“Composition Allégorique” - Jean Metzinger - 1929
“Composition Allégorique” - Jean Metzinger - 1929 - análise da obra
Com a simplificação de formas construídas e o uso de
componentes associados com o mundo industrializado em uma sociedade cada vez
mais mecanizada. o estilo pós-cubista de Metzinger não necessáriamente se
refere ao passado, mas ele optou por fazê-lo.
Foi a maneira do artista fundir o “transitório” com o “eterno”.
Era a sua maneira, ao fazê-lo, de prestar homenagem aos velhos mestres
(particularmente Ingres, mas também aos artistas do Renascimento).
As técnicas de representação de Metzinger foram efetivamente
transformadas pela industrialização, algo refletindo o brilho dinâmico de “Composição
Allegorique”, como parte de uma reorientação fundamental para um mundo dinâmico
e mutável. A vinculação de formas geométricas elementares com beleza inerente,
e a influência de uma produção industrial crescente foi pragmaticamente
codificada por Jean Metzinger.
A denominação de 'avant-garde' não foi dada apenas aos
fundadores do dadaísmo, purismo, De Stijl, neoplasticismo, Bauhaus, ou ao surrealismo.
Metzinger também foi um inovador.
Jean Metzinger (Nantes, 24 de junho de 1883 - Paris, 3 de
novembro de 1956) foi um pintor francês. Iniciou seus estudos em pintura aos 15
anos. Nessa época, aproximou-se dos trabalhos de Ingres. Aos 17 anos mudou-se
para Paris, onde freqüentou diversas academias, abandonando todas,
insatisfeito. Foi influenciado pelas vanguardas históricas, assim como pelo
Pontilhismo de Seurat e pelo Fauvismo. Por volta de 1910, ao conhecer Picasso e
Braque, tornou-se um pintor cubista. Uma das obras que marcou o início de sua
participação no movimento é Nu Cubista , exposto no Salão de Outono de 1910.
Além de pintor, Metzinger foi um teórico do movimento, tendo publicado vários
artigos. O mais importante foi "Do Cubismo". A partir de 1918, inclinou-se para uma
espécie de classicismo, retornando às origens de sua formação.
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Excelente seu trabalho . Um dos precursores do cubista muito pouco citado nos livros didáticos...uma pena, assim com Gleizer
ResponderExcluirMuito obrigada.
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