 50.80 cm


Embora não fosse incomum aos homens bem sucedidos e ricos daquela época manterem uma amante, eles não as exibiam nem anunciavam a sua ligação (como fez Tissot) de forma aberta. O caso muito público de Tissot com Kathleen chocou a sociedade de Londres, que o havia recebido de braços abertos e ele teve que escolher entre sua vida social e Kathleen. Para Tissot não havia dúvida: Kathleen era o amor de sua vida. Ele e Kathleen se acomodaram numa vida de domesticidade e foram felizes, com seus muitos amigos artistas que continuaram a apoiá-los. Eles nunca se casaram e isso pode ter sido devido às suas educações católicas rígidas e crenças. 


James Tissot – “The Garden Bench” (O Banco de Jardim) - 1882
A pintura acima mostra Kathleen Newton e seus filhos, Cecil George e Violet e sua sobrinha, Lilian Hervey, filha de sua irmã Polly. Embora Tissot tenha exposto a pintura, ele não a vendeu e a manteve com ele, como um memorial, até sua morte.


James Tissot – “Quiet” - c. 1881 - 33.02 x 22.86 cm


Tissot descreveu sua vida como "felicidade doméstica", mas Kate contraiu tuberculose. Como sua saúde piorou, a arte de Tissot sutilmente mudou novamente, refletindo temas da doença ou de partida. Ela foi incapaz de ver o seu sofrimento e ingeriu uma overdose de láudano, morrendo em novembro de 1882. Tissot sentou-se ao lado do seu caixão por quatro dias. Divorciada por ser honesta e íntegra, a mãe solteira de dois filhos e musa de algumas das mais belas obras do período vitoriano se matou aos 28 anos, porque não podia suportar a tristeza de seu amante. Depois disso ele deixou Londres e se dedicou a pinturas religiosas.


James Tissot, Kathleen Newton e seus filhos Violet e Cecil, 1879


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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Pop Art Myths - veja fotos e vídeo



Pop Art Myths - exposição em 2014 - veja fotos e vídeo

Representada por obras importantes de Rauschenberg, Wesselmann, Lichtenstein e Hockney, a mostra Pop Art Myths  ofereceu uma nova avaliação desta tendência artística a partir de uma perspectiva do século 21. As cerca de 70 obras da exposição incluem exemplos de pioneirismo britânico da Pop Art, bem como obras clássicas norte-americanas e outras que representam a propagação do movimento em toda a Europa, reunidas com o objetivo de identificar as fontes comuns da Pop Art internacional. Paloma Alarco, curadora-chefe de pintura moderna no Museu Thyssen-Bornemisza, apresentou, assim, uma revisão dos mitos que tradicionalmente definiram este movimento, a fim de demonstrar que a superficialidade enganosa e banalização de imagens lendárias da Pop Art na verdade escondem um código irônico e poderoso para a percepção da realidade, e que sobrevivem na arte dos dias de hoje.


Andy Warhol - Flores - 1970 - 10 serigrafias sobre papel - 91,5 x 91,5 cm 


Andy Warhol - "Marlon" - 1966


O surgimento da Pop Art no final dos anos 1950 e início dos anos 1960 foi um dos momentos mais libertadores da história da arte. Seu endosso explícito da nova cultura da tecnologia e do consumismo demoliu as aspirações subjetivistas de movimentos de vanguarda anteriores e reintegrou  a arte e o mundo real.


Tom Wesselmann - Still Life #34 - 1963 - coleção particular


Roy Lichtenstein - "Woman in Bath" – 1963 – óleo sobre tela - 173,3 x 173,3 cm - Thyssen-Bornemisza Museum, Madrid, Spain


Com a incessante troca recíproca entre arte e todo tipo de objetos de cultura visual e popular, a Pop Art, pôs fim à divisão entre "alta" e "baixa" cultura e abriu um novo debate sobre a relação entre o estético e o anti -estético.


Robert Rauschenberg - Retroactive II - 1963 - Museum of Contemporary Art Chicago, USA


Roy Lichtenstein – “Look Mickey” (detalhe) – 1961 - 121.9 x 175.3 cm - National Gallery of Art, Washington, D.C., USA


Para a Pop Art, qualquer imagem era reciclável, e cada objeto poderia tornar-se arte. Seu verdadeiro objetivo era oferecer uma nova interpretação da imagem na cultura contemporânea.
E, no entanto a Pop Art esconde um paradoxo fascinante: por um lado, foi um movimento inovador que abriu novos caminhos para a pós-modernidade. Mas, ao mesmo tempo foi claramente orientado para o passado. A ânsia da Pop Art para se conectar com a tradição -  usando novos meios artísticos derivados da televisão, publicidade ou quadrinhos - focou sobretudo, em uma reavaliação de estilos artísticos e gêneros e na reinterpretação das obras de antigos mestres a quem os artistas pop iriam prestar homenagem ou a quem sujeitariam à paródia irreverente.

Equipo Crónica - "The Living Room" - 1970 - paródia a Diego Velázquez - "Las Meninas" - Museu Fundación Juan March, de Palma 



Richard Lindner - Moon over Alabama – 1963 – óleo sobre tela - 204 x 127.7 cm - Museo Thyssen-Bornemisza, Madrid



Peter Blake - "The First Real Target" - 1961 - Tate Modern, London


Mimmo Rotella - "Cleopatra" - 1963 - coleção particular


Juan Genovés - "Group Hug" - 1976 - Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía Collection, Madrid


Andy Warhol - "Details of Renaissance Paintings" (Sandro Botticelli, Birth of Venus, 1482) – 1984 - coleção particular


Assista o vídeo da exposição, clicando aqui abaixo:





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