sexta-feira, 31 de outubro de 2014

“Experiência Escher” - exposição interativa e divertida em São Paulo - vídeo



“Experiência Escher” - exposição interativa e divertida em São Paulo - assista o vídeo ao final desse artigo


Maurits Cornelis Escher - "Céu e Água"


“Experiência Escher” é uma versão reduzida da exposição “O Mundo Mágico de Escher” que já percorreu várias cidades, sendo que essa versão  convida o espectador a mergulhar, interagir e vivenciar o universo lúdico do artista holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972), numa mistura de fantasia e realidade.


Maurits Cornelis Escher - "Relatividade"


A cenografia reúne os maiores sucessos de “O Mundo Mágico de Escher” – que foi a mais visitada do mundo em 2011, segundo a publicação internacional The Art Newspaper, por meio de instalações interativas e 16 fac-símiles trazidos diretamente da Escher Foundation, da Holanda. Com projeto da Art Unlimited e curadoria de Pieter Tjabbes, essa nova exibição apresenta algumas das mais famosas gravuras do artista,







A instalação “Água e Ar” foi criada exclusivamente para as exposições realizadas para o grupo Iguatemi de shoppings. A mostra já percorreu por São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Campinas, e encerrará sua temporada na capital paulista. Em um cubo 3D, truques com espelhos fazem com que a escultura de um pássaro se transforme em um peixe de fato. Em outra obra, pequenos cubos refletidos infinitamente criam a mesma sensação ótica das gravuras de Escher. Há até painéis que se movimentam, onde as ilustrações mudam conforme o caminhar do espectador.







A Sala da Relatividade, uma de suas instalações mais populares entre os visitantes, também foi reproduzida. Ali, o truque ótico se dá em relação ao tamanho das pessoas que ocupam o espaço, que podem ficar do tamanho de um gigante ou parecerem anões. Toda a exposição tem fotos liberadas, mas esta sala é a mais concorrida.


Maurits Cornelis Escher - "Cascata"


Maurits Cornelis Escher - "Outro Mundo"

Maurits Cornelis Escher nasceu na Holanda, em 1898. Foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente em formas completamente diferentes. Ele também era conhecido pela execução de transformações geométricas (isometrias) nas suas obras. Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de ótica. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas e paradoxais. Posteriormente foi considerado um grande matemático geométrico. Escher utilizou quatro tipos de transformações geométricas que são: translações, rotações, reflexões e reflexões deslizantes. Como artista, conquistou a fama apenas em 1953, quando teve sua obra divulgada em uma revista americana. Seus trabalhos representam construções impossíveis e geometria infinita que se alternam e transformam em formas diferentes na mesma imagem. Falecido em 1972, Escher deixou sua contribuição particular para o mundo e aos amantes da arte, sendo, atualmente, um dos artistas mais conhecidos do grande público.


Maurits Cornelis Escher 


De 24 de outubro a 23 de novembro - de domingo a sexta-feira, das 12h às 20h; sábado das 10h às 22h

Espaço JK (3º piso) – Shopping JK Iguatemi – Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 – Vila Nova Conceição – São Paulo

Assista o vídeo: http://youtu.be/QWf2nD8_vM0 


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Karen Souza - Live - "Summertime"



Karen Souza - Live - "Summertime"

Salvador Dali - exposição em São Paulo


Salvador Dali - exposição em São Paulo 

A exposição convida o público a mergulhar no universo onírico, simbólico e fantasioso de Salvador Dalí. Reunindo 218 obras, desde trabalhos dos anos 1920 até suas últimas obras, a mostra proporciona ao visitante uma clara percepção da evolução do artista, não só técnica, mas de suas influências, recursos temáticos, referências ideológicas e simbolismos. A curadoria é de Montse Aguer, diretora do Centro de Estudos Dalinianos da Fundação Gala-Dalí.

