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terça-feira, 1 de maio de 2018

Pinturas e ilustrações com muguet, a flor de Maio, e seu significado

Albert Dürer Lucas - Lily of the Valley, 1871 – óleo sobre madeira - 25,5 x 20,5 cm – coleção particular


Pinturas e ilustrações com muguet, a flor de Maio, e seu significado


Marc Chagall - Lilies of the Valley, 1916 – óleo sobre cartão – 42 x 33,5 cm - Tretyakov Gallery, Moscow, Russia


Essa florzinha singela e perfumada tornou-se um símbolo do mês de maio, tempo de primavera na Europa. Contam que os Celtas festejavam o muguet no primeiro dia do mês de maio. Na idade média ela era colhida para festejar as noivas; na França do Renascimento, Charles IX recebeu um galhinho de muguet no primeiro de maio e instituiu o costume de oferecer muguets, nessa data, às damas da corte.


Walton Century - A butterfly and bird's nest with primroses and lily of the valley, 1831 – óleo sobre madeira – 18 x 23 cm – coleção particular


Em seguida, as costureiras, também na França, cultivavam a tradição de oferecer muguets às crianças no dia primeiro de maio, como porte-bonheur (símbolo de boa sorte) costume que foi incorporado pelos trabalhadores, que transformaram a singela flor em símbolo da festa do trabalho.


Ilustração Art Nouveau “Lily of the Valley” - E.Docker para Penhaligons


Lily of the Valley - Vintage French Postcard, 1904


O muguet é uma planta das regiões temperadas ela cresce nos bosques, em locais protegidos da luz intensa, na Ásia na Europa e nos Estados Unidos e desabrocha no início da primavera. Ele simboliza a entrada da primavera no hemisfério norte.


Bouquet De Muguet Dans Un Vase, 1931 - Suzanne Valadon – óleo sobre tela - 46 x 38.1 cm – coleção particular


As flores, que têm a forma de pequenos sinos, também são conhecidas como Lis de la vallée (lírio do vale); elas exalam um perfume delicioso e são consideradas como símbolos de felicidade e da boa sorte. O Muguet é a flor símbolo da Finlândia. Na França e na Bélgica ele é oferecido aos familiares e aos amigos no dia 1 de Maio, “Dia do Trabalho”, com votos de felicidades e prosperidade, e simboliza também, na França, os 13 anos de casamento, as Bodas de muguet.


Marc Chagall - Couple with Lilies of the Valley, 1973 – óleo sobre tela – coleção particular – com inscrição “Pour Ida, papa” no canto inferior direito


Bonus:

Ovo de Páscoa Imperial "Lillies of the Valley" - Peter Carl Fabergé - 1898 – em ouro com diamantes, rubis, pérolas e esmalte

Esse blog possui um artigo sobre os Ovos de Páscoa Imperiais Fabergé. Clique sobre o link abaixo para ver:

http://www.arteeblog.com/2017/04/a-historia-dos-ovos-imperiais-faberge.html




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terça-feira, 17 de abril de 2018

Análise de “Spring Bouquet” de Pierre-Auguste Renoir

Pierre-Auguste Renoir - Spring Bouquet (Buquê de Primavera), 1866 – óleo sobre tela – 104,8 x 80,3 cm – Fogg Art Museum, Harvard University, Cambridge, Massachusetts, USA


Análise de “Spring Bouquet” de Pierre-Auguste Renoir


A técnica impressionista ainda não havia evoluído quando Renoir pintou essa obra, ainda no início de sua carreira. Em vez de um efeito generalizado de cor luminosa, que no Impressionismo sugerirá flores sem retratá-las precisamente, aqui as pétalas são separadas e distintas e a tela brilha com luz e cor. A textura das flores é muito bem retratada, e parece que o próprio perfume das flores também está lá. A tonalidade azul prateada é acentuada pelos acentos em tons escuros e as flores amarelas são como estrelas. Renoir está no limiar de sua carreira, mas seu gosto já é excepcional.


