sábado, 27 de setembro de 2014

Desenhos e gravuras de Alberto Giacometti

@GettyImages

Desenhos e gravuras de Alberto Giacometti


Nota atual de 100 francos Suíços frente e verso, em homenagem a Alberto Giacometti 


Alberto Giacometti (1901-1966) nasceu em Borgonovo, Suiça, na fronteira com a Itália. Filho de Giovanni Giacometti, pintor pós-impressionista e descendente de protestantes refugiados da Inquisição. 


Alberto Giacometti - After the Cub Bear Hunt - 1912 - lápis e guache sobre papel



Alberto Giacometti - Mountains and the Lake of Sils - 1914 - lápis e aquarela sobre papel


Quando Giacometti não tinha mais do que dez anos, ele começou a enviar desenhos a lápis e giz de cera para seu padrinho Amiet, a maioria dos quais ele salvou e sobrevivem até hoje. E nos anos que se seguiram, ele começou a experimentar com óleos e naturezas-mortas, muitas vezes usando seus irmãos como modelos. Ele produziu sua primeira pintura aos doze anos.


Alberto Giacometti - Ottilia reading - 1918 - caneta e tinta sobre papel


Alberto Giacometti - Nu de Costas - 1925 - lápis sobre papel


Alberto Giacometti - The Palace at 4 a.m, 1932 - óleo e lápis sobre papelão - 49 x 55 cm


Em 1922 mudou para Paris com seu irmão Diego, seu companheiro ao longo da vida e assistente, para estudar com o escultor Antoine Bourdelle, um associado de Rodin. Foi lá que Giacometti experimentou com o cubismo e o surrealismo e chegou a ser considerado como um dos principais escultores surrealistas. Vivendo em meio à comunidade criativa de Montparnasse, começou a associar-se com os artistas Joan Miró, Max Ernst e Pablo Picasso.


Alberto Giacometti - Self-Portrait Seated - c. 1934 - lápis sobre papel - 31 x 24 cm


Alberto Giacometti - After an Egyptian Sculpture - Head Face on and in Profile - 1937 - caneta e tinta sobre papel


Alberto Giacometti - Abstraction - 1934 - lápis sobre papel


De 1935 a 1940 Giacometti abandonou o Surrealismo e concentrou suas esculturas na cabeça humana, com foco no olhar da pessoa. Isto foi seguido por uma nova e única fase artística em que suas esculturas ficaram estendidas, os membros alongados. Durante a Segunda Guerra Mundial, mudou-se para Genebra, onde conheceu  Annette Arm e em 1946 eles voltaram para Paris, onde se casaram. O casamento parece ter sido bom para Giacometti, porque este próximo período foi um dos seus mais produtivos.


Alberto Giacometti - Head of Jean-Paul Sartre - 1949 - lápis e borracha sobre papel



Alberto Giacometti - Arbre - 1950 - grafite sobre papel - 49.2 x 34.2 cm



Alberto Giacometti - Man Walking in the Studio (Lust 94) - 1951 - litogravura


O estilo de Giacometti continuou a amadurecer e entre 1950 e1960, suas figuras de bronze ficaram maiores e mais complexas. Ele também dedicou mais tempo para retratos, tanto em pintura como em escultura.



Alberto Giacometti - Walking Man - 1951 - caneta e tinta sobre papel


Alberto Giacometti - Three Men Walking II - 1949 - bronze - 76,5 x 33 x 32,4 cm 


Alberto Giacometti - Cabeça - 1954 - crayon e tinta sobre papel


Em 1962, Giacometti recebeu o grande prémio de escultura na Bienal de Veneza, e o prêmio lhe trouxe fama mundial.
Ele é talvez mais lembrado por seu trabalho figurativo, o que ajudou a tornar o motivo da figura humana que sofre, um símbolo popular de trauma pós-guerra.


Alberto Giacometti - Terrace of a Café I, plate 123 for Paris Sans Fin - c. 1958-1965 - litogravura sobre papel



Alberto Giacometti - Dois Personagens e uma Cabeça - c. 1960-1965 - esferográfica azul sobre papel



Alberto Giacometti - Sculptures in the Studio at Stampa - 1965 - técnica mista sobre papel



"Quando faço os meus desenhos ... o caminho traçado pelo meu lápis sobre a folha de papel é, de certa forma, análogo ao gesto de um homem tateando seu caminho na escuridão."



Alberto Giacometti - Nude Laying on a Bed -Annette in the Bedroom, Rue Hippolyte-Maindron - 1953 - lápis e borracha sobre papel



Alberto Giacometti - Annette at the Table at Stampa - lápis sobre papel


Alberto Giacometti em seu estúdio em Paris - 1954 - Foto: Ernst Scheidegger


"Toda a arte do passado surge diante de mim, a arte de todas as épocas e todas as civilizações, tudo se torna simultâneo, como se o espaço tivesse substituído o tempo. Memórias de obras de arte se misturam com memórias afetivas, com meu trabalho, com toda a minha vida." - Alberto Giacometti

Texto escrito e/ou traduzido e/ou adaptado ©Arteeblog - não copie esse artigo sem autorização desse blog, mas compartilhe usando os ícones de compartilhamento para e-mail ou redes sociais.




Nenhum comentário:

Postar um comentário