Até 11 de Janeiro de 2015

Instituto Tomie Ohtake - Avenida Faria Lima 201, entrada pela Rua Coropés - São Paulo
Tel.: (11) 2245-1900
De terça a domingo, das 11h às 20h - sistema anti-filas distribui senhas a partir das 10h para entradas às 11h, 14h e 17h.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

20 Pinturas de crianças lendo

Franz Eybl - "Reading Girl" - 1850

20 Pinturas de crianças lendo


Pierre Auguste Renoir - "A Leitura" - 1890 


Edmund C. Tarbell - "Portrait of a Boy Reading" - 1913


William-Adolphe Bouguereau - "The Story Book", 1877 - óleo sobre tela - 59 x 48,3 cm - Los Angeles County Museum of Art, California


Carl Larsson - Ulf Doing his Homework 


Berthe Morisot - "Portrait of the Artist’s Daughter, Julie Manet, at Gorey" - 1886


Gabriela Merediz - "Na cadeira verde" - 2007 - óleo sobre tela


John R Neill - "Illustration for Boy From Treasure Island" - 1914


John Singer Sargent - "Girl Reading" - 1900


Johann Georg Meyer Von Bremen (1813-1886) - "Away With The Fairies"


Norman Rockwell - "Crackers In Bed" - 1921


Albert Anker - "Girl Braiding Hair" - 1887


William-Adolphe Bouguereau - "The Difficult Lesson" - 1884


Charles West Cope (1811-1890) - "George Herbert and His Mother" 


Tamara Lempicka - "Portrait of the artist's daughter Kizette in Pink" - c. 1926


Pierre Auguste Renoir - "Jeune femme au livre" - 1886


Pietro Antonio Rotari (1707-1762) - "Girl with a Book"


Henri Lebasque - "Jeune femme lisant et vase de fleurs - Young girl reading and a vase of flowers" - 1915


James Tissot - "Reading A Story" - 1878-1879


Eduard Swoboda (1814 – 1902) - "A Pequena Traça", c. 1902 - óleo sobre tela colada em cartão - 47 x 38,5 cm - coleção particular

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

“Rembrandt: The Late Works” – exposição das pinturas dos últimos anos de Rembrandt


“Rembrandt: The Late Works” – exposição das pinturas dos últimos anos de Rembrandt


Rembrandt - "Self Portrait with Two Circles" - 1665-1669 - óleo sobre tela - 114 x 94 cm



Longe de diminuir à medida que envelhecia, a criatividade de Rembrandt ganhou nova energia nos anos finais de sua vida. É a arte desses últimos anos - com alma, honesta e profundamente comovente - que define de forma indelével a nossa imagem de Rembrandt o homem e o artista. Esta exposição é um marco (com empréstimos sem precedentes de todo o mundo), uma oportunidade única de experimentar a paixão, emoção e inovação de Rembrandt, o maior mestre da Época de Ouro holandesa.


Rembrandt - "The Conspiracy of the Batavians under Claudius Civilis" - 1661-1662 - óleo sobre tela - 196 x 309 cm 


Da década de 1650 até sua morte, Rembrandt (1606-1669) conscientemente procurou um novo estilo ainda mais expressivo e profundo. Ele manipulava  livremente técnicas de impressão e pintura, a fim de dar interpretações novas e originais a temas tradicionais. A exposição ilumina seu domínio versátil, dividindo pinturas, desenhos e gravuras tematicamente, a fim de examinar as idéias que lhe preocupavam durante estes últimos anos: o auto-exame, uma técnica experimental, o uso da luz, a observação da vida cotidiana, inspiração de outros artistas e respostas à convenção artística, assim como expressões de intimidade, contemplação, de conflitos e reconciliação.


Rembrandt - sketch of A Young Woman Sleeping - c. 1654 - desenho - possivelmente o retrato da esposa do artista, Hendrickje Stoffels


"Rembrandt: The Late Works" apresenta cerca de 40 pinturas, 20 desenhos e 30 gravuras.
A exposição oferece aos visitantes uma nova visão sobre algumas das obras mais emblemáticas de Rembrandt, como "The Sampling Officials of the Amsterdam Drapers’ Guild” (Rijksmuseum, Amsterdam) mais conhecido como 'Os Síndicos', revelando seu brilho na combinação de luz e sombra e cor e textura, para dar um impacto visual radical a um retrato tradicional. Numerosos exemplos das melhores gravuras de Rembrandt demonstram seu desenvolvimento hábil de técnicas de impressão para obter efeitos únicos.