A composição forma um triangulo. Para contrabalançar a assimetria das flores transbordando para o canto inferior esquerdo, Renoir colocou uma área de sombra à direita do vaso, que contrasta com a luz abaixo dela. Especialmente importante é a colocação da linha em diagonal da rachadura no tampo da mesa, no lado inferior direito da tela, que contribui para o equilíbrio da composição, fazendo um contraponto com as flores brancas sobre a mesa. A pintura também demonstra o desenvolvimento de Renoir como artista. Em vez de aplicar a tinta com uma faca de paleta (uma técnica que emprestou de artistas como Courbet), Renoir adotou um traço mais livre e mais fino usando apenas um pincel.

Para muitos artistas franceses durante a década de 1860, a natureza morta floral persistia como um teste de habilidade puramente pictórica. Este buquê exuberante em um vaso japonês do início da carreira de Renoir, atesta o envolvimento do artista com as tradições históricas da arte do passado. Ele aborda a nobre prática holandesa da natureza morta através da grande escala de sua tela, enquanto sua atenção às texturas e cores do arranjo evoca o trabalho de pintores franceses do século XVIII como Antoine Watteau e François Boucher, artistas que estudou quando era um adolescente, enquanto trabalhava como pintor de porcelana.


Esse blog possui mais artigos sobre Pierre-Auguste Renoir. Clique sobre os links abaixo para ver:








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quinta-feira, 8 de março de 2018

Análise de “Red Poppies” de Georgia O'Keeffe

Georgia O'Keeffe – Red Poppies (Papoulas Vermelhas), 1928 – óleo sobre tela - 101.6 cm × 76.2 cm -  Weisman Art Museum of the University of Minnesota, Minneapolis, USA


Análise de “Red Poppies” de Georgia O'Keeffe


Ao longo de sua carreira, Georgia O'Keeffe criou mais de 200 pinturas de flores excepcionais. A artista que trabalhou principalmente com aquarela até 1918, e depois disso, pintou quase sempre em óleo sobre tela e logo começou a criar formas florais de grande escala a curta distância, como se fossem vistas através de uma lupa. Esta impressionante pintura é um exemplo perfeito dos close-ups de Georgia O'Keeffe. Ela decidiu que pintaria flores grandes e assim as pessoas ficariam surpresas ao olhar para elas. “Vou fazer até mesmo New Yorkers ocupados terem tempo para ver o que eu vejo nas flores".

Essa pintura preenche a tela enorme, sem um fundo, para que as flores "explodam" na tela e direcionem os olhos para o centro das flores. Examinando as pétalas de laranja brilhante, O'Keeffe revela o interior escuro e aveludado. O drama desta imagem provocativa decorre da justaposição de cor viva e close-up intrusivo. Essa pintura entre as obras de arte mais famosas de Georgia O´Keefe.

Georgia Totto O'Keeffe (Sun Prairie, Wisconsin, 15 de Novembro de 1887 - 6 de Março de 1986) foi uma artista americana conhecida por suas pinturas de flores ampliadas, crânios de animais, arranha-céus de Nova York e paisagens do deserto do Novo México. Fazendo sua estreia um século atrás, em 1916, O'Keeffe foi imediatamente reconhecida como uma artista pioneira, enquanto hoje seu legado como um ícone de arte americana e uma pioneira da arte do século XX é amplamente reconhecido. Foi apelidada como a "mãe do modernismo americano".
"Se você pegar uma flor em sua mão e realmente olhar para ela, é o seu mundo por um momento." Georgia O'Keeffe

Esse blog possui mais um artigo sobre Georgia O´Keefe, com sua biografia e muitas pinturas. Clique sobre o link abaixo para ver:



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sexta-feira, 1 de maio de 2015

A história do muguet, a flor de Maio e da sorte, com pinturas e antiguidades


A história do muguet, a flor de Maio e da sorte, com pinturas e antiguidades

Essa florzinha singela e perfumada tornou-se um símbolo do mês de maio, tempo de primavera na Europa. Contam que os Celtas festejavam o muguet no primeiro dia do mês de maio. Na idade média ela era colhida para festejar as noivas; na França do Renascimento, Charles IX recebeu um galhinho de muguet no primeiro de maio e instituiu o costume de oferecer muguets, nessa data, às damas da corte.

