terça-feira, 18 de novembro de 2014

A história da obra de arte: "Portrait of M. Félix Fénéon" - Paul Signac

Paul Signac – (Opus 217. Against the Enamel of a Background Rhythmic with Beats and Angles, Tones, and Tints) Portrait of M. Félix Fénéon in 1890 – 1890 – óleo sobre tela - 73.5 x 92.5 cm – MoMA (Museum of Modern Art - New York)

A história da obra de arte: "Portrait of M. Félix Fénéon" - Paul Signac

Felix Fénéon era um negociante de arte, colecionador, curador, ativista político, crítico e amigo de Signac que compartilhava interesses do artista em ciência e gravuras japonesas.

Nesta pintura Signac retrata esta personalidade não convencional e enigmática com seu cavanhaque característico, segurando uma cartola e uma bengala em uma mão e uma flor na outra. Combinando figuração e abstração, ele coloca o perfil estático de Fénéon contra um fundo rodopiante - uma representação caleidoscópica da recentemente publicada roda de cores do teorista ótico Charles Henry. Uma brincadeira semelhante é a base do excessivamente longo título, possivelmente, uma sátira sobre terminologia científica.

"Uma combinação de figuração e abstração com pontilhismo. O fundo parece um caleidoscópio, algo meio psicodélico, mas pintado em 1890!!!" - observação da autora desse blog, Betty Sahm Diesendruck 


Félix Fénéon

Paul Signac (Paris, 11 de Novembro de 1863 — 15 de Agosto de 1935) foi um dos desenvolvedores do pontilhismo, colaborando para a técnica obter apelo popular. Signac, de espírito libertário era simpatizante da filosofia anarquista. Filho único de um comerciante (estofador), pode ser considerado um pintor autodidata. Foi Georges Seurat que ensinou a Paul Signac a técnica do Pontilhismo, tendo estes dois artistas sido os principais impulsionadores do chamado Movimento do Divisionismo, também designado por Neo-Impressionismo ou Pontilhismo. Signac pertenceu também ao grupo de artistas designado por Grupo dos XX. 


Paul Signac - 1923

A maioria das pinturas de Signac representam a costa francesa, com locais como Gênova, Florença e Nápoles. Como amante que era de barcos, possuiu ao longo da sua vida cerca de 30 barcos. Isso permitiu-lhe fazer diversas viagens que o inspiraram no uso de novos tons, porque a claridade das paisagens é diferente de região para região. Signac fez aquarelas, óleos, litografias e desenhos com caneta e tinta. A cor e a fluidez da obra de Signac é vital para a sua composição, e sua obra influenciou muito a geração seguinte da arte, o fauvismo. Depois de 1900, Signac começou a experimentar o uso de mosaicos de cores, manchas muito maiores do que o seu antigo pontilhismo.
Dois de seus amigos eram o jornalista Felix Fénéon e o cientista e matemático Charles Henry, ambos interessados em Neo-Impressionismo publicaram as suas opiniões sobre a teoria da cor. 

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