Rembrandt - "The Sampling Officials of the Amsterdam Drapers’ Guild” - 1662 - óleo sobre tela - 191 x 279 cm


Um dos destaques da exposição é a justaposição de auto-retratos, incluindo “Auto-Retrato como o Apóstolo Paulo” (Rijksmuseum, Amsterdam),"Auto-Retrato com Dois Círculos” (English Heritage, o legado de Iveagh (Kenwood), "Auto-Retrato Vestindo um Turbante” (Royal Picture Gallery Mauritshuis, The Hague), e "Auto-Retrato aos 63 anos” (National Gallery). Os dois últimos, pintados nos anos finais de sua vida, mostram honestidade excepcional de Rembrandt em gravar suas próprias características à medida que envelhecia.


Rembrandt - Self-Portrait as the Apostle Paul -  1661 - óleo sobre tela - 91 x 77 cm


Rembrandt - "Self-Portrait at the Age of 63" - 1669 - óleo sobre tela - 86 x 70 cm


Em uma das obras mais comoventes na exposição, a chamada "Noiva Judia" (Rijksmuseum, Amsterdam), Rembrandt representou a terna afeição de um casal com sensibilidade apurada. Ao visualizar esta pintura pela primeira vez em 1885, Vincent van Gogh confessou a um amigo que ficaria feliz em dar 10 anos de sua vida para poder sentar-se em frente à pintura durante uma quinzena, com apenas um pedaço de pão seco para comer. Ele exclamou em uma carta a seu irmão Theo: “Que intimidade, que pintura infinitamente simpática!”


Rembrandt - "Portrait of a Couple as Isaac and Rebecca" ou "The Jewish Bride" - 1665-1669 - óleo sobre tela - 121 x 166 cm


É esta incansável criatividade sem restrições de Rembrandt que influenciou incontáveis​​, pintores, gravuristas e desenhista nas gerações que o seguiram, e que continua a inspirar artistas até hoje.



"Rembrandt: The Late Works" é organizada pela National Gallery e o Rijksmuseum, com curadoria de Betsy Wieseman
 Até 18 de Janeiro de 2015
The National Gallery - Trafalgar Square, London WC2N 5DN

Assista os vídeos:   http://youtu.be/8wEDTF5Ykh8 



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sábado, 25 de outubro de 2014

"President Elect" – James Rosenquist

"President Elect" – James Rosenquist - 1960/1964 -  228 x 365,8 cm - Centre Georges Pompidou, Musée National d’Art Moderne/Centre de Création Industrielle


A pintura Presidente Eleito (1960-61/1964) inclui um retrato de John F. Kennedy emprestado de um cartaz da campanha presidencial de 1960. Rosenquist justapôs este retrato com imagens de riqueza da classe média e do consumismo - propagandas da revista Life - a fim de dizer: "Aqui está esse cara novo que quer ser presidente dos Estados Unidos ... o que é que ele nos oferece?" Kennedy foi o primeiro candidato presidencial a utilizar plenamente os meios de comunicação em sua campanha, e a pintura é sobre "um homem anunciando a si mesmo."

James Rosenquist (nascido em 29 de novembro de 1933) é um artista americano e um dos protagonistas do movimento pop-art.
De 1957 a 1960, ele ganhava a vida como pintor de cartazes. Este foi o treinamento perfeito, como se viu, para um artista prestes a explodir na cena da pop art. Rosenquist habilmente aplicou técnicas de pintura de cartazes para as pinturas em grande escala que ele começou a criar em 1960. Como outros artistas pop, Rosenquist adaptou a linguagem visual da publicidade e da cultura pop (muitas vezes engraçada, vulgar, e ultrajante) para o contexto da arte.

