terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Análise da pintura “My Family” de Joaquin Sorolla

Joaquin Sorolla y Bastida – My Family (Minha Família), 1901 – óleo sobre tela – 185 x 159 cm – Museo Sorolla, Valencia, Espanha


Análise da pintura “My Family” de Joaquin Sorolla


Durante muitas de suas viagens, Sorolla comprava roupas e acessórios para Clotilde, sua esposa, e para suas filhas, muitas vezes tendo em mente roupas que queria mostrar em futuras pinturas. Para Sorolla, sua esposa e filhos eram uma fonte constante de inspiração. Ele os retratou de muitas maneiras. Através de Clotilde. Sorolla refletia a vida familiar e também o mundo elegante da burguesia. Seus retratos de Clotilde também serviam como uma amostra para possíveis encomendas.

Embora o retrato formal não fosse o gênero de preferência de Sorolla, porque tendia a restringir sua criatividade e porque ele preferia pintar temas ao ar livre, a aceitação de encomendas de retratos se revelou rentável e a representação de sua família era irresistível. Às vezes, ele se rendia a influência de Diego Velázquez, como em “Minha Família”, uma referência a “Las Meninas” de Velázquez, onde agrupou sua esposa e filhos em primeiro plano, e se retratou refletido em um espelho.


Diego Velazquez – Las Meninas, 1656 – óleo sobre tela – 276 x 318 cm - Museo del Prado, Madrid, Spain

Esse blog possui um artigo sobre a pintura “Las Meninas” de Diego Velázquez. Clique sobre o link abaixo para ver:



Joaquín Sorolla y Bastida (Valencia, Espanha, 27 de fevereiro de 1863 - 10 de agosto de 1923) foi um pintor que se destacou na pintura de retratos, paisagens e obras monumentais de temas sociais e históricos. Suas obras mais típicas são caracterizadas por uma representação hábil do povo e da paisagem sob o sol brilhante de sua terra natal e água ensolarada. Ele começou a estudar arte aos 9 anos, e aos dezoito anos se mudou para Madrid, onde estudou vigorosamente as pinturas dos grandes mestres no Museo del Prado. Depois viajou para Roma e Paris para mais estudos. Em 1888, Sorolla retornou à Valência para se casar com Clotilde García del Castillo, que ele conheceu em 1879, enquanto trabalhava no estúdio de seu pai. Eles tiveram três filhos: Maria, Joaquín e Elena. Em 1890, eles se mudaram para Madri e, na década seguinte, Sorolla se concentrou principalmente sobre a produção de grandes telas de temas mitológicos, históricos e sociais, para exposição em salões e exposições internacionais em Madri, Paris, Veneza, Munique, Berlim e Chicago.

Ele logo ganhou fama e se tornou o chefe reconhecido da moderna escola espanhola de pintura. Seu retrato “O Retorno da Pesca” de 1894, foi muito admirado no Salon de Paris e foi adquirido pelo governo francês para o Musée du Luxembourg. Sorolla ganhou uma medalha de honra na Exposição Universal de Paris de 1900 e foi nomeado como Cavaleiro da Legião de Honra. Nos anos seguintes, Sorolla foi homenageado como um membro das Academias de Belas Artes de Paris, Lisboa e Valência, e como um Filho Favorito de Valência. Ele visitou os Estados Unidos duas vezes e pintou 14 magníficos murais (As Províncias da Espanha), instalados até hoje no edifício da Hispanic Society of America em Manhattan, New York.

Esse blog possui mais um artigo sobre Joaquin Sorolla. Clique sobre o link abaixo para ver:



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