Suzanne
Vega & Stacey Kent, Waters of March - Águas de Março
"Águas de Março" é uma famosa canção brasileira do
compositor, músico, arranjador, cantor e maestro Tom Jobim, de 1972.
Posteriormente, Tom Jobim compôs uma versão em língua inglesa, que manteve a
estrutura e a metáfora central do significado da letra.
Sua letra é estruturada em um único verbo (ser), conjugado
na terceira pessoa do singular no presente do indicativo em praticamente todos
os versos, exceto no refrão, transformado em plural ("São as Águas de
Março (...)". Há uma constante alternância entre versos considerados
otimistas e pessimistas. A metáfora central das "Águas de março" é
tomada como imagem da passagem da vida cotidiana, seu moto contínuo, sua
inevitável progressão rumo à morte, como as chuvas do fim de março, que marcam
o final do verão no sudeste do Brasil. A letra aproxima a imagem da
"água" a uma "promessa de vida", símbolo da renovação. A letra e a música operam progressões lentas
e graduais, à maneira das enxurradas. Os efeitos de orquestração chegam a ser
cinematográficos, a partir das relações que estabelecem entre elementos
musicais e imagens do texto.
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