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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Frank Stella – Harran II – 1967 - com mais pinturas e vídeo

Frank Stella – Harran II – 1967 – tinta fluorescente sobre tela – 3 x 6 m - Solomon R. Guggenheim Museum, New York, USA


Em sua exploração de questões formais, Stella habitualmente trabalhava em séries, desenvolvendo variações cada vez mais complexas sobre os temas escolhidos. Em contraste com as pinturas monocromáticas da série “Pinturas em Preto”, a série “Protactor” (transferidor), à qual “Harran II” pertence, implanta uma paleta de cores vivas e é composta por formas retangulares sobrepostas a curvas e formas circulares. As listras de “Harran II” enfatizam o achatamento da composição, lembrando ao espectador que a pintura é apenas lona coberta com tinta. Este conceito é reforçado pelo uso da tela em forma, que, desafiando o formato retangular convencional, nega ainda mais o status da pintura como uma janela ilusionista e melhora a sua qualidade de objeto. “Harran II”  - cujo título vem do nome de uma antiga cidade da Ásia Menor - convida a traçar paralelos com a escultura, bem como com a arquitetura. Medindo imensos 3 x 6 metros, o trabalho tem escala arquitetural, enquanto a sua composição foi baseada na ferramenta semicircular para a medição e a construção de ângulos em desenhos técnicos.

Frank Philip Stella (12 de maio de 1936) é um dos artistas contemporâneos mais importantes e ecléticos dos Estados Unidos. Seu trabalho abrange pintura, objetos, arte gráfica e projetos arquitetônicos.



Frank Stella



Assista o vídeo:



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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

"La Brioche" - Édouard Manet x Jean Siméon Chardin



"La Brioche" - Édouard Manet x Jean Siméon Chardin


"La Brioche" - Édouard Manet - 1860 - óleo sobre tela - 65 x 81 cm


Embora Manet tivesse feito várias telas com frutas e peixes em meados de 1860, este trabalho de 1870 foi inspirado na chegada ao Louvre de uma pintura de um brioche por Jean Siméon Chardin, o mestre francês de naturezas mortas do século XVIII. Como Chardin, Manet cercou o pão amanteigado com coisas para estimular os sentidos, como pêssegos, ameixas, uma faca brilhando, uma caixa preciosa. E no topo do brioche, seguindo a moda nacional, uma flor cheirosa.


"La Brioche" - Jean Siméon Chardin - 1763 - óleo sobre tela - 56 x 47 cm

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Instalação “Many Small Cubes” - Sou Fugimoto


Instalação “Many Small Cubes” -  Sou Fugimoto

O arquiteto japonês Sou Fujimoto criou uma instalação em Paris, nos Jardins des Tuileries composta por cubos de metal suspensos e plantas, para a feira de arte FIAC. Encomendada pela galeria de arte parisiense Philippe Gravier, a instalação é composta pos diversas caixas empilhadas - algumas contendo plantas e árvores de pequeno porte - que estão conectadas em apenas um canto, lado ou borda. Juntas, eles criam uma estrutura com balanço e aberturas aleatórias em uma avenida arborizada no parque Tuileries. Um vazio no centro representa a "sala de estar", com entradas formais em ambos os lados e muitos outros pontos de acesso.

A estrutura pretende representar uma casa "nômade" e servir, em parte, como uma intervenção arquitetônica e, em parte, como uma escultura. "As massas flutuantes criam uma nova experiência do espaço, um ritmo de sombras e luzes piscando, como sob as árvores", disse Fujimoto. "A arquitetura da instalação forma um elemento unificado cujo equilíbrio e estabilidade são cuidadosamente projetados: as posições de cada cubo e de cada árvore participam para a estabilidade geral, trazendo toda a arquitetura mais perto da natureza".Sustentados por uma estrutura de aço, os cubos são feitos de folhas de alumínio anodizado que foram individualmente cortadas à mão para caber no lugar.

Uma pequena torre de andaimes próxima à instalação contem um projetor a partir do qual imagens são projetadas sobre as superfícies dos cubos de um lado da estrutura. Projetado pelo artista de iluminação Patrick Rimoux, estas imagens variam de padrões de cores abstratas a números tipográficos e nuvens em movimento.