Em seguida, as costureiras, também na França, cultivavam a tradição de oferecer muguets às crianças no dia primeiro de maio, como porte-bonheur (símbolo de boa sorte) costume que foi incorporado pelos trabalhadores, que transformaram a singela flor em símbolo da festa do trabalho.

O muguet é uma planta das regiões temperadas ela cresce nos bosques, em locais protegidos da luz intensa, na Ásia na Europa e nos Estados Unidos e desabrocha no início da primavera. Ele simboliza a entrada da primavera no hemisfério norte.


As flores, que têm a forma de pequenos sinos, também são conhecidas como Lis de la Vallée (lírio do vale); elas exalam um perfume delicioso e são consideradas como símbolos de felicidade e da boa sorte. O Muguet é a flor símbolo da Finlândia. Na França e na Bélgica ele é oferecido aos familiares e aos amigos no dia 1 de Maio, “Dia do Trabalho”, com votos de felicidades e prosperidade, e simboliza também, na França, os 13 anos de casamento, as Bodas de muguet. Também é uma flor muito usada em buquês de noivas (casamento de Kate Middleton com o Príncipe William da Inglaterra, e no casamento de Grace Kelly com o Príncipe Rainier de Monaco).


Bouquet De Muguet Dans Un Vase - Suzanne Valadon - óleo sobre tela


“Muguet” - Jeffrey T. Larson



"Lilies Of The Valley" -  Edouard Panov


Albert Dürer Lucas - Lily of the Valley, 1888 - óleo sobre madeira


    

Colar “Muguet” – René Lalique – c. 1925 – em vidro opalescente verde e ouro

Broche "Muguet" - Peter Carl Fabergé - em ouro, esmalte e ametista Moscou, Russia 1899-1908





    

















Floreira com base em majolica (um tipo de cerâmica) - George Jones – Inglaterra, Século XIX

Prendedor de cabelo em chifre, ouro e esmalte - René Lalique - 1900 - Cleveland Museum of Art



Ovo de Páscoa "Lillies of the Valley" - Peter Carl Fabergé - 1898 – em ouro com diamantes, rubis, pérolas e esmalte



    

Ilustração Art Nouveau “Lily of the Valley” - E.Docker para Penhaligons

Cartão postal Art Nouveau


Cartão postal francês - 1904


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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Retrospectiva 2014 - Orquídeas e beija-flores - a arte tropical de Martin Johnson Heade - 30 de Agosto de 2014

Cattleya Orchid and Three Hummingbirds -  Martin Johnson Heade – 1871 – óleo sobre madeira -   34.8 x 45.6 cm - National Gallery of Art, Washingon, DC, USA

Retrospectiva 2014 - Orquídeas e beija-flores - a arte tropical de Martin Johnson Heade - 30 de Agosto de 2014

Veja mais obras e texto em:

http://designmuitomais.blogspot.com.br/2014/08/orquideas-e-beija-flores-arte-tropical.html 


sábado, 30 de agosto de 2014

Orquídeas e beija-flores - a arte tropical de Martin Johnson Heade

Cattleya Orchid and Three Hummingbirds -  Martin Johnson Heade – 1871 – óleo sobre madeira - 34.8 x 45.6 cm - National Gallery of Art, Washingon, DC, USA

Orquídeas e beija-flores - a arte tropical de Martin Johnson Heade

Martin Johnson Heade (Lumberville, 11 de agosto de 1819 - St. Augustine, 4 de setembro de 1904) foi um prolífico e importante pintor do romantismo norte-americano.
Inspirado, talvez, pelas obras de Charles Darwin e Frederic Edwin Church, Heade planejou produzir um livro de luxo na década de 1860 retratando beija-flores brasileiros em ambientes tropicais, e, para isso, criou uma série de 40 pequenas imagens chamada “The Gems of Brazil”, pequenas composições verticais representando o macho e a fêmea de várias espécies, muitas vezes perto de seu ninho, com uma paisagem de fundo.