A instalação faz parte de uma série de peças que a galeria encomendou a artistas e arquitetos, e que as descrevem como "joias" ou "loucuras" arquitetônicas. São estruturas nômades, removíveis e duráveis, que podem ser inscritas tanto na paisagem artística quanto na ambiental", disse Philippe Gravier.
A instalação é o primeiro trabalho de Fujimoto em Paris. Vem na sequência do projeto popular do arquiteto para a Serpentine Gallery Pavilion, em Londres, no ano passado.

Veja o artigo desse Blog sobre a instalação na Serpentine Gallery:
http://designmuitomais.blogspot.com.br/2013/06/serpentine-gallery-2013.html  


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A história da obra de arte: “Le Pied de Gala” - Salvador Dali - 1974 - com vídeos

“Le Pied de Gala” (painel esquerdo) - Salvador Dali - 1974

A história da obra de arte: “Le Pied de Gala” - Salvador Dali - 1974 - vídeos ao final do artigo

"Le Pied de Gala" foi pintado no final da carreira do artista, em 1973, quando ele estava fascinado pelo fenômeno da estereoscopia, o que levou Dali a pintar duas telas quase idênticas, com pequenas variações de cor e forma, de tal forma que - quando as duas imagens sobrepostas são vistas através de uma lente especial - a ilusão de tridimensionalidade é alcançada.
Dali há muito estava intrigado com a ciência moderna e como ela poderia ser aplicada à sua arte. Ele tinha explorado holografia no início da década, tornando-se o primeiro artista a aproveitar o poder visual do hologramas para as Arte Plásticas. Agora, através de obras estereoscópicas ou estéreo de óptica, tais como "Pé de Gala", Dali conseguiu não apenas um efeito 3-D, mas também domínios de cores que não podem ser produzidas em uma paleta, mas sim através do que poderíamos chamar de mistura óptica.


“Le Pied de Gala” (painel direito) - Salvador Dali - 1974


Aqui vemos o pé de Gala como a principal imagem, que parece emergir de forma tridimensional a partir do trabalho. A pintura de uma estrutura molecular aparece em uma tela em um cavalete em segundo plano.
Embora Gala tivesse cerca de 80 anos quando posou para este trabalho (ela era 10 anos mais velha que Dali), ele gentilmente a retratou com aparência mais jovem, enquanto ela usa o laço preto no cabelo, que ela gostava tanto de usar, e ela tem um jeito brincalhão com ela mesma nesta imagem alegre.
Dali, muitas vezes considerado como imprevisível e explosivo, era na verdade rigorosamente constante em alguns níveis. Um deles era definitivamente sua reverência para com Gala, que considerava a influência mais importante em sua vida. Ela era sua musa durante praticamente toda a sua vida adulta, e ele pintou inúmeros retratos dela. Ele nunca foi o mesmo depois de sua morte, em 1982.


Gala e Salvador Dali em 1954


 Gala Dalí (7 de setembro [OS 26 de agosto] 1894-1810 Junho de 1982), mais conhecida simplesmente como Gala, foi a esposa de, primeiro, Paul Éluard, depois de Salvador Dalí, e uma inspiração para eles e muitos outros escritores e artistas. Gala nasceu Elena Ivanovna Diakonova ,em Kazan, Kazan Governorate, Império Russo, em uma família de intelectuais.

Salvador Dali - "Eu chamo minha esposa: Gala, Galushka, Gradiva. Oliva, pela forma oval do seu rosto e a cor de sua pele. Oliveta, diminutivo de Olive e seus derivados delirantes Oliueta, Oriueta, Buribeta, Buriueteta, Suliueta, Solibubuleta, Oliburibuleta, Ciueta, Liueta. Também a chamo Lionette, porque quando ela fica com raiva, ela ruge como o leão da Metro-Goldwyn-Mayer" 

Assista os vídeos com fotos de outras obras de Gala retratada por Dali e fotos dos dois:



Vídeo com biografia narrada: http://youtu.be/DzAZeLricvo




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