Martin Johnson Heade - "Hummingbirds and Passionflowers"

O projeto foi abandonado, mas Heade manteve seu interesse em beija-flores e continuou a pintá-los numa combinação de orquídeas e selva na década de 1870.
No Rio de Janeiro, em 1864 Heade exibiu doze de seus pequenos quadros de beija-flor, “as pedras preciosas do Brasil” (c. 1864), e foi homenageado pelo imperador Dom Pedro II.


Martin Johnson Heade - "Orchids Nesting Hummingbirds and a Butterfly"

Outra "nova linha", iniciada em 1870, foi uma série de pinturas emparelhando beija-flores com flores ou orquídeas exóticas. Estas obras surpreendentes, que combinam elementos da paisagem tradicional, com ilustração ornitológica e botânica, não têm precedentes dentro da arte americana ou da europeia. Heade frequentemente brinca com semelhanças de gesto ou forma entre as aves exóticas e as flores.


Martin Johnson Heade - "Blue Morpho Butterfly" - 1864-5

O tratamento que deu às suas paisagens fazem muitos considerá-lo um Luminista. Não conseguiu um grande sucesso em vida, e durante quase todo o século XX permaneceu esquecido. Sua reabilitação começou depois da II Guerra Mundial, e hoje é altamente apreciado. Algumas de suas obras são vendidas por mais um milhão de dólares e estão nos principais museus do seu país. Em 2004 uma de suas pinturas figurou num selo dos Correios norte-americanos.


Martin Johnson Heade - "Orchids and Crimson Topaz Hummingbird" - 1871 

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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Vaso para flores "Aliacta" - em vidro com capa em aço inoxidável


Vaso para flores "Aliacta" - em vidro com capa em aço inoxidável com diferentes tamanhos de furação - girando a capa, o vaso pode ser utilizado para diferentes tamanhos de arranjos de flores
Designer: Konstantin Slawinski 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

"Fleurs du Roi" - exposição no Grand Trianon, Chateau de Versailles, França


"Fleurs du Roi" - exposição de pinturas, aquarelas sobre papel vegetal e canteiros que recria durante o verão a atmosfera refinada e educada, que dominou nos jardins do Trianon durante o Ancien Régime
De 2 de Julho a 29 de Setembro de 2013 - Grand Trianon, Chateau de Versailles, França

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Floreira de parede "Nani"


Floreira de parede "Nani" - em compensado de bétula e vidro
Design: Working Class Studio da Savannah College of Art and Design

sexta-feira, 3 de maio de 2013

sábado, 27 de abril de 2013

Vaso "Flex" em porcelana com partes superiores intercambiáveis


Vaso "Flex" em porcelana - composto de base e três partes superiores intercambiáveis para cada tipo de flores ou arranjo floral - com clip de metal e anéis de borracha para vedação
Designers: Arjan Van Raadshooven e Anieke Branderhorst

quarta-feira, 24 de abril de 2013

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Vaso para flores "Mutoo"


Vaso para flores em vidro "Mutoo" - permite 4 diferentes posições de colocação para as flores
Designer: Matti Klenell

sábado, 19 de janeiro de 2013

"Pet Plant" - Vaso de plantas digital

"Pet Plant" - Vaso de plantas digital - com interface USB - detecta as condições do solo, temperatura e umidade e expressa as necessidades da planta através de pictogramas num display de LCD.
Design: Junyi Heo

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Vasos "Roots"


Vasos "Roots" em vidro assoprado - podem ser usados para uma flor, ou para um buquê, pelo lado oposto
Designer: Giorgio Bonaguro